A fraude de identidade é umas das farsas que mais ocorrem no setor de serviços financeiros e de telecomunicações, de acordo com dados da Communications Fraud Control Association (CFCA), fundada em 1985 por representantes da AT&T, ITT, MCI, Network One, Satellite Business Systems e Sprint.
Segundo o artigo 307 do Código Penal Brasileiro, esse tipo de crime acontece quando um indivíduo se atribui ou atribui à terceiro falsa identidade para obter vantagem em proveito próprio ou alheio. A pena prevista é detenção de seis meses a dois anos de prisão, ou multa de R$ 2.031,72, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.
À medida que os serviços financeiros oferecidos pelo setor bancário crescem, as fraudes tornam-se mais recorrentes. Em 2016, mais de 1,6 milhões de pessoas foram vítimas da fraude de identidade, sendo 35,5% no setor de telefonia e 29,3% em bancos e financeiras (Serasa Experian).
Com o intuito de facilitar a vida de seus clientes, as instituições financeiras migraram grande parte de seus serviços para o mundo online. Entretanto, pesquisa realizada pela Kaspersky Lab diz que 24% delas, em todo o mundo, ainda encontram dificuldades em identificar seus usuários.
Com o crescimento de tais atividades, os consumidores tornam-se vítimas de fraudes financeiras e passam a ser um importante ponto de entrada para ataques nos canais digitais dos bancos. Para se ter uma ideia, em 2016, 30% desse segmento no mercado financeiro sofreram algum tipo de prejuízo.
Conheça as soluções utilizadas pelo mercado financeiro para combater a fraude de identidade
Tendo em vista esse cenário, os bancos, principalmente digitais, carecem de tecnologias que garantam sua seguridade e a de seus clientes. Já existem no mercado diversos mecanismos de proteção contra a fraude de identidade – entre eles, o emprego de múltiplas camadas de segurança.
Como apenas a utilização da senha é insuficiente, outros meios de prevenção têm sido explorados pelo mercado. Exemplos disso são a criptografia de dados e a biometria.
Embora resolva uma parte do problema, a utilização de múltiplas camadas de segurança não permite a agilidade e praticidade do processo de validação de identidade. Então, apresentaremos três tendências que também facilitam para que todo esse procedimento seja feito de maneira rápida e eficiente.
O que você vai conferir:
Tecnologia OCR (Optical Character Recognition)
Nada mais é do que a leitura automatizada de documentos. O OCR converte em texto as informações contidas em uma imagem, tornando possível o reconhecimento de cada caractere, e validando as palavras por meio de checagens em bases alimentadas por inteligência artificial. Dessa forma, o OCR faz com que a confirmação de identidade seja tão fácil como tirar a foto de um documento.
Face Match
O face match é a identificação do usuário por meio do reconhecimento facial. O processo é simples e fácil, mediante a comparação da foto tirada no momento do cadastro com a foto usada no documento, é possível realizar a confirmação da identidade do usuário, diminuindo, assim, os riscos de fraude.
Background Check
Permite checar todas as informações do usuário, como dívidas, procedimentos legais e antecedentes criminais. Uma maneira automatizada de você conhecer melhor seus clientes e fornecedores.
As RegTechs, startups que desenvolvem soluções para mitigar riscos e ajudar empresas a cumprirem exigências de compliance, têm desenvolvido soluções como as mencionadas acima para combater a fraude de identidade no país.
Saiba mais sobre como as RegTechs estão facilitando e gerando mais segurança no processo de cadastramento de novos usuários. E, para entender como as soluções da idwall fortalecem as estratégias de onboarding e validação de identidade da sua empresa, entre em contato com nossos especialistas pelo formulário abaixo!