O sistema de compartilhamento de dados financeiros do Banco Central, o Open Banking, já é uma realidade no país e está revolucionando a relação entre instituições financeiras e clientes.
De modo a incentivar um cenário mais competitivo e inovador no mercado, mais justo com o consumidor, todos os dados financeiros e pessoais consentidos pelas instituições e usuários serão reunidos em uma única plataforma.
Dessa forma, os clientes podem avaliar quais produtos e serviços de cada banco fazem mais sentido para a sua realidade, assim como os bancos podem avaliar como atrair e oferecer os serviços mais adequados às necessidades dos clientes.
Mas como inovar em um sistema aberto de dados com alta concorrência para gerar valor com o Open Banking? Entenda como otimizar o atendimento, experiência e usabilidade dos serviços financeiros entregando a melhor experiência possível aos clientes.
O que você vai conferir:
Adaptação do mercado financeiro e clientes ao Open Banking
Antes do Open Banking, as informações financeiras dos bancos e dos clientes ficavam restritas às instituições utilizadas.
A primeira fase do Open Banking, concluída em fevereiro de 2021, consistiu na coleta de dados e informações das instituições financeiras como:
- Taxas;
- Serviços;
- Opções de abertura de contas;
- Tarifas;
- Rendimentos;
Já a segunda fase, iniciada no dia 13 de agosto de 2021, consiste no compartilhamento dos dados pessoais dos usuários, com seu consentimento de quais informações compartilhar, para quais bancos e sob qual objetivo.
As fases finais do Open Banking, terceira e quarta, estão previstas para terem início nos dias 30 de agosto e 15 de dezembro.
Com as fases de implementação do projeto em andamento, as instituições estão investindo em produtos mais atraentes, acessíveis e assertivos com base em informações de consumo, renda e transações financeiras dos usuários consentidas pelos clientes.
Novas estratégias de negócios
Com o Open Banking e o compartilhamento de informações, os bancos e instituições financeiras estão repensando estratégias de negócios e avaliando novas possibilidades.
O acesso às informações pessoais dos clientes aliadas aos dados financeiros disponíveis no mercado, criam oportunidades para as instituições investirem, seja:
- Direcionando seus produtos e serviços a um nicho específico de clientes;
- Analisando parcerias com outras empresas para oferecer melhores serviços financeiros;
- Focando em infraestrutura e novos processos;
- Melhores condições de créditos, taxas, juros e financiamentos;
- Aprimorando a experiência do usuário com o produto, aplicativo ou site.
Insights para novos produtos e serviços
Uma forma de gerar valor com o Open Banking, é utilizar como benefício o novo sistema aberto de dados, para modelar produtos e serviços às necessidades dos clientes.
Com acesso a vida financeira do usuário, histórico de transações, capacidade de pagamento, operações de crédito e entre outros, as instituições podem traçar perfis de clientes ideais e analisar suas principais dores.
Para isso, as operações precisam adaptar os processos de onboarding e atendimento de modo a conhecer seus clientes de forma a ultrapassar dados financeiros compartilhados.
Essa aproximação é necessária para entender perfil comportamento, construir relacionamentos de qualidade com os usuários a fim de otimizar sua experiência com a instituição.
A partir daí, é possível modelar novos produtos e serviços que vão se adequar melhor à realidade daqueles clientes. Seja oferecendo benefícios como financiamento, menores juros de cheque especial ou novas soluções de crédito.
User Experience e o Open Banking
A digitalização do mercado financeiro foi impulsionada pelo fator pandemia no último ano. De acordo com estatísticas do Banco Central, 9,8 milhões de pessoas físicas foram bancarizadas durante o ano de 2020.
Podemos exemplificar a adesão dos clientes e usuários a serviços e produtos digitais com o PIX, método de pagamentos instantâneo que no início desse ano já somava mais de 133 milhões de chaves de acesso cadastradas, segundo o Governo Federal.
Com o alto volume de novos usuários em plataformas digitais de bancos e instituições financeiras, a necessidade por interfaces mais intuitivas e acessíveis a toda população se tornaram prioridade.
Além de aplicativos fáceis com boa usabilidade, a experiência do usuário é uma preocupação que ultrapassa as telas e se inicia no primeiro contato entre cliente e empresa.
Uma forma de gerar valor com o Open Banking é reavaliar toda a jornada do usuário, desde o onboarding, e aprimorá-la com métodos de autenticação seguros e rápidos, e canais de atendimento diretos entre cliente e empresa.
A experiência do usuário com o Open Banking se tornou vantagem competitiva no mercado financeiro. Existem soluções que podem automatizar esses processos, garantindo a segurança dos bancos e instituições e assegurando que os clientes são quem dizem ser.
O OCR (Optical Character Recognition), por exemplo, uma tecnologia que realiza a extração de dados dos documentos de identificação, acelera o processo de cadastro.
A ferramenta de Face Match, solução de biometria facial, quando inserido no processo de onboarding, assegura que o usuário é quem diz ser de forma rápida e assertiva.
Uma solução de Background Check, nesse contexto, verifica as informações fornecidas pelos usuários de forma rápida e em todos os aspectos, como situação cadastral na Receita Federal, busca por processos judiciais, protestos e antecedentes criminais, por exemplo.
Em meio a alta concorrência no mercado financeiro, potencializada pelo Open Banking, buscar soluções que automatizam, otimizam e aprimoram os negócios é inovar e se destacar em meio aos outros bancos e instituições.
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