No Fórum Pix, realizado dia 22 de setembro, o Banco Central anunciou novas regras do Pix para combate à fraude e vazamento de dados no sistema de pagamentos instantâneos brasileiro.
A popularização do Pix posicionou o Brasil em 4ª lugar no ranking global que contabiliza transações em tempo real, registrando 8,7 bilhões de operações em 2021.
Entretanto, golpistas e fraudadores se aproveitaram da novidade para cometer crimes financeiros utilizando o novo meio de pagamento.
As novas regas do Pix em discussão, anunciadas pelo Banco Central, tem o objetivo de preparar as instituições financeiras para se prevenir ainda mais quanto a esses possíveis golpes.
Continue a leitura para saber mais sobre as novas regras do Pix e o pronunciamento do BC no Fórum Pix!
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O que você vai conferir:
Quais são as novas medidas anunciadas sobre o Pix?
As novas regras para reforçar a segurança do Pix estão em discussão e podem ser anunciadas ainda este ano, embora não haja um cronograma para implementação.
O Banco Central tem a intenção de ampliar a responsabilidade das instituições financeiras em relação ao sistema de pagamentos.
A primeira proposta envolve uma avaliação de conformidade para instituições financeiras ao aderirem ao Manual de Segurança do Pix.
Inicialmente, o time de segurança das empresas responderá à pesquisa abordando medidas de defesa, prevenção e segurança da instituição em relação a riscos potenciais, como auditorias internas ou externas.
Uma medida para fortalecer os mecanismos de antifraude é a proposta da criação de marcações dos CPF ou CNPJs por suspeitas de falsidade ideológica, ou contas laranja, na abertura de contas.
No ano passado, propôs-se padronizar medidas de gestão de limites em transferências para dificultar transações fraudulentas, retirando a obrigatoriedade de troca pelo banco do horário noturno a pedido do cliente para transferências noturnas acima de R$1 mil.
Um dos grandes problemas do golpe do PIX é o dinheiro ser rapidamente distribuído para outras contas – o que dificulta e torna longo o processo das instituições financeiras identificarem essas transações.
Com isso, o Mecanismo Especial de Devolução (MED), foi uma das pautas de discussões para tornar mais robusto o processo que trata do ressarcimento de valores às vítimas de golpes nas instituições.
Atualmente, o procedimento das empresas consiste em bloquear a conta para qual o dinheiro foi repassado, e caso seja entre outras instituições financeiras, notificá-las quanto a transação.
Por isso, o BC visa otimizar as ações para que os valores sejam recuperados com velocidade e os fraudadores identificados. Conforme apontado pelo grupo de trabalho de segurança do Fórum Pix, apenas 5% dos valores são recuperados.
O que sua instituição pode fazer para aprimorar processos antifraude?
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- Identificação de Pessoa Politicamente Exposta (PEP);
- Verificação da presença da pessoa na lista de sanções da OFAC SDN, União Europeia (EU), Reino Unido (UK) e ONU;
- Busca de processos envolvendo a pessoa que estejam relacionados à crimes financeiros nos Tribunais de Justiça, Diários Oficiais, Tribunais Regionais Federais (TRF), Supremo Tribunal Federal (STF), Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Ministério Público Federal (MPF);
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