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Potencializando a economia compartilhada: como a identidade digital ajuda a escalar novos modelos de negócio

by delisjulia

Compartilhar um carro com desconhecidos, se hospedar na casa de pessoas que você nunca viu na vida ou, até mesmo, hospedar estranhos na sua própria casa. Pouco tempo atrás, essas situações pareceriam inimagináveis, e não faltaria desconfiança antes de decidir vivenciar qualquer uma dessas experiências. 

Mas agora estamos em uma outra época, completamente diferente. O relatório Who Are You – Verifying Digital Identity in the Sharing Economy, aponta que 111 milhões de norte-americanos fazem uso de serviços nesses moldes, diariamente – considerando apenas a população adulta dos Estados Unidos, esse número corresponde a 46% do total de pessoas.  

Exemplo do impacto desse novo modelo econômico, o Airbnb chegou na casa dos 150 milhões de membros em 2019. No Brasil, segundo dados de 2017, os serviços de carsharing são utilizados por mais de 100 mil usuários. E esse é só o começo – de acordo com a Forbes, a economia compartilhada deve alcançar um valor de $ 335 bilhões até 2025. Isso mostra que se trata, de fato, de um estilo de vida que veio para ficar. 

A expansão crescente desse ecossistema chama atenção para uma outra questão: como manter a segurança dos usuários das plataformas digitais compartilhadas? E como a identidade digital está intimamente relacionada com a escalabilidade das empresas que fazem parte desse universo?

Todos as pontas da cadeia – proprietários das plataformas, fornecedores e clientes – precisam saber com quem exatamente estão lidando, e esse é um dos maiores desafios desse novo modelo econômico. Segurança e confiança são itens fundamentais para que negócios sejam potencializados, e é nesse cenário que as soluções de identidade digital ganham mais relevância. 

Mesmo assim, ainda segundo o relatório Who Are You, apenas 26% das plataformas digitais inseridas na economia compartilhada solicitam que novos usuários submetam seus documentos para realizar uma verificação de identidade. Além disso, muitas das empresas utilizam métodos antiquados e inseguros para fazer esse processo, solicitando dados como endereço de e-mail e telefone para fazer a checagem do usuário. 

E, embora os usuários de serviços digitais queiram menos fricção, eles também se sentem mais seguros ao enviar seus documentos para validação – 68% dos entrevistados disseram estar muito ou extremamente satisfeitos com essa atitude, um número que tende a variar de acordo com o mercado abordado. 

Avanços tecnológicos e consumidor exigente apontam a identidade digital como solução

Ao não oferecer procedimentos adequados de verificação de identidade, as plataformas de economia compartilhada acabam colocando seus usuários em risco. Por isso, a identidade digital seria uma saída segura e ágil para validar uma pessoa de forma remota. Mas o que seria exatamente uma identidade digital e quais as suas características? 

Segundo o estudo Digital identification: A key to inclusive growth, desenvolvido pela Consultoria McKinsey, existem alguns fatores que delimitam uma boa identidade digital: 

Sua verificação e autenticação são feitas com alto grau de assertividade

Uma identidade digital deve possuir não somente altos parâmetros de segurança, como atender às exigências regulatórias e requisitos das iniciativas pública e privada, possibilitando a utilização do documento para os mais diversos fins – desde a abertura de conta em bancos digitais até a utilização de serviços de mobilidade urbana, passando pelo acesso a serviços governamentais essenciais. A autenticação de uma identidade digital pode ser feita por meio de diversas tecnologias, como senhas e biometrias. 

A identidade digital é única

Com o documento digital, um indivíduo só pode ser associado a uma identidade no sistema. No Brasil, por exemplo, embora o DNI prometa centralizar as informações do usuário em um único lugar, não descarta o fato de que ainda será possível emitir um RG por estado. 

O documento digital só pode ser emitido com o consentimento do usuário

A partir do momento em que os usuários se registram para emitir um documento de identidade digital, isso significa que eles devem ser informados sobre quais dados serão capturados e qual será a utilidade dada a cada uma dessas informações. Esse pré-requisito estabelecido pela McKinsey, inclusive, está alinhado à LGPD. 

Uma boa identidade digital deve proteger a privacidade do usuário e permitir controle sobre os dados pessoais

O documento de identidade digital deve garantir a privacidade e a segurança dos usuários, permitindo que tenham autonomia sobre as suas próprias informações. Além disso, eles devem ser informados também sobre quem tem acesso aos dados e por qual motivo. 

Promessas da identidade digital na realidade da economia compartilhada

Segundo o banco de dados do ID4D, do World Bank, quase um bilhão de pessoas – globalmente – não possui qualquer forma de identificação legalmente reconhecida. 

Além disso, são 3,4 bilhões que possuem documentos legalmente reconhecidos, mas têm limitações para utilizá-los no mundo digital. Adicionam-se a esse número as 3,2 bilhões que possuem uma identidade legalmente reconhecida e sabem utilizá-la no mundo digital – mas não conseguem, efetivamente, potencializar o uso do documento. 

Conforme cresce a demanda por serviços digitais e com a profusão de novas plataformas que surgem nesse modelo, também percebe-se a necessidade de uma identidade digital e soluções seguras de verificação.  Falar sobre identidade digital é falar sobre movimentar a economia, expandindo o acesso a bens e serviços, democratizando a digitalização e reforçando relações mais transparentes entre as pessoas.

Além da segurança, as empresas ainda precisam atender às expectativas dos usuários, que querem uma experiência e onboarding sem fricção, com um processo simples e rápido de cadastro, sem precisar ceder – exaustivamente – inúmeras informações.

Na economia compartilhada, é importante ainda fazer uma verificação contínua dos usuários, garantindo a segurança constante e legitimidade de toda a base. As empresas têm buscado caminhos que permitam aliar inovação com segurança, e as soluções biométricas têm se mostrado a melhor saída nesse sentido, ajudando a estabelecer relações transparentes em um mundo onde temos que dar cada vez mais saltos de confiança. 

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