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Acordo de Basileia I: entenda sua importância para o mercado financeiro

Um dos principais serviços oferecidos pelo sistema bancário é a concessão de crédito, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Em teoria, esse processo funciona com a transferência do montante de depósitos realizados para a carteira de créditos — e esses são tomados mediante o pagamento do principal e juros.

Isto posto, se uma instituição financeira, por exemplo, emprestar a longo prazo todo o seu valor de depósito disponível e no mesmo instante os depositantes resolverem sacar esse dinheiro, a organização não teria como arcar com seus compromissos. Ou seja, não haveria dinheiro para saque, o que levaria a um colapso financeiro e até mesmo econômico.

A fim de evitar que situações como essa aconteçam, em 1988, durante a Convenção de Basileia, foi firmado um tratado para regular o funcionamento dos bancos e instituições financeiras. O Acordo de Basileira I, como ficou conhecido, foi responsável por determinar três regras básicas, que garantiriam o bom funcionamento do sistema.

Continue a leitura para conhecer essas regras e entender melhor a importância do Acordo de Basileia I para o mercado financeiro.

Índice mínimo de capital

O Basileia I determinou a obrigatoriedade de os bancos manterem depositados no mínimo 8% do valor total de todos os empréstimos, a fim de gerar garantia para os depositantes.

Capital regulatório

O acordo ainda estabelece que cada instituição deve manter, em caixa, um montante de capital próprio a fim de mitigar os riscos.

Avaliação de risco

Com o acordo, os bancos e instituições financeiras passaram a ser avaliados de acordo com os riscos de suas operações, tanto de empréstimos quanto financiamentos.

Tais medidas foram implementadas a fim de minimizar os riscos dessas transações e garantir uma melhor segurança do sistema bancário, tendo em vista que essas instituições são grandes agentes da economia mundial e seus colapsos podem resultar em, por exemplo, crises econômicas.

O Acordo de Basileia I foi o passo inicial para um sistema de regulamentações. Ao longo dos anos, as instituições e o próprio sistema financeiro passaram a demandar novas regras, havendo a necessidade de complementar e criar novos acordos. Foi assim que surgiu o Basileia II, que será o tema o do nosso próximo post. Não perca!

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