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Como definir o nível de risco do seu cliente?

Estabelecer o nível de risco durante a aquisição de um novo cliente, parceiro ou fornecedor tornou-se um procedimento fundamental para que as empresas avaliem potenciais danos ao seu negócio. 


Afinal, realizar uma análise prévia evita prejuízos materiais e danos à reputação, além de auxiliar as organizações a estarem em compliance com as leis específicas de seus segmentos, atendendo a cenários regulatórios cada vez mais complexos.

E não apenas isso – as empresas sentem também uma forte necessidade em estabelecer processos de análise de risco que acompanhem a rápida evolução das fraudes e tecnologias, utilizando para isso ferramentas que são praticamente imperceptíveis para o usuário e permitindo um onboarding imediato.

Existem diversas medidas preventivas que ajudam a definir o nível de risco de uma nova conexão comercial, evitando perdas que podem chegar a valores astronômicos e possibilitando a adoção de mecanismos de monitoramento e controle adequados. 

Primeiramente, é necessário identificar quais são as ameaças existentes – essa etapa pode ser feita com a ajuda de um roteiro de questionamentos, considerando aspectos como o produto ou serviço contratado, a região geográfica onde o seu cliente, parceiro ou fornecedor está localizado, além do seu histórico criminal e de movimentações financeiras. 

A partir dessa categorização, é mais fácil estabelecer as perguntas que devem ser respondidas, e que variam de acordo com cada modelo de negócio. Alguns dos questionamentos que podem ser feitos para traçar um perfil de risco são: 

  • O cliente/parceiro possui garantias de crédito? 
  • Ele detém algum tipo de patrimônio? Se sim, em qual valor está avaliado?
  • Qual é a origem do seu patrimônio? 
  • É uma Pessoa Exposta Politicamente ou está presente em listas de sanções? 
  • Possui sentimentos negativos na mídia
  • Qual o seu histórico transacional – nacional e internacional? 
  • É residente em um país estável politicamente? 
  • Seu país de residência está mais vulnerável ao crime organizado, corrupção e lavagem de dinheiro?  
  • Qual o histórico de trabalho e estudo do fornecedor? 
  • O fornecedor possui antecedentes criminais?
  • Seu fornecedor possui certificações que o tornam apto a exercer a função para a qual se cadastrou? 
  • O seu parceiro possui registro na Junta Comercial? 
  • Ele possui algum débito registrado em seu nome ou multas trabalhistas? 
  • É réu em algum processo? 

Medidas para mitigar o risco no seu negócio

Identificados o riscos e traçado o perfil, existem algumas medidas que o seu negócio pode tomar para mitigar as ameaças:

  • Realize uma coleta de dados minuciosa e estruturada, que possibilite a criação de um perfil de risco detalhado do seu cliente, fornecedor ou parceiro; 
  • Faça verificações e validações de identidade – cheque informações como nome e data de nascimento, nome dos pais, analise a veracidade de documentos como RG e carteira de motorista, além de dados biométricos. Repita esses procedimentos sempre que necessário; 
  • Conduza um background check. Por meio dele, é possível cruzar informações com os dados disponíveis no documento, chegando a registros de multas, débitos e crimes que possam afetar a saúde financeira da sua empresa; 
  • Monitoramento constante! Isso se aplica também às movimentações financeiras do seu cliente ou parceiro, além de seus registros criminais; 
  • Autentique a identidade constantemente, a fim de garantir que a pessoa com acesso aos seus serviços ou produtos é a mesma que realizou o cadastro; 
  • Armazene os dados de forma segura. Além disso, oriente seus colaboradores como forma de prevenir que pessoas não-autorizadas tenham acesso a qualquer tipo de informação sobre o seu negócio; 
  • Uma forma de garantir maior proteção, especialmente em modelos de negócio que possuem maior incidência ao risco, é oferecer acesso limitado às features do produto enquanto um processo de checagem de identidade mais detalhado é realizado. 

Monitoramento constante é essencial para o processo de análise de risco

Muitas empresas acreditam ser suficiente realizar os procedimentos acima apenas no início de uma relação comercial – na verdade, existem diversos momentos-chave durante o ciclo de vida do cliente em que eles devem ser conduzidos. 

É importante sim fazer uma primeira identificação no momento em que a sua empresa estabelecer uma nova conexão comercial, porém, ela deve ser repetida em casos onde exista a suspeita de crimes financeiros ou quaisquer outros tipos de infração. 

Os processos de verificação e validação de identidade também devem ser repetidos em casos onde haja dúvidas sobre a veracidade dos documentos apresentados ou em que as informações apresentadas sejam inadequadas. Outra situação que merece atenção para uma nova checagem é a mudança nos padrões de consumo ou transações financeiras do seu cliente ou parceiro. 

Para realizar esse monitoramento e controle constantes, ajudando a traçar um nível de risco acurado, é importante ter auxílio de tecnologias que sejam frequentemente atualizadas e permitam a validação automática de identidade. A idwall pode ajudar a proteger a sua empresa e garantir um processo de cadastro sem ficção para o seu usuário, preencha o formulário abaixo para entrar em contato com nossos especialistas: