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O que é análise de risco e qual a sua importância?

Qualquer tomada de decisão envolve inúmeros fatores. Entre eles, está a análise de risco – momento corriqueiro nas organizações, que devem considerar todos os elementos antes da implementação de uma nova medida ou processo. 

Por isso, é essencial entender o que é a análise de risco e implantar esse procedimento em todas as atividades do negócio.

Neste artigo, vamos abordar a importância dessa análise, suas vantagens e quais os passos para implementá-la dentro de sua empresa. Para saber mais sobre esse processo, continue a leitura.

O que é análise de risco?

Basicamente, a análise de risco é o processo de identificação e avaliação de possíveis problemas que podem impactar negativamente o negócio. Seu principal objetivo é ajudar as organizações a evitar ou mitigar os riscos. 

Neste sentido, essa verificação deve contemplar tanto a análise dos riscos envolvendo os colaboradores e gestores da empresa, quanto dos parceiros, fornecedores, clientes e demais stakeholders da organização.

Afinal, qualquer ação de uma pessoa participante dos processos da sua companhia pode gerar impactos (positivos ou negativos). Para tanto, é preciso conhecer, de forma detalhada, o perfil de todos esses indivíduos, a fim de se prevenir de potenciais perigos.

Leia também: Como definir o nível de risco do seu cliente?

Quais tipos de riscos sua empresa pode enfrentar?

Antes de entender o que é análise de risco mais a fundo, você deve saber o que são os riscos e ameaças.

Existem diversos tipos de riscos que os negócios estão suscetíveis. Entre eles, podemos destacar 5 mais comuns:

Riscos estratégicos

Os riscos estratégicos se referem ao posicionamento da empresa em relação ao produto ou serviço, estratégias de mercado, concorrentes e afins, e quais fatores podem afetar cada um desses aspectos, principalmente no médio e longo prazo.

Por exemplo: o mercado pode sofrer oscilações de acordo com o cenário político, o panorama macroeconômico, as inovações tecnológicas e a introdução de novas legislações e regulamentações, como as obrigações para a Prevenção à Lavagem de Dinheiro e a Lei Geral de Proteção de Dados.

Para não sofrer nenhum problema, as organizações devem ser capazes de se adaptar rapidamente a estas situações e tomar decisões ágeis. O que reduz os riscos dessas mudanças e garante maior competitividade.

Riscos financeiros

Trata-se de riscos que afetam diretamente o fluxo de caixa e a lucratividade do negócio, podendo prejudicar até a saúde financeira da organização. Normalmente, é possível destacar aqui o risco de endividamento, quando a empresa sofre com inadimplência e/ou problemas de planejamento financeiro, assim como os riscos em negociações de compra e venda de insumos e produtos, sejam nacionais ou transações internacionais.

Riscos operacionais

Os riscos operacionais são aqueles atrelados aos processos que podem render altas perdas para a empresa, como por exemplo, falhas operacionais e problemas de maquinário em indústrias, perda de documentos importantes, falhas de segurança, fraudes e outras.

Ou seja, são as diversas questões que podem impactar as rotinas empresariais, afetando metas, produção e resultados.

Saiba mais:
Risco operacional: o que é e quais são os tipos?
Gerenciamento de risco operacional: o que é e como estruturar?

Riscos de conformidade

A conformidade, também conhecida como compliance, se refere ao cumprimento de todas as leis e normas pertinentes ao seu negócio e setor de atuação. No caso de não seguir tais legislações, a empresa pode sofrer punições, como multas do governo, e ter que arcar com responsabilidades legais. 

Isso sem falar em possíveis prejuízos para a imagem da marca, ao ser associada a práticas de não conformidade regulatória.

Veja também:
Compliance: entenda os custos de não estar em conformidade
G de ESG: qual a importância da gestão de compliance e riscos?

Riscos cibernéticos

As ameaças cibernéticas não param de crescer com novos vazamentos de dados a cada dia. Portanto, este é um dos principais riscos com que as empresas devem se preocupar hoje em dia. Um estudo da Allianz, inclusive, constatou que tais incidentes estão no top 1 dos focos dos gestores.

Afinal, cada ciberataque concretizado pode gerar milhões em perdas financeiras para as organizações. Sem falar nas multas da LGPD e nos impactos de imagem. 

Vale destacar que, segundo pesquisa divulgada pela PwC, 49% das companhias no mundo sofreram algum tipo de fraude ou crime econômico entre 2016 e 2018. O que mostra o grande impacto dos riscos para os negócios.

Para que serve a análise de risco?

Com todo cenário de inúmeras ameaças presentes no dia a dia das empresas, é fundamental pensar em como mitigá-los. Para isso, as organizações fazem uso da análise de risco. Por meio dela, é possível:

  • Antecipar e reduzir o efeito de resultados nocivos de eventos adversos;
  • Analisar se os riscos são compensados pelos benefícios;
  • Desenvolver um plano de contingência, com o planeamento das respostas e tomadas de decisões, caso haja falhas. Assim, fica mais fácil também realizar a gestão de riscos de acordo com os diferentes níveis de urgência e prioridade;
  • Identificar o impacto e preparar-se para mudanças, como a probabilidade de novos concorrentes entrarem no mercado ou mudanças na política regulatória do governo.

Conheça 5 benefícios da análise de risco

Como vimos, para aumentar a competitividade e os resultados do negócio, as organizações devem entender os riscos associados aos seus processos, estratégias, finanças, sistemas, tecnologias e regulamentações. 

Assim, é possível proteger, de maneira eficaz e eficiente, seus ativos e informações, reduzindo os impactos e prejuízos financeiros associados. 

Ou seja, na prática, a análise de risco promove uma série de benefícios, podendo auxiliar as organizações a:

  • Identificar, classificar e comparar o impacto geral dos riscos em aspectos financeiros e organizacionais;
  • Identificar lacunas de segurança e determinar as próximas etapas para eliminar os pontos fracos;
  • Aprimorar os processos de comunicação e tomada de decisão relacionados à segurança da informação;
  • Melhorar políticas e procedimentos de segurança e desenvolver métodos econômicos de implementar tais processos;
  • Implementar controles de segurança para mitigar os riscos.
  • Além de mitigar os riscos, a análise também possibilita um alto conhecimento dos processos da empresa, permitindo que se entenda ainda mais a sua instituição, buscando sempre a melhoria e o sucesso das operações. 

Quando bem feito, esse procedimento pode ser uma importante ferramenta no gerenciamento de custos associados a riscos e nos processos de tomada de decisões. Sua implementação dentro das empresas tem sido cada vez mais comum e essencial.

É importante lembrar também que a análise de risco é uma etapa dentro de programas de compliance para garantir que toda a empresa esteja verificada, treinada e monitorada para cumprir com as regras e evitar os mais variados riscos.

Como funciona a análise de risco e quais são as etapas envolvidas?

Agora, como fazer uma análise de risco efetiva? Essa verificação segue, basicamente, as seguintes etapas:

  1. Pesquisa de avaliação, em que é possível documentar riscos ou ameaças específicas em cada departamento;
  2. Identificação e categorização, se o risco é de processo, humano ou de tecnologia (sistema, rede, infraestrutura de TI etc.);
  3. Análise de risco: uma vez identificados, chegou o momento de determinar a probabilidade de sua ocorrência e suas consequências;
  4. Gerenciamento: com base em uma avaliação de quais ativos são valiosos e quais ameaças provavelmente afetarão negativamente, a análise de risco deve ser capaz de identificar recomendações de controle que possam ser usadas para mitigar, transferir, aceitar ou evitar risco;
  5. Implementação do plano de gerenciamento, ou seja, a execução de medidas que irão remover ou reduzir os riscos;
  6. Monitoramento: as empresas devem acompanhar os indicadores de risco que fazem sentido de acordo com a sua operação para verificar quais os tipos de ameaças mais comuns, quais se concretizam e geram prejuízos. Com isso, é possível focar em quais os maiores perigos para os negócios;
  7. Reavaliação e melhoria constante: por fim, o processo contínuo de identificação, tratamento e gerenciamento deve ser uma parte importante de qualquer procedimento de análise de risco.

Quais empresas devem realizar a análise de risco?

A análise de risco deve ser feita em todos os negócios, independentemente do seu segmento. Ela é essencial para que as expectativas sejam alcançadas e para que as organizações estejam preparadas para imprevistos.

Inclusive, a abordagem baseada em risco é uma prática valiosa para as instituições financeiras levarem em conta os riscos de cada transação e serem capazes de adotar medidas, a fim de prevenir e mitigar os crimes de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. 

Além disso, a análise de risco pode ser aplicada no momento de cadastramento e onboarding de novos clientes, que consiste na verificação e validação das informações do cliente, ou nos processos de KYC (Know Your Costumer), a fim de conhecer de forma detalhada o perfil e o risco de cada usuário para a sua empresa.

Dessa forma, sua organização alcança maior prevenção de fraudes de identidade e, consequentemente, reduz possíveis riscos e prejuízos financeiros.

Em um procedimento de análise de riscos eficiente, também é necessário fazer a correta identificação de clientes, fornecedores e parceiros. A idwall pode ajudar a sua empresa a automatizar essa etapa por meio de soluções de OCR, Face Match, Liveness e Facelink, Background Check e Documentoscopia. 

Isso diminui a necessidade de análise manual, além de ganhar mais eficiência e assertividade nessas operações. O que envolve a avaliação dos documentos e a identidade das pessoas, assim como o seu risco com base em pesquisas em mais de 250 fontes de dados, incluindo pessoas físicas, jurídicas, veículos e processos judiciais.

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