A forma como as pessoas se relacionam com bens de consumo tem passado por uma grande mudança – nunca se falou tanto em economia compartilhada e colaboratividade quanto agora, conceitos que se estendem para segmentos de mercado como mobilidade urbana e turismo.
Observando esse comportamento, Felipe Barroso encontrou a oportunidade perfeita para o início das operações da Zazcar, primeiro carsharing da América Latina. Fundada em 2009, a empresa espelhou-se em iniciativas similares já consolidadas na Europa e Estados Unidos, onde o usuário compartilha carros mediante pagamento de aluguel.
O procedimento é bem simples – o cliente baixa o aplicativo, tem sua identidade validada, encontra um carro disponível no ponto mais próximo (são mais de 100 pontos da Zazcar na cidade de São Paulo) e gerencia o uso do automóvel pelo celular. Ao finalizar, devolve o veículo no mesmo lugar e o bloqueia pelo app.
“Atualmente, existe uma macrotendência de aluguel versus compra, uso versus posse”, diz o COO da Zazcar, Guilherme Mosaner. “O cenário é positivo e possibilita essa transição de hábito.”
Os números realmente mostram o crescimento desse novo estilo de vida – 89% dos brasileiros que já utilizaram algum serviço dentro do modelo colaborativo mostraram-se satisfeitos, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
O que você vai conferir:
Roubo de carros e cadastro demorado dificultavam crescimento das operações
As coisas não foram tão simples quando a Zazcar começou a implementar o carsharing no Brasil – em primeiro lugar, a empresa possuía um sistema de cadastro de motoristas bem diferente do atual.
Realizado por meio do site, o procedimento era moroso e chegava a demorar dias. Tudo isso para que o usuário fosse validado e, então, recebesse em casa o cartão que daria acesso ao uso dos veículos.
Havia ainda um outro problema que precisava ser resolvido com urgência – a ausência de ferramentas assertivas para verificação e validação de identidade facilitava a ocorrência de roubo de veículos, que costuma ser de 1% a 2% da frota nesse mercado.
Como solucionar esse dois obstáculos e, ainda por cima, ganhar em escala e automatização?
Índice de automatização bate 60% e roubo de veículos é zerado
Direcionando todos os seus esforços para ações preventivas, a Zazcar investiu em diversas ferramentas para agilizar e tornar mais seguro o procedimento de onboarding de usuários – atualmente, eles contam com sete fornecedores para ajudá-los nessa etapa.
Entre os produtos contratados estão o OCR, face match e background check da idwall. Com eles, a empresa teve acesso a uma solução completa de validação de identidade, reduzindo o tempo de cadastro de novos clientes – hoje, ele varia entre 3 e 5 minutos.
A estratégia preventiva deu tão certo que não somente otimizou a experiência do usuário e ajudou a escalar a base de clientes, como também auxiliou para que a empresa zerasse a taxa de carros roubados.
Hoje, a Zazcar conseguiu atingir o maior índice de automatização do mercado de carsharing, chegando a 60% na aprovação automática de usuários.
“Criamos, internamente, inteligência sobre o que pedir, para quem pedir e o que temos que fazer com essa informação”, diz o COO da Zazcar.
Guilherme menciona a facilidade de comunicação como um dos pontos positivos que acompanham o uso das soluções da idwall.
“A idwall fornece diversos dados que a gente precisa. Ela é uma boa opção porque é uma empresa de tecnologia e, portanto, falamos na mesma linguagem. Além disso, oferece um face match que é calibrado para o mercado”, diz Guilherme.
“A gente precisa focar no que é core, o uso das informações é, mas consegui-las não é. Por isso é necessário ter parceiros confiáveis de fonte, e é isso que vejo na idwall. Sempre tivemos uma relação bem aberta e sincera, é uma parceria”, afirma o COO.
O que a Zazcar planeja para o futuro
Com uma frota de 150 carros, a Zazcar se prepara para captar o Series A e enfrenta um único obstáculo: atender a crescente demanda pelo serviço . “Estamos precisando colocar mais carros na rua, é um problema bom”, conta Guilherme.
Quanto ao futuro, ele não acredita que o carsharing vá substituir outras formas essenciais de transporte urbano. “A soma dos modais vai se alimentando, a pessoa só começará a utilizar o carsharing se tiver uma infraestrutura urbana com várias opções, que permita a ela fazer uma escolha”, finaliza.
Se identificou com o case que apresentamos acima? Nossa equipe está pronta para ouvir você e mostrar como a idwall pode ajudar!