Ontem, 19 de julho, foi transmitido ao vivo o 1º dia de Banking Innovation Forum 2022, e trouxe grandes especialistas do mercado para falar sobre as principais tendências de serviços financeiros, como atender as exigências dos consumidores e inovar no onboarding e Open finance e Open banking.
Essa é a 3ª edição do evento, que será realizado entre o dia 19 e 21 de julho das 17h às 19h, e vai apresentar as principais inovações e tecnologias do segmento bancário e financeiro, tornando as organizações cada vez mais competitivas e disruptivas.
Acompanhe abaixo um resumo!
Os bancos devem olhar para os serviços financeiros para empresas
No primeiro painel do banking, contamos com a Viviane Mester, Head de Sucesso do Cliente da idwall como moderadora, e os convidados Dorival Dourado, Conselheiro de Empresas e Investidor-Anjo, Pablo Gomes, COO do Bees Bank e
André Bernardes, CEO da Zippi. O principal questionamento do painel foi sobre quais são os acessos que as PMEs têm aos serviços financeiros, afinal, hoje essas empresas representam 90% dos negócios do mundo.
De acordo com o Dorival Dourado, as novas empresas que focam no mercado de PJ e se preocupam em levar uma solução nova para o cliente tem um grande espaço de crescimento, e para que isso aconteça, é preciso incentivar o compartilhamento das informações e atuar com segmentação das PMEs para entender a demanda de cada área.
André Bernardes, da Zippi, destacou a importância do Pix para os PMEs, pois segundo ele é uma forma de digitalizar a economia informal, e isso trouxe opções de produtos mais rentáveis para atender essa população que na grande maioria precisa de um capital de giro de curto prazo.
Na sequência, Pablo Gomes da BEES Bank, do ecossistema AMBEV, é importante entender quais são as necessidades que o cliente precisa e ninguém está atendendo no mercado. “Quanto mais o cliente utiliza o nosso produto e serviços, mais o conhecemos e com isso é possível oferecer melhores taxas”, reforça Pablo.
Experiência do cliente: como atender às exigências dos consumidores e inovar no onboarding
No segundo painel, foi abordado qual a importância de oferecer uma experiência ao cliente diferenciada e inovar em todos os processos. De acordo com a pesquisa do Ranking de Onboarding 2021 da idwall, os clientes que marcaram 9 de 10 da avaliação de experiência de cadastro, eram 663% mais propensos a permanecer dentro de uma instituição financeira, do que as pessoas que não tiveram uma experiência tão relevante.
Pedro Romero, do Banco Pan, citou a necessidade de manter um onboarding seguro e sem fraudes. Tudo isso consultando dados de mercado, respeitando a LGPD e realizando testes frequentes para entender o que funciona para o perfil do consumidor. “Nesse caso, o ideal é estar no ambiente em que o cliente precisa”, citou Pedro.
Seguindo o painel, o moderador Felipe Penido, sócio da idwall, fez um questionamento para Rodrigo Battela, da Take Blip, para entender como os chatbot e meios de comunicação digitalizados podem trazer uma experiência melhor para os clientes dentro do mercado financeiro. “A experimentação, o teste e a facilidade com que se constrói e analisa os dados, pode ser um acelerador para descobrir qual a melhor solução para determinado tipo de empresa, proposta e tipo de cliente”, citou Rodrigo.
Sandro Manteiga, do Nubank, disse que em uma abordagem baseada em risco, com exemplo de uma transação de valores altos, é muito importante o diferente uso de dados disponíveis para a tomada de decisão, para conseguir definir qual o melhor balanço e o equilíbrio entre experiência e segurança nessa transação.
Open Banking e Open Finance: como aumentar a competitividade do banco visando a abertura total da economia
No último painel, que contou com Bruno Chan, da Klavi, e Willer Marcondes, da PwC Brasil, abordou como tema principal o Open Banking, que completou 1 ano de operação e mais de 231 milhões de interações para compartilhamento de dados e Open Finance.
Segundo Willer Marcondes, o modelo de Open Finance requer conectividade e padronização de dados, e essa é uma ação que leva tempo, porém, o Brasil já se destaca pelo alto número de pessoas que estão dispostas a compartilhar as informações.
Por fim, Bruno Chan, da Klavi, comentou sobre qual o momento atual do Brasil quando falamos em APIs no Open Finance. “Não é tão simples participar das APIs, pois existem alguns problemas de padronização de dados, mas quanto mais empresas e instituições participarem e mais informação for compartilhada, mais pessoas vão ter confiança para compartilhar informações” reforça.
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