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Golpes digitais: quase 70% trocam hábitos para se proteger

by Gabriel Duque

Ao mesmo tempo em que os golpes digitais aumentam de proporção e se tornam cada vez mais complexos de se detectar, as empresas adotam estratégias e ferramentas para elevar a proteção. Mas, além das organizações, as pessoas também precisam tomar cuidados, já que muitas fraudes são direcionadas aos usuários finais, que acabam sendo enganados para clicar em links maliciosos ou passar seus dados para os criminosos. Neste sentido, muitos consumidores passaram a mudar seu comportamento digital.

Segundo pesquisa do C6 Bank em parceria com o Ipec, 68% das pessoas revelaram que trocaram pelo menos um hábito relacionado às transações na internet e às redes sociais, com o objetivo de prevenir golpes digitais.

Entre as mudanças de postura mais adotadas, 83% dos consumidores só abrem links confiáveis recebidos por SMS, e-mail ou redes sociais. E, quando falamos sobre transações financeiras, principalmente nos modelos digitais, os usuários passaram a realizar novas práticas, como:

  • 48% alteraram suas senhas para torná-las mais fortes e, dessa forma, também começaram a combinar letras maiúsculas, minúsculas, símbolos e números;
  • 38% configuraram limites para transações bancárias, como as transferências e pagamentos via PIX em horários noturnos;
  • 35% apagaram senhas guardadas no bloco de notas do celular ou em conversas de WhatsApp. 

Leia também: Fraude no PIX: Banco Central anuncia novas medidas de combate

Maior conhecimento dos consumidores sobre golpes digitais

Os números deste levantamento reforçam a maior conscientização dos consumidores sobre o risco das fraudes e golpes digitais. O que contribui para a proteção das informações pessoais e financeiras e para a maior segurança de todos os envolvidos. 

Afinal, aléḿ dos consumidores, existem outros personagens dentro desse ecossistema que podem sofrer com os golpes digitais, como os próprios bancos e instituições financeiras, empresas de meios de pagamentos, seguradoras e, muitas vezes, e-commerces, marketplaces, deliverys, aplicativos de entrega.

O estudo ainda mostra que os brasileiros estão mais atentos contra as ações e táticas de criminosos e golpistas. No total, 90% dos entrevistados têm o conhecimento de que o banco não pode enviar um motoboy à sua residência para retirar um cartão de crédito.

Além disso, 93% sabem que não é permitido que um representante do banco ligue solicitando a senha da conta ou do cartão.

Por outro lado, existem estratégias que ainda são desconhecidas do grande público. Quando o assunto é boleto falso, por exemplo, 58% dizem não saber reconhecer esse tipo de documento. Já 17% dos consumidores acreditam que sim ou não souberam responder se o representante do banco pode ligar e perguntar qual o código enviado por SMS ou e-mail.

Saiba mais: Como evitar fraudes nas empresas: entenda os novos riscos e as principais estratégias

Ataques e golpes digitais continuam em alta

Vale destacar que, apesar das mudanças de comportamentos dos consumidores frente aos golpes digitais, este problema segue com alto nível de preocupação.

Somente em 2022, foram registradas quase 3,9 milhões de tentativas de fraude de identidade, revelou estudo da Serasa Experian. É o segundo maior índice histórico, ficando atrás apenas de 2021, que bateu o recorde de quase 4,2 milhões tentativas de fraude no ano.

Outros números sobre golpes mostram que o Brasil lidera a lista de países com maior volume de dados expostos no mundo em 2022. Segundo o relatório da Tenable, 112 terabytes de dados foram expostos no país no ano passado. 

Impacto da segurança e dos golpes digitais nas empresas

Diante deste cenário, mesmo com o maior conhecimento e engajamento dos consumidores para evitar os golpes digitais, é importante mensurar o risco para as empresas dessas fraudes.

De acordo com a pesquisa Global Identity and Fraud Report, da Experian, 55% das pessoas disseram que a segurança é o aspecto mais importante de sua experiência on-line. Desse total, 33% se mostraram preocupadas com o roubo de identidade.

E tem mais: 74% dos consumidores abandonariam uma marca devido à fraude no pagamento, por exemplo. Estes são dados de um levantamento da Sift

Para combater tudo isso, em conjunto com o melhor entendimento dos consumidores, as empresas permanecem investindo em ferramentas e tecnologias para prevenção de fraudes.

Conforme o Relatório Global de Pagamentos e Fraude de 2023, o número médio de ferramentas de detecção de fraudes usadas atualmente é de 5 por empresa.

Como a idwall pode ajudar na prevenção de fraudes e golpes digitais

Para fornecer operações de cadastro, verificação e autenticação de clientes mais inteligentes, com menos fricções, promovendo melhor experiência e garantindo a prevenção de fraudes, é fundamental adotar tecnologias integradas.

A idwall conta com uma plataforma unificada e completa com todas as ferramentas necessárias para ajudar os negócios e os usuários, como OCR, Documentoscopia, ferramentas de verificação biométrica, SDK, Background Check, ID Manager e Workflow Manager.

Assim, a plataforma idwall realiza a verificação de documentos, dados cadastrais, biométricos e demais informações dos usuários, de forma rápida e segura, evitando que um criminoso se passando por outra pessoa acesse sua conta e desvie os valores, ou faça uma compra indevida.

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