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Mais de 50 mil tentativas de fraudes em 2021 com documentos de pessoas mortas

by Gabriel Duque

As atividades fraudulentas em relação a documentos e identidades se tornam cada vez mais eficientes, sofisticadas e usam dos mais diversos artifícios para burlar as medidas de segurança vigentes, causando prejuízos para as pessoas e também para as empresas. Em 2021, uma prática que se intensificou foi a utilização de documentos de pessoas mortas.

Segundo um estudo conduzido pela proScore, foram registradas mais de 58 mil tentativas de fraudes, usando documentação ou informação de pessoas falecidas, somente no primeiro semestre do ano passado.

Neste caso, os golpistas costumam utilizar os documentos de pessoas mortas com uma série de finalidades, como por exemplo:

  • Tentativa de compras;
  • Realização de empréstimos;
  • Habilitação de número de celular;
  • Abertura de contas em instituições financeiras;
  • Saque de FGTS;
  • Obtenção de benefícios sociais.

Ou seja, na prática, esse tipo de fraude é detectada tanto nas empresas privadas, como no setor público, afetando recentemente inclusive o pagamento do auxílio emergencial para pessoas impactadas com a crise da Covid-19. Para se ter uma ideia, de acordo com um balanço de fiscalização realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mais de 60 mil beneficiários que receberam pelo menos uma parcela do auxílio já haviam morrido.

Leia também: Tentativas de fraude ocorrem a cada 8 segundos, diz pesquisa

Cenário de ataques cibernéticos

Aliado a isso, não podemos esquecer o contexto de ciberataques e violações de dados, que ocorrem com certa frequência no Brasil. Em janeiro de 2021, por exemplo, houve um megavazamento de 223 milhões de CPFs de pessoas, que também expôs dados de pessoas falecidas. 

Sem contar também que estão em crescimento substancial o número de ataques de phishing, em que os golpistas roubam dados por meio de links enviados por e-mail, SMS e outros canais, e as ocorrências de ransomware, em que os fraudadores bloqueiam sistemas de empresas e pedem resgates para devolver o acesso sem vazar informações.

Leia também: Custo das fraudes: 4 impactos não tão óbvios para os negócios

Como prevenir o uso de documentos de pessoas mortas?

Todo este cenário é muito preocupante e as organizações precisam ficar atentas para evitar que sejam vítimas de fraudes com documentos de pessoas mortas.

Afinal, caso os golpes se consolidem e os criminosos consigam comprar produtos, receber pagamentos ou sacar dinheiro, será muito complicado recuperar mercadorias ou reaver valores de empréstimo, por exemplo.

Então, para se proteger contra esse tipo de fraude, reduzindo o risco de que os fraudadores insiram documentos de pessoas mortas na sua empresa, é importante adotar processos e tecnologias na sua operação.

Com sistemas de verificação de documentos e da identidade da pessoa, é possível minimizar esses riscos de fraudes, detectando irregularidades ou tentativas de golpes, de forma preventiva.

Assim, sua empresa não só pode, como deve, contar com soluções antifraude, com ferramentas para: validação de dados, autenticação de usuários, consultas a bancos de dados, e comprovação de autenticidade dos documentos.

Validação de dados

A tecnologia de reconhecimento ótico de caracteres (OCR) é capaz de identificar os textos da imagem enviada pelos usuários, convertendo-a em algoritmos que serão lidos e armazenados por software. Nesse caso, o sistema faz a leitura da foto do documento, de forma automatizada, evitando que o usuário preencha alguma informação errada no seu cadastro e identificando rapidamente possíveis inconsistências.

Autenticação de usuários

Aqui, por meio de biometria facial ou vídeos rápidos do usuários, é possível detectar a imagem do rosto e conferir se é a mesma pessoa do documento anteriormente cadastrado na sua empresa. Com essa solução, sua organização pode barrar muitas atividades fraudulentas em potencial, como no caso do uso de documentos de pessoas mortas. Uma vez que a tecnologia vai identificar que as imagens não correspondem. 

Consultas a bancos de dados

Independentemente do segmento de atuação do seu negócio, uma forma de melhorar a validação dos novos usuários, sejam eles colaboradores, fornecedores ou clientes, é por meio de pesquisas e consultas a bancos de dados. Assim, é possível checar se as informações são verídicas e se a pessoa não tem pendências junto à Receita Federal e à Justiça, se tem dívidas, entre outros aspectos.

Com o processo de BGC (Background Check), você tem uma ampla gama de possibilidades para consultar os seus usuários. Neste recurso, novamente, as empresas podem pegar no ato documentos que já foram invalidados nos órgãos públicos por serem de pessoas mortas, evitando a fraude.

Comprovação de autenticidade dos documentos

Por fim, nada melhor do que ter serviços de documentoscopia para colocar em prática as técnicas adequadas a fim de identificar se um documento é verídico ou não, e se existe alguma indicação de que foi fraudado. Vale lembrar que, muitas vezes, os golpistas aproveitam os documentos de pessoas mortas e fazem cópias, adulterando alguns dados para que as informações não sejam detectadas nas bases cadastrais de órgãos públicos.

Leia também: Mapeamento de perfil de fraudador: o que é e como fazer?

Além de mitigar os riscos de fraudes com documentos de pessoas mortas, essas ferramentas ajudam a proporcionar mais benefícios para as empresas, como:

  • Identificar os diversos tipos de fraudes com agilidade;
  • Evitar transações com dados ilícitos;
  • Reduzir custos com potenciais prejuízos financeiros das fraudes;
  • Otimizar o trabalho da equipe na análise de documentos e aprovações;
  • Aumentar a segurança da empresa e também dos usuários;
  • Melhorar a experiência do cliente no processo de cadastro.

Para te auxiliar neste cenário, conte com a idwall, empresa especializada em soluções de prevenção a fraudes, compliance e gestão de riscos. Temos todos os recursos que a sua empresa precisa. Ficou interessado? Preencha o formulário abaixo para entrar em contato com o nosso time: 

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