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Biometria comportamental por localização: por que verificar no seu processo de cadastro?

Além de ser o primeiro contato do usuário com a sua marca e de ter a missão de proporcionar uma experiência ágil, segura e dinâmica, o onboarding também serve para coletar as informações essenciais de que a empresa precisa para validar um indivíduo. Assim, você garante que só quem realmente faz sentido para o seu negócio será aprovado, que as regras de compliance serão cumpridas e que os riscos de fraude serão mitigados.

Para tanto, o processo de cadastro costuma contar com uma série de ferramentas de validação e automatização, como OCR de documentos, biometria facial e liveness detection. Mas você já pensou em incluir também a biometria comportamental por localização nesse fluxo?

Continue a leitura para saber mais sobre essa forma de validação e como ela pode ser integrada ao seu onboarding para fortalecer a assertividade do processo.

O que é biometria comportamental?

Para começarmos, é importante entender exatamente o que é biometria comportamental. Enquanto biometrias como a facial e a de digital validam informações físicas do indivíduo — características que são consideradas únicas e que, portanto, podem provar a identidade de alguém —, a biometria comportamental vai ainda mais além.

Esse tipo de verificação de identidade analisa padrões como a velocidade com que o usuário digita no teclado, a altura com que ele costuma segurar o celular ou a pressão que costuma colocar ao usar uma tela touch, entre outros pontos. Sendo assim, podemos dizer que a biometria comportamental é um modelo disruptivo para a detecção e o rompimento de fraudes em plataformas digitais.

Tais padrões comportamentais são muito difíceis de serem reproduzidos ou mesmo de serem identificados manualmente — e, por isso, a biometria comportamental conta com tecnologias de inteligência artificial para entender como uma pessoa se comporta ao longo do tempo e, dessa forma, identificar os padrões.

E, também por serem tão específicos e difíceis de reproduzir, os padrões de biometria comportamental são formas eficazes de reforçar a validação de identidade de uma pessoa, garantindo que é ela mesma quem está utilizando um aparelho ou serviço, e não outro indivíduo cometendo fraude de identidade.

Saiba mais: Setor privado perde cerca de US$ 6 bilhões ao ano por fraudes de identidade, revela o estudo da idwall e Incognia

Por que validar biometria comportamental por localização?

Seja para cumprir regras de compliance, seja para verificar mais fortemente a identidade do usuário, muitos processos de cadastro pedem o endereço do indivíduo ou mesmo um comprovante de residência.

A biometria comportamental por localização, porém, cumpre esse propósito de forma muito mais inteligente e usa dados dinâmicos. Em vez de simplesmente pedir o endereço do usuário, esse tipo de biometria avalia os padrões de comportamento de localização do dispositivo do indivíduo para entender onde ele costuma passar a maior parte de seu tempo, locais que frequenta regularmente, onde passa a maior parte do horário comercial, e, para aferir a residência, onde costuma permanecer durante a maior parte da noite — esse provavelmente é seu endereço residencial.

Isso permite que você tenha acesso a uma informação mais assertiva e atualizada, além de não causar nenhum atrito na experiência do usuário. Um bom exemplo é dentro do onboarding de novos clientes. Caso o fraudador esteja usando um dispositivo com sistema de automação para cadastros em massa, acessando dezenas ou centenas de sessões nele ou realizando os cadastros com uma fluência anormal na digitação das informações, a biometria comportamental irá provavelmente tratar como alto risco, não sendo necessário enviar os dados do cadastro para validação de veracidade.

Ao longo do tempo, a biometria comportamental por localização permite que você utilize-a também para reforçar a segurança de outros momentos, como o login continuamente, e de certas transações, como transferências financeiras e até do Pix, por exemplo.

Se uma transferência for feita e o dispositivo atrelado à conta tiver um comportamento muito diferente do comum do usuário cadastrado, como estar em um país estrangeiro sendo que a biometria por localização identifica que há duas horas ele estava no trabalho, provavelmente se trata de uma fraude — esse é um exemplo de situação que pode ser identificado por esse tipo de validação biométrica.

Leia também: idwall e Incognia lançam estudo sobre segurança no login e troca de dispositivos em apps mobile

Como automatizar o processo de biometria comportamental por localização?

A biometria comportamental por localização exige tecnologias sofisticadas para que os padrões do usuário realmente possam ser analisados. Além disso, um pré-requisito  fundamental é trabalhar dentro das exigências da Lei Geral de Proteção de Dados quanto ao consentimento do usuário.

Por isso, o ideal é recorrer a uma empresa especializada no assunto. Para trazer a validação de biometria comportamental por localização de forma facilitada e integrada para quem usa as soluções da idwall, contamos com uma parceria com a Incognia.

Clique aqui para saber mais sobre a biometria comportamental por localização da Incognia! E, para conversar sobre como aplicá-la ao seu fluxo de cadastro, entre em contato pelo formulário abaixo: