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Efeitos da pandemia no comportamento digital dos usuários

Efeitos da pandemia no comportamento digital dos usuários

by Fabiana Lima

A pandemia fez com que o Brasil desse um salto digitalmente falando. Pessoas que não estavam habituadas a usar ferramentas online tiveram que aprender de um dia para o outro como utilizá-las. Esse foi apenas um dos efeitos da pandemia no comportamento digital dos usuários. A verdade é que o novo cenário mudou todas as esferas da vida das pessoas, como o trabalho, os relacionamentos, os estudos, lazer etc.

Para atender todas as novas necessidades dos brasileiros, as empresas de tecnologia tiveram que desenvolver e colocar novas aplicações no mercado em tempo recorde. Aquelas que já estavam no mercado, mas ainda caminhando a passos curtos deram um salto na adesão do público.

Neste artigo, você vai entender melhor sobre os efeitos da pandemia no comportamento digital dos usuários e como isso tem influenciado o uso de alguns recursos. Confira!

Um ano de Covid-19: efeitos da pandemia no comportamento digital dos usuário 

Procura por contas digitais cresce na pandemia

As contas digitais se tornaram o principal caminho para os consumidores que precisavam acessar algum serviço bancário. Um dos maiores impulsionadores dessa nova demanda foi o auxílio emergencial, que exigiu a criação de uma conta digital que possibilitasse o acesso dos brasileiros ao benefício.

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil registraram um aumento na abertura de contas digitais. O processo de bancarização da população de baixa renda fez com que cerca de 40 milhões de brasileiros tivessem acesso a serviços bancários. Até então, esse público era considerado invisível pelo setor.

O Banco Inter, que já nasceu digital, registrou um aumento de 155% na abertura de contas nos primeiros meses de 2020. Em março, o banco realizou cerca de 14 mil aberturas de contas por dia útil. 

Economia low touch (baixo contato)

Os efeitos da pandemia vão mudar para sempre a forma com que as pessoas interagem com produtos e serviços. Isso já está acontecendo desde o início do isolamento social, com a redução drástica e forçada no contato físico entre as pessoas. Com o medo de espalhar ou contrair o vírus, usar álcool em gel não tem sido suficiente. As pessoas querem o distanciamento físico de qualquer superfície. 

A economia low touch tem estimulado o crescimento de pagamentos por meio de aplicativos, uso de cartões por aproximação e outros recursos que não exigem o contato físico. De acordo com a Visa, o pagamento por aproximação cresceu cinco vezes entre janeiro e dezembro de 2020, indo de 2% a 10%. 

Aceleração no uso de novos meios de pagamento

A expectativa dos especialistas era de que diversas tendências em meios de pagamento se popularizariam só nos próximos cinco ou dez anos. Com a chegada da pandemia, esse cenário mudou, acelerando a comercialização e o uso de diversos serviços. O mesmo aconteceu com aqueles que já estavam no mercado, mas com pouca aderência.

Hoje, os brasileiros já estão usando pagamentos via QR Code, por exemplo. Segundo o Banco Central (CB), três a cada dez consumidores (35%) já fizeram pagamentos por meio dessa tecnologia. 

Em nível mundial, o meio de pagamento foi usado por 1,5 bilhão de pessoas em 2020. Um estudo da Juniper Research prevê que até 2025 a tecnologia alcance mais de 2 bilhões de usuários.

Promoção da inclusão digital e financeira

A pandemia fez com que cidadãos e empresas tivessem que se digitalizar para se manter ativos. Os brasileiros que tinham pouco ou nenhum acesso à tecnologia começaram a se relacionar com recursos que promovem a comunicação digital e o acesso a serviços por meio da internet. Isso foi necessário principalmente nos primeiros dias do isolamento social, quando a maior parte das empresas e comércios tiveram que manter as portas fechadas.

Famílias buscaram meios de fazer com que as crianças continuassem interagindo com a escola e muitos profissionais precisaram trabalhar à distância. Além disso, as empresas criaram formas de atender os clientes de forma digital. Foi necessário conectar pessoas, empresas, instituições de ensino, serviços, produtos etc., para continuar comprando, vendendo, estudando, trabalhando e se comunicando.

Crescimento da demanda por soluções digitais

Os brasileiros mudaram seu padrão de comportamento e as empresas passaram a desenvolver mais soluções para atender às novas necessidades dos consumidores. Novos meios de pagamento, novos recursos de compra, serviços bancários, soluções de transmissão online, produtos de lazer etc.

Todas as áreas da vida do consumidor foram afetadas, principalmente a saúde. Até para se consultar com um médico foi preciso utilizar uma solução digital durante a pandemia – esse foi um dos setores que mais cresceu e inovou nos últimos meses. 

Um levantamento da Reuters mostra que as startups abrigadas pelo Cubo, hub de inovação do Itaú, cresceram 1.552% em 2020, comparado com o ano anterior. Os efeitos da pandemia no comportamento digital dos usuários impulsionou a demanda por soluções de setores como logística e mobilidade, comércio eletrônico e finanças, do centro de inovação. 

Com a tecnologia cada vez mais inserida na vida das pessoas, as empresas precisam reforçar a segurança de seus processos. Isso vai aumentar a confiança  nas relações com os consumidores, impedir a ação de criminosos e promover mais ganhos econômicos para o negócio. Comece pela etapa de cadastro dos usuários, proteja sua operação e ofereça a melhor experiência para os seus clientes. Veja como a idwall pode te ajudar, preencha o formulário abaixo:

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