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Fraudes na internet usam informação sobre coronavírus para enganar os usuários

Enquanto todos buscam informações atualizadas e confiáveis sobre a pandemia de coronavírus e da doença COVID-19 no Brasil e no mundo, fraudadores fazem proveito do tema para roubar dados de usuários na internet.

Tais ações vêm ocorrendo desde o início de 2020, mas se intensificam conforme o número de casos aumenta. Em aplicativos e programas com mapas, gráficos e notícias sobre o coronavírus, os fraudadores pedem senhas, dados pessoais, e-mails e outras informações que são roubadas e utilizadas para fins não-idôneos, como fraude de identidade, chantagens e envio de malware.

Aplicativos maliciosos podem exigir pagamento em bitcoin

Um dos principais casos de golpes aproveitando-se do coronavírus é o aplicativo “COVID-19 Tracker”, que aparentemente disponibiliza informações e estatísticas atualizadas em tempo real sobre a pandemia. Porém, o app na verdade bloqueia o smartphone de quem acessá-lo e, para liberar o uso do aparelho, os hackers exigem o pagamento do equivalente a US$ 100 em bitcoin.

O alto interesse e necessidade por essas informações faz com que muitas pessoas não percebam que se trata de uma tentativa de fraude — muitos dos dados disponibilizados nesses espaços sobre o coronavírus são verídicos, como um mapa de contágio organizado pela Universidade Johns Hopkins. Porém, enquanto a fonte oficial apresenta seus dados em um site online, o mapa que visa a fraude é um programa de computador.

Fraudadores também se disfarçam de sites conhecidos

Outra forma de realizar fraudes e roubos de dados nesse período de pandemia é disfarçando sites fraudadores como se fossem de serviços de streaming, plataformas de educação online etc.

Muitas empresas estão realizando promoções, oferecendo conteúdos gratuitamente e liberando acessos como forma de contribuir para o isolamento social da população. Sendo assim, os fraudadores criam sites falsos com o nome de serviços conhecidos, como a Netflix, e dessa forma roubam os dados dos usuários que se cadastram.

No Reino Unido, ataques direcionados atingem o mercado

O Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido enviou um alerta sobre hackers agindo por meio de emails direcionados especificamente para empresas e profissionais de setores como financeiro, varejo, transporte público e transportes de cargas.

Para esses alvos, foram enviados emails com supostas instruções de prevenção, mas que na verdade continham malwares. Por causa do conteúdo das mensagens e do fato de que muitas empresas e órgãos oficiais estão realmente enviando comunicações sobre a COVID-19, esses emails fraudulentos tornam-se mais convincentes e fazem mais vítimas.

É um fenômeno similar ao que acontece na Black Friday, por exemplo, época em que os fraudadores se aproveitam do grande volume de compras online e de promoções para roubar dados e fazer compras com informações de outras pessoas.

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