O setor financeiro vem sendo balançado pelo surgimento de startups de serviços financeiros, que estão inovando modelos de negócios tradicionais.
São empresas baseadas no ganho de eficiência, com o menor custo possível para o usuário e uma estrutura enxuta.
Enquanto players tradicionais têm dificuldade em inovar rapidamente, as fintechs tem ganhado cada vez mais espaço em diversos setores, como pagamento, crédito, criptomoedas e funding.
Compliance com Tech
As RegTechs são empresas que atuam no setor de compliance e regulação. Elas traduzem normas regulamentadoras, geralmente complexas, em uma API simplificada. Dessa forma, facilitam processos de compliance, mantendo tanto o risco como os recursos humanos baixos.
Esses processos utilizam tecnologias como machine learning, biometria e OCR, que ajudam a garantir o compliance com menos recursos e em menor tempo.
Assim, as fintechs podem credenciar 95% de seus clientes de forma automática. Além disso, elas podem dedicar seus limitados recursos humanos aos 5% de clientes que necessitam de revisão manual.
Com a automatização de procedimentos de credenciamento e validação de identidade, as RegTechs ajudam a eliminar o impasse entre acesso e segurança. Dessa forma, resolvem uma das maiores dores dos serviços financeiros.
Elas também permitem gerenciar o ônus dos processos de compliance, diminuindo o risco, e deixando as fintechs livres para continuar oferecendo soluções inovadoras e digitais ao mundo financeiro.
Como as RegTechs inovam o mercado e mitigam riscos
Desde o crash financeiro de 2008, os serviços financeiros têm enfrentado regulação constante. E, conforme o ônus de compliance aumenta, os times dedicados exclusivamente à observância de normas regulatórias também cresce.
Apesar das novas abordagens adotadas pelas fintechs, os mesmos problemas continuam sendo obstáculos. Como toda empresa do setor bancário, fintechs também são submetidas às diversas regulações dos órgãos competentes, como o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), por exemplo.
No Brasil, os órgãos de controle vêm criando regulações específicas para as startups de tecnologia que atuam no setor financeiro. Recentemente, o Banco Central abriu consulta para regular as operações no setor de crédito, como a empresa Nubank, por exemplo.
A CVM possui um núcleo especializado para acompanhamento de inovações tecnológicas no mercado de capitais. O Conselho Monetário Nacional também possui normas específicas sobre abertura e fechamento de contas exclusivamente pela internet.
O grande desafio dos órgãos regulatórios é atuar de forma a não desincentivar inovações – mas, ao mesmo tempo, zelar pela segurança, estabilidade e solidez do sistema.
A simplificação dos serviços financeiros oferecidos pelas fintechs não pode ser sinônimo de afrouxamento dos controles internos, pelo contrário.
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