A Black Friday no Brasil teve sua primeira edição em 2010 e, desde então, vem sendo uma das principais ações dentro do varejo – principalmente entre os e-commerces. De acordo com levantamento feito pelo Mercado Livre, as vendas na Black Friday 2022 tem expectativa de crescimento em 20% em vendas quando comparado com a edição do ano passado.
Mesmo com um cenário desafiador, o ticket médio do consumidor é animador: conforme pesquisa da Méliuz, o brasileiro deve gastar mais este ano. Cerca de 39% dos entrevistados estão dispostos a desembolsar um valor maior e 26,6% não têm orçamento estipulado. Quando fazemos uma comparação entre loja física e online, 21,9% dos e-consumidores pretendem gastar entre R$1.000 a R$2.999, contra 16% dos clientes de lojas físicas.
Com um grande fluxo online de transações, usuários mal-intencionados online veem a oportunidade perfeita para aplicar fraudes e golpes. Mas quais são as principais fraudes que podemos nos deparar na Black Friday 2022? Continue a leitura e saiba mais!
O que você vai conferir:
A importância em prevenir fraudes na Black Friday 2022
Fraudes são um problema geral – tanto que esse tipo de problema têm impacto significativo nos negócios para 82% das grandes empresas, conforme levantamento feito pela Kroll. Além disso, na Black Friday do ano passado, conforme o Balanço das Fraudes na Black Friday 2021, feito pela Konduto e Boa Vista, cerca de R$ 102 milhões em fraudes foram evitados na edição daquele ano.
É um volume considerável e que, quando essas fraudes não são identificadas, controladas e mitigadas, podem levar a grandes perdas financeiras. Por isso, ao combater fraudes, os e-commerces não devem atentar-se somente a possíveis prejuízos, mas, também, a melhorar a experiência do cliente em evitar esse problema.
Principais golpes aplicados na Black Friday
Há algumas atividades por parte dos fraudadores já conhecidas no mercado. Listamos as principais que o seu negócio deve ficar de olho durante a Black Friday 2022.
Sites falsos
Umas das fraudes mais comuns neste período é o phishing, que são sites falsos, criados por criminosos, que imitam a aparência de grandes lojas virtuais. Essas páginas falsas têm o intuito de enganar o consumidor final e roubar seus dados – principalmente de cartão de crédito.
Para não cair nesse golpe, o usuário deve ficar atento aos descontos oferecidos, evitar abrir e-mails de remetentes desconhecidos e sempre conferir o URL do e-commerce, já que alguns fraudadores mudam coisas mínimas no endereço e, assim, confundem o consumidor.
Já da parte dos e-commerces, os players devem se atentar a esses casos e comunicá-los às autoridades e aos clientes para evitar que os consumidores possam cair nessa fraude.
Roubo de dados
Além dos sites falsos, há outros meios que os fraudadores utilizam o phishing – no caso, pode ser via e-mail ou ligação telefônica, em que pedem a confirmação de dados ou solicitam informações alegando que é para finalizar um cadastro.
Cada vez mais os golpes estão refinados, sendo difícil distinguir o que é fraude e o que é verdadeiro. Por isso, é importante orientar os clientes em que, em qualquer caso de dúvida, entre em contato com os canais oficiais da empresa.
Fraude de identidade
Uma das fraudes mais comuns dentro e fora do comércio online, aqui os golpistas usam a identidade de outra pessoa para criar cartões de crédito e realizar compras. Como se trata de dados válidos, torna-se difícil captar a fraude – e, nesse caso, muitas vezes o consumidor só descobre no momento da fatura.
Como garantir segurança na Black Friday 2022?
Além de educar o usuário com boas práticas, e-commerces e marketplaces podem adotar ferramentas e processos para mitigar as tentativas. Abaixo listamos alguns pontos que podem ajudar a reduzir as fraudes nas lojas virtuais, como:
- Certificado SSL (Secure Sockets Layer), em que é concedido a sua loja uma conexão criptografada e, assim, limitando a atuação de hackers e garantindo a privacidade dos dados;
- Meios de pagamentos confiáveis, em que o e-commerce deve se assegurar que oferece aos usuários meios de pagamentos seguros e que não há a possibilidade de vazamento de dados.
- Adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em que a loja deve cumprir as normas determinadas e, assim, fraudes e vazamentos devidamente prevenidos.
Outro ponto de atenção é adotar ferramentas que ajudem a identificar essas fraudes a tempo. Por exemplo: no caso de fraudes de identidade, o e-commerce deve pensar em ferramentas com foco em reconhecimento facial – como o Face Match e o Facelink, por exemplo –, pois ao realizar a comparação entre fotos – no caso, uma selfie e a imagem do documento – a ferramenta consegue a partir da análise de faces checar se aquele usuário é quem realmente diz ser.
No caso dos marketplaces, verificar as informações do seller que irão vender em sua plataforma é primordial para evitar que consumidores paguem por algo e depois recebam outro produto ou até mesmo não recebam o item em questão. Por isso, verificar as informações desse vendedor de maneira automatizada é essencial para evitar problemas futuros. A partir de uma análise via Background Check, o player conseguirá realizar consultas em fontes públicas e privadas para verificar se existem pendências em diferentes esferas com aquela PJ.
Pensando em mitigar fraudes, a idwall conta com uma plataforma completa. A partir do ID Manager, seu negócio consegue centralizar e administrar as informações pessoais do usuário e criar gestão de perfis ao longo do processo de validação de identidade, gestão de risco e compliance; e , com o Workflow Manager, sua equipe consegue ter fluxos personalizados de validação de identidade para o melhor gerenciamento de riscos, prevenindo assim o seu negócio de fraudes de identidade por verificação biométrica e de documentação.
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