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As 7 principais tendências de compliance para 2020

Nova tecnologias e possibilidades continuam surgindo a todo momento e, diante das mudanças rápidas do mercado, as áreas de compliance precisam mostrar adaptabilidade, organização e eficácia. Além disso, entre as tendências de compliance para 2020, destacam-se a necessidade de preparo para a Lei Geral de Proteção de Dados e para o Open Banking.

A LGPD entra em plena vigência em agosto deste ano e, portanto, as empresas — de qualquer tamanho e setor — devem obrigatoriamente se preparar para estarem totalmente adequadas no início do segundo semestre. Enquanto isso, o Open Banking encontra-se em consulta pública pelo Banco Central até o final de janeiro e em breve deve ter mais novidades.

Para entender melhor o que dominará a área de compliance em 2020, continue a leitura.

1. Fase final de adequação à LGPD

O Projeto de Lei 5762/2019 propõe adiar a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados para 2022, mas por enquanto a data de vigência plena da LGPD permanece 16 de agosto deste ano.

Por isso, até lá, os times de compliance devem se concentrar nos preparativos finais para a adequação à LGPD. Isso deve ser finalizado antes de agosto, já que a partir daí a empresa estará sujeita a multas e sanções caso irregularidades sejam identificadas.

Ao longo do primeiro semestre, é importante também que a equipe de compliance planeje atividades de conscientização e apoio para os demais colaboradores da empresa — a LGPD deve ser de conhecimento da empresa como um todo, e não apenas das áreas de compliance e/ou jurídico.

O trabalho de cada colaborador impacta na adequação ou não do negócio, e todos precisam saber o que fazer em casos de incidentes ou solicitações do titular dos dados, por exemplo. Portanto, mesmo empresas que já adequaram seus sistemas e bancos de dados podem aproveitar os meses até agosto para investir no conhecimento e conscientização sobre a LGPD.

Para adequar-se plenamente à LGPD, antes de mais nada, é preciso entender exatamente qual é o caminho que os dados pessoais percorrem na sua empresa, desde o momento em que eles são coletados até a hora de serem deletados ou anonimizados. Faça nosso teste gratuito e avalie em qual etapa de adequação a sua empresa se encontra, e aproveite para conferir dicas para concluir o processo antes de agosto.

2. Segurança e análise de dados

Com a LGPD cada vez mais próxima, não é à toa que a segurança de dados é outro dos assuntos mais importantes do compliance em 2020. Além das diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados, o campo da análise de todas essas informações também deve ser foco dos profissionais de compliance este ano.

Enquanto o compliance ajuda a guiar o bom uso dos dados coletados, a própria área pode se beneficiar da análise de dados. Aproveitando-se de recursos inovadores (sobre os quais falaremos mais no tópico sobre transformação digital), o compliance pode ter acesso a relatórios de irregularidades muito mais rapidamente, por exemplo, além de monitorar suas atividades com mais eficácia, automação e velocidade.

3. Adaptabilidade

Como adiantamos na introdução, a adaptabilidade é uma das características mais importantes atualmente para os profissionais de compliance. Isso acontece porque as mudanças — tanto no mercado quanto nas tecnologias disponíveis, e também nas regulamentações — acontecem muito rapidamente. Dessa forma, mais do que ser capaz de se preparar para uma ou outra tendência, é preciso ter como qualidade a possibilidade de se adaptar e se readequar para quaisquer mudanças que surgirem.

Assim, a área de compliance consegue se estabelecer como um setor estratégico e tomador de decisões dentro da organização, e não apenas como uma equipe responsável por ações pontuais e pela resolução de problemas. Mais do que nunca, em 2020, é fundamental contar com uma equipe de compliance bem estruturada, capaz de atuar com autonomia e pronta para se preparar — e ajudar a preparar a empresa — para o que está por vir.

4. Transformação digital

Começam a surgir regras voltadas para criptomoedas, o Open Banking será implementado este ano, o Privacy by Design é uma tendência cada vez mais forte (como veremos a seguir)… A tecnologia molda cada vez mais a atuação do compliance, mas um dos aspectos da adaptabilidade é utilizá-la também como ferramenta de trabalho.

Os processos de validação de identidade durante o onboarding de um novo cliente, por exemplo, podem ser acelerados e fortalecidos com ferramentas automatizadas de biometria facial, leitura de documentos e Background Check. Dessa forma, a empresa garante o acesso rápido a todas as informações necessárias para validar se um usuário faz sentido para o negócio ou não.

Especialmente no mercado financeiro, em que as necessidades do compliance são particularmente rígidas, a transformação digital da área traz grandes benefícios. Ao otimizar as demandas e garantir mais eficácia e velocidade aos processos, é possível conseguir resultados melhores e mais assertivos e melhorar a qualidade não apenas da área, mas da empresa como um todo.

5. Privacy by Design e Privacy by Default

Ambos os conceitos se mostram cada vez mais relevantes na era atual, em que a privacidade de dados é uma preocupação crescente não apenas dos órgãos regulatórios, mas também dos indivíduos.

A Lei Geral de Proteção de Dados, em seu artigo 46, destaca que a preocupação com a segurança e a privacidade dos dados coletados, armazenados e tratados deve existir não apenas durante a execução de um produto ou serviço, mas desde a fase de concepção da solução. E esse é justamente o conceito de Privacy by Design, que entende que a privacidade e a segurança de dados devem ser parte integrante do desenvolvimento do produto, e não preocupações posteriores.

Enquanto isso, Privacy by Default é sobre ter configurações iniciais que preservam e protegem a privacidade do titular, sem obrigá-lo a alterar essas configurações para ter mais privacidade. Assim, a empresa proporciona ao titular o direito à privacidade, sem que ele precise ter trabalho ou buscar informações adicionais para ter acesso a isso. Mudanças nas configurações devem ser feitas para diminuir o nível de privacidade — e, ainda assim, o usuário deve ser claramente informado sobre as vantagens para tanto.

Dentro das áreas de compliance, é necessário reavaliar os processos da empresa para identificar se a privacidade está sendo estabelecida by Design e by Default, além de atuar de perto no desenvolvimento de produtos e na tomada de decisões para assegurar que isso está sendo feito da maneira correta.

6. Preparativos para o Open Banking

O Open Banking, ou Sistema Financeiro Aberto, encontra-se atualmente em consulta pública pelo Banco Central e deve ser implementado ainda este ano no Brasil. O modelo de negócios prevê que terceiros podem ter acesso a determinadas informações e ferramentas nas contas bancárias, desde que com a devida autorização do cliente.

Para permitir que os dados dos clientes possam ser compartilhados de forma segura, sempre preservando a privacidade e atuando apenas sob o devido consentimento dos titulares, o trabalho dos profissionais de compliance é fundamental.

Uma boa estratégia é estabelecer políticas de Open Banking, que vão determinar os processos e padrões necessários para que isso aconteça sem contratempos e prejuízos ao cliente ou à empresa. Da mesma forma, a equipe de compliance de uma fintech, por exemplo, pode contribuir para a documentação necessária para mostrar que a empresa está apta a participar das iniciativas de Open Banking dos bancos tradicionais.

7. Inteligência Artificial

O uso de de dados por sistemas de Inteligência Artificial e machine learning é um assunto cada vez mais discutido tanto dentro das empresas quanto pela sociedade. A coleta e análise de dados biométricos por empresas e organizações do poder público, como a polícia, também são frequentemente debatidas.

Conforme a Inteligência Artificial se torna uma parte cada vez mais cotidiana de nossas vidas, as áreas de compliance terão que estabelecer padrões e políticas fortes e transparentes — especialmente considerando as diretrizes da LGPD para o uso de dados pessoais sensíveis, como os biométricos.

Para deixar sua empresa pronta para as tendências de compliance que estão por vir ou que já se mostram presentes na área, é fundamental contar com fornecedores capazes de atender a todas as regulamentações que atingem seu setor. A idwall acompanha as mudanças regulatórias do mercado e garante o compliance de acordo com as suas regras de negócio. Entre em contato pelo formulário abaixo para saber mais sobre nossas soluções de Background Check, biometria facial e leitura automatizada de documentos: