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Gerenciamento de risco operacional: o que é e como estruturar?

Já falamos aqui no blog sobre o risco operacional, que nada mais é do que a possibilidade de falhas internas ocorrerem, acarretando assim prejuízos paras as empresas. Uma das maneiras de evitar que tais problemas aconteçam é por meio da implantação de regras e diretrizes. 

Pensando nisso, vamos abordar neste post o chamado gerenciamento de risco operacional, estrutura adotada pelas instituições para evitar e minimizar a ocorrência de falhas. Continue a leitura para saber mais.

O que é gerenciamento de risco operacional?

Gerenciamento de risco operacional é o estabelecimento de normas e instruções que vão auxiliar o monitoramento das atividades operacionais e administrativas das organizações, possibilitando a verificação do cumprimento das políticas e regulamentos vigentes.

As instituições são vulneráveis a dois tipos de riscos: o risco operacional propriamente dito, que engloba falhas decorrentes de processos, pessoas e sistemas internos; e os eventos de risco operacional, que são externos — por exemplo, práticas inadequada de clientes e fornecedores ou questões trabalhistas.

Assim, o gerenciamento de risco operacional tem como objetivo mitigar a ocorrência de tais problemas.

Como funcionam as suas diretrizes?

Cada setor e cada empresa têm particularidades, portanto, não há uma diretriz única para todas elas. O que deve ser feito é o estabelecimento de normas e processos que respeitem o regimento interno e as especificidades de cada organização.

As áreas de Controles Internos e de Compliance devem auxiliar na criação, sendo responsáveis por analisar e acompanhar todas as práticas de gerenciamento de risco operacional a serem adotadas.

Como definir a metodologia de gerenciamento?

O primeiro passo da metodologia é definir quais pessoas serão as participantes. Entender o cargo e as funções de cada funcionário é importantíssimo nessa etapa — só assim você e sua empresa serão capazes de definir as peças-chave da sua equipe de gerenciamento de risco

Tendo selecionado a equipe, chegou o momento de analisar todos os processos operacionais e identificar seus pontos críticos. A partir da identificação dos riscos, faça um relatório incluindo os seguintes pontos:

  1. Detalhamento do risco;
  2. Histórico de ocorrências do risco; 
  3. Fatores que podem contribuir para a ocorrência do risco;
  4. Probabilidade de o risco acontecer;
  5. Grau de gravidade do risco caso ocorra;
  6. Controles que podem impedir sua ocorrência e efetividade;
  7. Indicadores de performance;
  8. Avaliação da gerência;
  9. Plano de ação;
  10. Prazos e pessoas responsáveis por sua execução.

Qual o procedimento em casos de perdas?

O objetivo do gerenciamento de risco operacional é justamente evitar que perdas ocorram, mas há situações em que os prejuízos são inevitáveis. Em casos como esse, alguns procedimentos devem ser feitos a fim de registrar e arquivar o ocorrido:

  1. Descrição do evento;
  2. Identificação do tipo de risco que ocorreu;
  3. Valor do prejuizo;
  4. O que e quais setores foram afetados;
  5. Responsáveis;
  6. Plano de ação.

Os riscos estão presentes em todos os negócios — o que os difere são as dimensões, que variam de acorda com o tamanho e setor da organização. É por isso que as empresas devem aplicar o gerenciamento de risco operacional a seus processos.

Em um procedimento de análise de riscos eficiente, também é necessário fazer a correta identificação de clientes, fornecedores e parceiros. A idwall pode ajudar a sua empresa a automatizar essa etapa por meio de soluções de extração de documentos, biometria facial e Background Check. Entre em contato com os nossos especialistas para saber mais: