Home Outros Open banking, meios de pagamento e UX foram pautas-chave no 3º dia do CIAB 2021

Open banking, meios de pagamento e UX foram pautas-chave no 3º dia do CIAB 2021

by mariliabafutto

O terceiro dia de evento do CIAB FEBRABAN 2021 teve como pautas chave o open banking, a segurança e privacidade de dados, a inclusão financeira aliada ao processo de bancarização e a jornada do cliente. 

Os meios de pagamentos foram assuntos abordados em todos os painéis como impulsionador da bancarização e do lançamento de produtos e serviços digitais pelos bancos. Continue a leitura para ter um overview dos assuntos abordados! 

Open Banking e as novas oportunidades de negócio

O Open Banking é um conjunto de normas aplicadas a instituições financeiras, que funcionam por alguma das regulamentações do Banco Central, que permitem o compartilhamento de dados e informações com outras instituições financeiras. 

Já é uma realidade no Brasil, visto que a fase 1 já foi implantada e a fase 2 será concretizada em julho, e pretende abrir as portas para uma onda de inovações e benefícios para o país. 

A transformação digital, que acelerou a digitalização dos processos, trouxe um desafio para as instituições financeiras de garantir uma experiência segura do usuário com o acesso aos seus serviços digitais

O Open Banking oferece a plena digitalização dos processos e garante uma mobilidade digital para o usuário, e isso abre oportunidades para o sistema financeiro. 

No que diz respeito a reconstrução do fluxo de informações nas instituições financeiras, existe uma oportunidade operacional, em meio a essa nova adaptação às regulamentações do Open Banking, em atender também novos nichos. 

Os painelistas enxergam boas oportunidades de negócio para o mercado financeiro expandir o seu portfólio de produtos e serviços digitais e explorar diferentes mercados, classes e perfis de empresas. 

Segurança e a privacidade no processo de Open Banking

Uma forma organizada de implementar a LGPD no sistema financeiro foi a criação do Open Banking. Isso porque em seu ecossistema existem várias camadas de segurança, vários processos de autenticação de clientes, entre as instituições financeiras. 

Por muito tempo a indústria financeira teve a proteção e segurança de dados como pilar e alvo de vários investimentos nos bancos. 

O tráfego de dados aumentou nos bancos, por isso, agora, precisam adotar precauções e investir em soluções para proteger a integridade do cliente e dos seus dados. 

A conscientização dos usuários em relação ao impacto de um vazamento de dados e os danos causados é o pilar da criação do Open Banking. Visto que os usuários se adaptaram e estão mais exigentes, os bancos precisam se atualizar e fornecer educação sobre dados e segurança a esses consumidores. 

A Seshika Fernando, vice-presidente e head ofe BFSI Practice da WSO2, cita uma pesquisa recente do C6 Bank/Ipec, revelando que 69% dos brasileiros com acesso à internet afirmam que precisam entender melhor sobre o que é o Open Banking antes de decidir compartilhar seus dados. 

Dentre as ações que podem ser tomadas pelos bancos está o investimento em evolução de plataformas. O grau de segurança tem que ser alto quando se fala de um sistema com vários participantes, aumento do tráfego e volume de dados. 

Mesmo com todo esse arcabouço de mudanças a agenda de comunicação das instituições financeiras com o consumidor tem que ser clara e transparente, para trazer clareza na jornada do cliente. 

Uma opção é investir igualmente nos canais de comunicação, de atendimento aos clientes e usuários que consomem os serviços digitais. 

Meios de pagamento e a bancarização no Brasil

Os novos meios de pagamento aceleram a bancarização e impulsionam os lançamentos de produtos e serviços digitais no mercado financeiro. 

Em 2020, o Brasil promoveu um dos maiores programas de inclusão financeira do mundo, o distanciamento social e o pagamento do auxílio emergencial, aceleraram esse processo incentivando o uso de canais digitais. 

Com a pandemia e as restrições sociais, algumas opções de pagamento se tornaram impraticáveis como pagamentos com dinheiro em espécie, em lotéricas ou bancos de forma presencial. 

Houve um fenômeno unilateral de adoção dos instrumentos de pagamento, com um aumento geral de usuários dos serviços digitais de pagamentos. 

Com isso, várias empresas, desde pequenos empresários a grandes empreendedores, passaram a oferecer uma variedade de formas de pagamento como: PIX, transferências, boleto, PayPal, crédito, débito, etc.

Os pagamentos são uma porta de entrada para muitas pessoas terem acesso ao sistema financeiro e para acelerar a eletronização e inclusão nas formas de pagamentos o BACEN criou o PIX

Foi concebido com o objetivo de facilitar a vida das pessoas e empresas, sendo o mais aberto e inclusivo possível com um baixo custo de operacionalização. Com uma quantidade tão grande e variável de participantes no PIX, surgiram serviços especializados mais nichados para atender determinados tipos de clientes. 

Essa facilidade na oferta por parte das instituições associada a facilidade no uso do Pix forma as bases da rápida adesão como um dos principais meios de pagamento atualmente. 

A relação entre o PIX, Open Banking e o processo de inclusão é que quando se agrega a competição e a redução de custos cria-se também um ambiente favorável e propenso a inclusão financeira de todos. 

Adeque a sua empresa as regulamentações da LGPD com um processo de verificação de documentos e prevenção a fraude eficiente, conheça agora mesmo as soluções da idwall! Basta entrar em contato com nossos especialistas pelo formulário abaixo:

Related Posts

Loading Facebook Comments ...