O ano de 2020 foi atípico, mudou a sociedade e o mercado estruturalmente. A chegada de um novo vírus exigiu mudanças rápidas, quebras de padrões e uma necessidade urgente de buscar soluções para o novo modelo de vida que começaria. Algumas tendências do mercado financeiro que foram anunciadas para este ano foram adiadas, outras entraram em vigor, como é o caso do PIX e da LGPD.
As previsões para o próximo ano não são as mais positivas. A expectativa é que a economia continue sendo impactada e cresça em nível desacelerado. Neste artigo, listamos as x tendências do mercado financeiro para 2021 para te ajudar a se preparar. Confira!
O que você vai conferir:
Tendências do mercado financeiro: conheça as 4 principais para 2021
Meios de pagamento sem contato
A realidade que temos hoje exige que o contato físico seja evitado ao máximo. Em ambientes com um grande fluxo de pessoas, como é o caso do comércio físico, os riscos de contaminação são imensuráveis. Durante a pandemia, 78% dos consumidores diminuíram ou eliminaram o uso do dinheiro físico em pagamentos.
Por outro lado, o pagamento por aproximação cresceu 330% só no Brasil, no mesmo período. Os dados revelam uma tendência para o próximo ano: o consumidor continuará evitando o uso de meios de pagamento que exigem o contato físico. Oferecer essa tecnologia para seus clientes aumenta a chance de fidelizá-los e aumentar o uso de cartões de crédito.
Comércio online em diferentes plataformas
A pandemia estimulou o crescimento das vendas online, seja no e-commerce ou nas redes sociais. O consumidor que ainda estava inseguro em comprar na internet se viu com essa única opção para continuar consumindo. Quem teve boas experiências vai continuar comprando online.
Diversas empresas já utilizam as redes sociais como canal de vendas. Fazem toda divulgação dos produtos nas plataformas e também finalizam os pedidos por meio desses canais. O papel das instituições financeiras nesse novo cenário de consumo será o de proporcionar formas de pagamento que tornam a relação entre marcas e clientes mais fácil.
Conveniência e mobilidade
Um dos ensinamentos que 2020 nos proporcionou é que conseguimos viver em um mundo totalmente conectado e realizar diversas atividades pela internet. Uma dessas atividades é a relação com bancos. Durante a pandemia, as agências bancárias tiveram que limitar o atendimento ao público e estimular o contato pelos canais digitais.
Se antes da pandemia as fintechs já mostravam que ter uma relação totalmente digital com um banco, com o isolamento social isso se tornou fundamental. A tendência é que, depois de conhecer a conveniência e a mobilidade que um serviço financeiro digital oferece, os clientes vão buscar cada vez mais esse tipo de solução.
Open banking em funcionamento
Há alguns anos estamos falando de Open Banking por aqui. O projeto, que era para ser colocado no mercado em novembro de 2020, foi adiado para fevereiro de 2021. Devido a complexidade e dimensão do projeto, diante da LGPD, que já entrou em vigor, foi necessário adiar a implementação do sistema financeiro aberto.
A expectativa é que o projeto não passe de 2021, por causa da expectativa que tem gerado no mercado. No entanto, segundo uma pesquisa do Ibope DTM, encomendada pelo C6 Bank, 61% dos brasileiros desconhecem o open banking.
Além disso, 46% dos entrevistados não têm interesse no compartilhamento dos próprios dados e 72% se preocupam com quem vai ter acesso às suas informações. As instituições financeiras precisam investir em recursos que proporcionem maior segurança para seus processos e clientes.
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