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Bacen lança sistema de pagamento instantâneo Pix; bancos precisam se adequar até novembro

Nesta quarta-feira (19), o Banco Central lançou seu sistema de pagamento eletrônico, o Pix. O sistema permitirá transações financeiras como transferências e pagamentos em até dez segundos, 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados.

De acordo com as determinações do Bacen, todos os bancos e instituições financeiras com mais de 500 mil clientes deverão adequar-se à tecnologia até o dia 16 de novembro, quando o Pix efetivamente passará a operar. Continue a leitura para saber mais.

Sistema de pagamento instantâneo visa substituir DOCs e TEDs

Depois de concluir sua fase final de testes no dia 3 de novembro, o Pix entrará em pleno funcionamento no dia 16 do mesmo mês.

Um dos objetivos do Bacen com o Pix é que o sistema de pagamento instantâneo, por realizar transações em segundos em qualquer dia e horário, substitua as transferências dos tipos TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC (Documento de Ordem de Crédito).

Atualmente, valores transferidos tradicionalmente nos bancos podem ser recebidos no mesmo dia, desde que as operações sejam feitas em dias úteis e nos horários entre 06h30 e 17h. Dessa forma, o Pix ampliará as possibilidades enquanto ainda promete reduzir as taxas e custos.

Pix terá integração facilitada

Um grande diferencial do Pix em relação a outras plataformas de pagamento baseadas na nuvem, como as carteiras digitais, promete ser a integração — todos os agentes do mercado financeiro poderão fazer parte do sistema de pagamento instantâneo.

O Pix poderá realizar transferências entre pessoas, pagamentos de contas e de boletos, pagamento de taxas de serviços (como o valor cobrado para a emissão de um passaporte) e recolhimento de impostos, entre outras operações.

O cliente pode efetivar a operação por meio de QR Code, senha ou aproximação. O Bacen enxerga os aplicativos de mobile banking como potenciais principais meios de uso do Pix.

Nos apps dos bancos, o cliente poderá fazer uma transferência ao clicar no ícone do Pix. Será necessário informar apenas o número de celular do destinatário para que o sistema de pagamento carregue automaticamente as demais informações necessárias, como o número da conta bancária. Depois, é preciso informar o valor a ser transferido e concluir a transação, que será realizada em até dez segundos.

Bancos poderão definir taxas

Assim como acontece nas demais modalidades de transferência, as empresas terão a liberdade de definir tarifas para seus clientes nas transações realizadas por meio do Pix.

Entretanto, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, garante que o Pix vai reduzir os custos dessas operações, permitindo assim o repasse de valores menores aos usuários e também a entrada de novos players no mercado.

Instituições têm até novembro para se adaptar

O Bacen definiu que as instituições financeiras com mais de 500 mil contas ativas (sejam contas de depósito à vista, sejam de poupança ou de pagamento pré-pagas) precisam estar totalmente adaptadas à integração com o Pix até novembro de 2020.

Até agora, em torno de 30 instituições estão dentro da regra de obrigatoriedade — juntas, elas somam cerca de 90% de todas as contas transacionais vigentes no país. A ideia, portanto, é que o Pix torne-se um serviço de amplo alcance e uso assim que for ao ar em novembro. Mesmo as empresas que não são obrigadas a aderir ao Pix podem escolher fazer isso, visando atender às expectativas do público e oferecer um novo serviço aos clientes.

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