Após um ano do processo de implementação, todas as fases do Open Banking já entraram em vigor e o programa completou mais de 231 milhões de interações para compartilhamento de dados. O levantamento foi divulgado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Vale destacar que, neste primeiro ano, não houve problemas estruturais na operação de compartilhamento. Agora, a expectativa é de um crescimento acelerado em 2022, com maior conhecimento do público sobre o tema, que ainda possui muitas dúvidas, e maior engajamento de todos os envolvidos.
O que você vai conferir:
Mas o que é o Open Banking?
Só para relembrar, o Open Banking é um projeto do Banco Central que abrange um conjunto de regras e tecnologias, a fim de permitir o compartilhamento de dados e serviços dos clientes entre instituições financeiras. Claro que, para isso, é necessário o consentimento do cliente (seja pessoa física ou jurídica).
O início da implementação das 4 fases do Open Banking foi em 1º de fevereiro de 2021 e sua conclusão ocorreu em 15 de dezembro do mesmo ano.
Com esse compartilhamento de dados, o objetivo do sistema é entregar mais facilidade para os consumidores, como por exemplo, juros mais baixos. Assim, é possível também aumentar a competitividade entre as instituições, fazendo com que elas forneçam melhores serviços.
Para se ter uma ideia do aumento de interações. O número de chamadas de API, isto é, de comunicações bem-sucedidas entre duas instituições para integração de dados, saltou de 12,7 milhões em novembro, para 84,4 milhões em dezembro e 96,3 milhões em janeiro.
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As 4 fases do Open Banking
Para facilitar a evolução do programa, ele foi dividido em 4 etapas. Dessa forma, foi possível ir avançando, aos poucos, no compartilhamento de dados. Confira como foram as fases do Open Banking.
- 1º: o público pode acessar dados e as características sobre os produtos e serviços oferecidos pelas instituições, como por exemplo, tipos de contas, empréstimos e financiamentos;
- 2º: foi iniciado o compartilhamento de informações de cadastro de clientes entre as instituições, além do acesso a dados de movimentação e transações dos clientes, como contas, operações de crédito e cartões;
- 3º: os clientes terão acesso a serviços financeiros, como por exemplo, pagamentos e ofertas de crédito não apenas dentro dos canais das instituições, com as quais possui conta ativa. Com isso, é possível fazer transações por meio de aplicativos, agregadores de contas, carteiras digitais e outros;
- 4º: na última fase, desde dezembro de 2021 e até março de 2022, estão sendo incluídas informações financeiras do usuário que envolvam câmbio, investimentos, seguros e previdência.
Na prática, a instituição recebe informações de cadastro, movimentação e outras dos clientes, podendo melhorar seus serviços e fazer propostas de crédito adequadas, por exemplo. Já o cliente pode comparar taxas e tarifas entre bancos, seguradoras, casas de câmbio e outros serviços financeiros.
Desafios do Open Banking
Depois da adoção das diferentes fases de Open Banking, o próximo passo é consolidar toda a estrutura de implantação e estabilizar as APIs (Interfaces de Programação de Aplicações). Dessa forma, novos produtos e serviços financeiros podem ser criados e disponibilizados aos clientes bancários.
Agora, em meio ao aumento de concorrência no segmento financeiro impulsionado também pelo Open Banking, para as instituições se destacarem, é fundamental contar com soluções que otimizam e aprimoram os processos internos, além de ajudar a reduzir fraudes e manter o compliance.
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