Um dos principais documentos individuais do país, o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) abre as portas para que uma série de fraudes ocorram. Portanto, é fundamental entender melhor essas possibilidades para, então, elaborar estratégias para proteger sua empresa e seus clientes, colaboradores, parceiros etc., desse tipo de fraude.
O CPF é um alvo tão significativo dos fraudadores porque, por meio dele, é possível ter acesso a diversos outros dados pessoais da vítima. Esse é um dos motivos por que a verificação do número do CPF junto à Receita Federal é uma etapa tão importante dos processos de validação de identidade de qualquer empresa.
Mas o que exatamente pode ser feito com um número de CPF? Conhecer essas diferentes formas de usar o documento de maneira não-idônea para cometer fraudes permite que seu negócio se proteja. Então, continue a leitura.
O que você vai conferir:
Obtenção de crédito
Um dos usos mais recorrentes do CPF para fins de fraude é a utilização do documento para a obtenção de crédito. Ao contar com o número de CPF de um indivíduo considerado bom pagador ou bom consumidor, o fraudador pode ter acesso a altas quantias que não tem a intenção de pagar. Nesse cenário, ele sai com o dinheiro e a vítima fica com o nome sujo.
Como se trata de uma solicitação de crédito, e não de uma compra efetuada, a pessoa que sofreu a fraude normalmente só descobre que está com o nome sujo quando ela mesma solicita crédito ou outro serviço que exija uma verificação do histórico financeiro.
Sendo assim, é fundamental que as empresas que fornecem serviços de crédito façam uma verificação completa do usuário. Além da validação do CPF, ela pode incluir uma análise da foto do indivíduo solicitante, por exemplo. Para maior acurácia, compare uma foto extraída de um documento com uma selfie tirada durante o próprio cadastro.
Contratação de serviços
Quando um fraudador obtém um número de CPF de determinado indivíduo, é possível que ele busque construir uma identidade falsa completa a partir desse documento. O primeiro passo para isso é conceber um perfil de consumidor ideal, sem pendências e sem históricos negativos.
É relativamente fácil e rápido adquirir tal serviço — que torna-se, portanto, uma excelente porta de entrada para fraudadores que querem construir uma identidade falsa considerada idônea. A partir daí, eles podem partir para golpes maiores.
Esse é um dos motivos por que, dentre as fraudes ocorridas em solo brasileiro (tentativas ou concretizadas), 37,2% são registradas por operadoras telefônicas. Essas empresas são, portanto, os principais alvos de fraudadores no país. Em seguida estão o setor de serviços (31,4%), os bancos e as financeiras (23,6%) e o setor de varejo (6,3%).
Emissão de cartão de crédito
Alvos constantes de fraudes, os bancos buscam fortalecer continuamente suas medidas de segurança, investindo R$ 2 bilhões anualmente em segurança antifraude. Por isso, compras feitas com o cartão de outra pessoa são cada vez mais rapidamente identificadas, muitas vezes bloqueadas antes mesmo da efetivação.
A saída encontrada pelos fraudadores é solicitar a emissão de outros cartões de crédito em nome da vítima. Ela não fica sabendo tão cedo e, enquanto isso, as aquisições vão se acumulando — e, consequentemente, as dívidas da pessoa que teve seu número de CPF roubado. Como é possível abrir contas e solicitar cartões de crédito em diversos bancos somente pela internet, os criminosos vão em busca de sistemas frágeis de segurança para serem aceitos com um número de CPF que não é realmente deles.
A chave, mais uma vez, é fortalecer as suas estratégias de onboarding. É preciso fazer uma validação de identidade no momento do cadastro e outra, mais aprofundada, antes de emitir o cartão de crédito. Dessa forma, você tem certeza de que o cliente é realmente quem ele diz ser, que é um consumidor idôneo e que cumpre as exigências do seu negócio.
Isso também ajuda a proteger os indivíduos vítimas de fraudes, muitos dos quais consideram que a efetivação de compras com seu cartão de crédito já existente é a única forma de usar o número de CPF nesse sentido. A falta de entendimento quanto à complexidade das fraudes efetuadas com um número de CPF faz com que esse seja o principal medo em relação às fraudes para 41% da população.
Como evitar fraudes com CPF
Como mostramos, há diversas maneiras de um fraudador utilizar um número de CPF para atingir sua empresa. Portanto, é preciso acompanhar continuamente a situação do seu documento para assegurar que fraudadores não estão utilizando-o para fins indevidos, que podem fazer com que o seu cadastro fique desregularizado.
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Além disso, é preciso investir em maneiras eficazes e inovadoras para que seus sistemas de segurança e seus processos de onboarding mantenham-se fortalecidos mesmo diante dos avanços que tornam as fraudes cada vez mais sofisticadas.
Assim, você elimina os grandes prejuízos recorrentes das fraudes, fortalece a relação com o consumidor e permite que seu negócio continue crescendo cada vez mais.
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