Skip to content Skip to footer

Como evitar fraudes de identidade no onboarding de usuários

O cenário de crise econômica, que diversos países estão vivendo nos últimos meses, cria o ambiente perfeito para a ação de criminosos. A população está fragilizada e utilizando mais os meios digitais para se comunicar, fazer compras, transações bancárias etc. Isso torna cada vez mais difícil que as instituições financeiras consigam evitar fraudes de identidade.

Durante a pandemia, as tentativas de golpes envolvendo bancos aumentaram 70%. Diante desse contexto, o que as empresas, principalmente as instituições financeiras, podem fazer para evitar fraudes de identidade no processo de onboarding? Além de evitar que criminosos utilizem o sistema bancário e apliquem golpes nos brasileiros?

Neste artigo, você vai conferir algumas formas de tornar o seu onboarding mais seguro e eficiente. Confira!

4 formas de evitar fraudes de identidade no processo de onboarding de novos clientes

Desde que a Resolução Nº 4.480, de 25 de abril de 2016 entrou em vigor, o Conselho Monetário Nacional passou a permitir que as instituições financeiras, como bancos e fintechs, fizessem a abertura e o encerramento de contas de depósito pela internet.

Com isso, as instituições conseguiram reduzir a burocracia em seus processos, pois a Resolução eliminou a necessidade de fazer a conferẽncia manual de diversos documentos, exigidos na abertura de contas. Além disso, tornou a vida dos brasileiros mais fácil, já que não é mais necessário ir até o banco para resolver essas e outras questões.

O volume de dados exigidos no processo de abertura de contas também sofreu uma redução. Os bancos passaram a exigir menos informações dos clientes. Porém, isso fez com que novos golpes surgissem a cada minuto. Assim, os bancos tiveram que lidar com diferentes tipos de fraudes, principalmente de identidade.

Veja a seguir, como evitar fraudes de identidade no cadastro de novos clientes. 

Tenha um processo de Know Your Customer (KYC) bem estruturado

KYC é um processo obrigatório por lei, utilizado pelas instituições financeiras para avaliar e identificar os riscos que um cliente pode oferecer. Por meio desse processo, a organização consegue avaliar os fatores que podem causar prejuízos, tanto financeiros, quanto legais, em um novo cadastro.

Um processo de KYC bem estruturado é aquele que consulta diferentes fontes de dados para validar as informações dos clientes. Ou seja, pesquisas em bancos de dados da Receita Federal, justiça, órgãos de combate e prevenção à lavagem de dinheiro e até organizações internacionais devem fazer parte do processo de consulta. 

Além de validar os dados dos usuários, o KYC atua de forma alinhada com as políticas de compliance da empresa. 

Invista na validação de identidade automatizada

O Brasil está entre os países que mais sofrem com fraudes de identidade. Isso se deve, principalmente, à descentralização dos dados. Uma única pessoa tem mais de um documento para objetivos diversos e os bancos de dados não conversam entre si. 

Por isso, verificar as informações de um cidadão e confirmar que a pessoa realmente é quem diz ser é um desafio. Principalmente se for feita de forma manual. São muitos bancos de dados que precisam ser consultados. Ou seja, um processo que impacta na produtividade da instituição e na vida do cliente, que vai ter que esperar até que a verificação seja feita. Além disso, o processo manual não é tão seguro.

Uma solução automatizada verifica as informações em múltiplos bancos de dados de uma só vez e retorna com os resultados rapidamente. Como a consulta é feita em diversas fontes, o próprio sistema informa em caso de inconsistências ou divergências de informações. Com isso, a chance de erro é menor e o processo oferece maior segurança.

Mantenha as informações sobre os clientes sempre atualizadas

A validação de identidade e a confirmação de dados dos usuários é uma etapa inicial, fundamental para o cadastro de novos clientes. No entanto, depois de um tempo o cliente cadastrado pode se envolver em algum processo, sofrer alguma irregularidade no CPF, ter seus dados expostos etc. 

Ou seja, situações que podem colocar a instituição e sua imagem em risco, por isso a atualização de dados deve ser uma estratégia contínua em toda empresa. Defina prazos para que os cadastros dos clientes passem por uma revalidação. Faça uma varredura em todos os bancos de dados para se certificar de que está tudo certo com as informações enviadas por seus clientes.

Use a biometria no reconhecimento facial e validação de vida

O sistema biométrico é uma método complementar ao processo de verificação de identidade. Por meio da biometria, a instituição consegue confirmar que a pessoa que está solicitando a abertura de conta, por exemplo, é quem ela diz ser. 

Por outro lado, a biometria também pode ser fraudada. Existem diversos casos em que o fraudador utiliza o documento de outra pessoa e fotos de sua rede social para fazer a validação. A solução para evitar fraudes de identidade é investir em uma automação conhecida como prova de vida.

Durante o cadastro, o cliente faz um vídeo de poucos segundos para confirmar que quem está fazendo a solicitação é uma pessoa – a dona dos documentos. Assim, juntamente com a validação da biometria facial, o sistema impede que uma imagem seja usada no processo de cadastro.

A idwall conta com soluções que auxiliam as instituições financeiras em todo o processo de onboarding de usuários. Assim, as empresas conseguem evitar fraudes de identidade, ter um processo mais eficiente e seguro. Preencha o formulário abaixo para entrar em contato com o nosso time e conheça as soluções que vão ajudar a sua instituição.