O 2º dia do CIAB FEBRABRAN 2021 foi marcado por pauta intensas de ASG (Ambiente, Sustentabilidade e Governança) em todos os aspectos organizacionais do mercado financeiro.
Desde discussões sobre desenvolvimento sustentável, ao papel do capital privado na corrida pelo carbono neutro, estratégias de diversidade e inclusão com a educação financeira a finanças verdes.
Além disso, os painéis abordaram também as oportunidades de negócios aproveitadas pelos e-commerces, startups e fintechs que emergiram de forma massiva, impulsionados pela crise do coronavírus.
O que você vai conferir:
Mas o que é ASG?
A sigla ASG (Ambiente, Sustentabilidade e Governança) surgiu a partir do Pacto Global da ONU, em 2004, por um relatório chamado “Who Cares Win”.
O relatório representa uma preocupação do mercado financeiro com a sustentabilidade e nele foram estabelecidas recomendações e orientações relacionadas as questões ambientais, sociais e de governança para as empresas.
O pilar que sustenta o relatório é a convicção de que é possível gerar resultados financeiros e ajudar a cuidar do meio ambiente e da sociedade ao mesmo tempo.
A transformação digital tornou o acesso à informação democrático para todos. Por isso, com a ampla concorrência e a facilidade de acesso a bens e serviços pelos usuários de internet, a informação sobre essas empresas, o posicionamento da marca e o valor gerado importam mais que o produto ou serviço oferecido.
Além da conscientização da população para os problemas ambientais crescentes, advindos da interação e usufruto do homem com o planeta, empresas que adotam práticas positivas se tornaram mais competitivas no mercado.
As questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas essenciais em: análises de riscos e nas decisões de investimentos, colocando forte pressão sobre o setor empresarial.
Agenda ASG no CIAB 2021
Empresas que seguem uma agenda ASG na governança corporativa das suas organizações tem crescimento acelerado no mercado financeiro como a:
- Mudança do perfil de investidores;
- Emissões de dívidas competitivas;
- Novos contratos comerciais;
- Avanço com parcerias de negócios;
- Mudanças na matriz energética;
- Novas parcerias e aquisições com startups;
- Retenção e atração de talentos.
Os conselhos administrativos estão aprendendo e se adaptando cada vez mais com essas exigências. A diversidade desses conselhos é essencial e fundamental para evolução e modernização da gestão das empresas.
Segundo os painelistas do segundo dia do CIAB 2021, existem 5 formas de avaliar se a diversidade é presente em um conselho administrativo:
- Pela qualidade da tomada de decisão
- Pensamento sistêmico, o quanto as pessoas conseguem enxergar o sistema,
- Análise e tomada de decisões em curto, médio e longo prazo
- Inovação e quebra de paradigmas novas oportunidades de negócio
- Autoconhecimento e inteligência emocional nas organizações.
Os eixos fundamentais de valorização do seu setor de negócios, independente de qual seja, precisam ser orientados por esses critérios.
Por isso, é fundamental que as empresas façam o processo de inclusão de uma agenda ASG para a gestão corporativa, incentive e invista em ações sustentáveis.
A expansão dos e-commerces e startups
As startups se mostraram resistentes em alguns mercados, mesmo sendo afetados pelo isolamento social, fechamento de portas, por conta da crise do coronavírus.
Foi possível observar um amadurecimento do ecossistema, com startups mais maduras resolvendo desafios e problemas cada vez mais complexos das grandes empresas.
O aumento de usuários utilizando plataformas digitais, chama atenção para a segurança da proteção dos dados cadastrados nessas instituições.
Com isso, soluções focadas na automação de processos de cadastramento, proteção de dados, validação de informações durante transações financeiras estão imergindo no mercado financeiro.
O papel das instituições financeiras é se aproximar desse ecossistema, aumentando a oferta de serviços financeiros como número de créditos, investimentos e produtos bancários para incentivar as startups.
Um dos impulsionadores do setor financeiro é o fenômeno de financial deep, em que as taxas de juros baixas estimulam os investidores a procurarem oportunidades de investimento que tragam mais retorno para o capital alocado.
Fintechs como estratégia de Customer Centric no mercado financeiro
Os painelistas ressaltam os investimentos crescentes em fintechs nos últimos anos que estão revolucionando o mercado financeiro.
Os dois reguladores das fintechs no Brasil, BACEN (Banco Centra do Brasil) e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), criaram mecanismos e iniciativas para que esse mercado evolua.
A necessidade da digitalização de processos com foco na praticidade, rapidez e eficiência para os clientes criou oportunidades de mercado para as startups e fintechs.
Com o Open Banking na agenda do BACEN o mercado financeiro está se organizando para estruturar processos seguros que o acolham modernizando os processos de Customer Centric e Customer Experience no Brasil.
Os clientes das instituições financeiras estão cada vez mais conscientes a respeito da utilização dos seus dados. A questão do open banking, chama a atenção pelo consentimento.
Isso porque as empresas obrigatoriamente precisam compartilhar as informações pessoais do cliente se ele solicitar e autorizar a transição dos dados para outra instituição.
A conclusão dos painelistas do evento é que as parcerias com startups e fintechs aqui, por exemplo, são inevitáveis por agilizarem e modernizarem os processos para preparar essas instituições para o futuro.
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