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Segunda edição do idsummit mostra como a confiança ajuda empresas e clientes a explorar o novo

by Mariana González

A tecnologia nos permite pensar em soluções cada vez mais disruptivas e inovadoras. Mas como garantir que os clientes também vão abraçar essas novidades? E como assegurar que a inovação não vai prejudicar outros aspectos fundamentais do negócio, como a gestão de riscos e as estratégias antifraude? E qual, afinal, é o impacto da fraude no mercado?

Essas e outras perguntas foram respondidas durante a segunda edição do idsummit, que aconteceu nesta quinta-feira, 7 de novembro de 2019, em São Paulo. Focado em inovação, onboarding digital e privacidade de dados, o evento organizado pela idwall reuniu mais de 150 profissionais dos setores financeiro, de compliance, de transporte e de tecnologia — quase o dobro de participantes do ano anterior.

O idsummit 2019, assim como a primeira edição do evento, se dedicou a trazer conteúdos de alta relevância para seu público sobre identidade e tudo o que se relaciona a isso, como onboarding, compliance e fraude. “São pautas ainda extremamente relevantes e que continuam sendo temas que apresentam grandes desafios”, apontou Raphael Melo, COO e co-founder da idwall, na palestra que abriu o encontro.

Continue a leitura para saber mais sobre os objetivos do idsummit 2019 e como a idwall se insere nesse contexto de busca constante por tecnologias inovadoras que proporcionem experiências mais seguras e ágeis para as empresas e para os clientes finais.

A importância dos “saltos de confiança” para a disrupção

Na palestra de abertura ministrada por Raphael, ele compartilhou um pouco de sua trajetória ao lado de Lincoln Ando, CEO e co-founder da idwall, e mostrou como isso os levou a perceber o grande problema de validação de identidade presente no mercado financeiro brasileiro.

Em 2011, ambos trabalhavam no Banco Original, ainda no início de sua história e visando ser o primeiro banco 100% digital do país — em uma era pré-Neon e pré-Nubank, em que não havia sequer regulamentação específica para abertura online de conta (tais regras só foram oficializadas em 2015).

Esse era, justamente, um dos principais problemas de se tornar um banco sem agências, contou Raphael. “Havia uma pergunta muito simples, mas que tínhamos uma enorme dificuldade em responder: a pessoa do outro lado da rede é realmente quem ela diz ser?”.

Hoje, saem as portas giratórias e conversas com o gerente e entram os aplicativos e ferramentas automatizadas de validação. “A nossa maneira de interagir com os serviços mudou, e as preocupações e desafios também mudaram”, destacou o COO.

Mas a burocracia ainda existe — e de forma bastante pronunciada. Isso é um “reflexo da falta de confiança que existe no Brasil”, apontou Raphael. Além de elevar a burocracia, tal cenário ainda faz com que as taxas de juros cobradas sejam mais altas. O Brasil perde R$ 213,2 bilhões por ano com fraudes, e uma tentativa de fraude acontece a cada 16,8 segundos.

Os próprios cidadãos não confiam uns nos outros: segundo o World Value Survey, menos de 7% dos brasileiros afirmaram achar que os brasileiros são confiáveis. “Isso é alarmante”, apontou Raphael. “A confiança é um aspecto fundamental de qualquer interação, especialmente nos negócios, sejam eles físicos, sejam digitais.”

A confiança como uma via de mão dupla

Outro ponto fundamental para o empreendedor é que confiança é uma via de mão dupla. “Eu tenho que confiar no usuário — é isso que garantem os processos de Know Your Customer —, mas o usuário também tem que confiar na minha empresa, na minha reputação”, destacou ele.

E isso é algo extremamente complexo de construir: “Reputação e confiança são muito difíceis de conquistar, mas muito fáceis de perder”, reforçou Raphael.

Mesmo diante do cenário de inovação e disrupção do mercado atual, ainda há tecnologias tentando conquistar um espaço na rotina das pessoas, como os carros autônomos. O COO explicou que isso acontece devido aos chamados “saltos de confiança”, que são cada vez maiores e mais frequentes.

Demos um salto de confiança quando passamos a permitir que pessoas desconhecidas entrassem em nossos carros e casas (e quando passamos a entrar nos carros e casas de pessoas desconhecidas), mas ainda não demos um salto de confiança grande o bastante para nos sentirmos seguros e confortáveis com os veículos autônomos. Mas eles continuam sendo produzidos e evoluídos e, mais cedo ou mais tarde, se tornarão lugar-comum.

Um salto de confiança nos leva do conhecido (onde está o status quo) ao desconhecido (onde está a inovação). Mas, se o salto não for tão grande quanto necessário, caímos em um mar de incertezas. É preciso atravessar esse espaço repleto de riscos, e o que nos permite fazer isso é a confiança. “Os riscos sempre existem e sempre são diferentes, mas eles precisam valer a pena”, destacou Raphael. Confiar é assumir esses riscos.

Afinal, para que uma empresa possa caminhar rumo ao desconhecido, ela precisa incentivar seus clientes a também explorar o desconhecido. Isso apenas reforça a necessidade de construir pontes de confiança que nos ajudem a dar esses saltos. Como apontou Raphael, “a tecnologia é a ferramenta para construirmos essa ponte”.

O próximo passo na construção de relações de confiança

Utilizar a tecnologia como forma de construir relações de confiança é justamente o objetivo principal da idwall desde sua fundação, há três anos. É preciso investir cada vez mais em soluções de ponta e em melhorias contínuas, pois as fraudes também estão cada vez mais sofisticadas.

A pulverização dos dados dos brasileiros acaba contribuindo para isso. Na palestra de encerramento do idsummit, o CEO e co-founder da idwall Lincoln Ando destacou o fato de que temos 20 documentos públicos diferentes que são utilizados para fins de comprovação de identidade e outros nove aplicativos de documentos (que ainda engajam pouco os cidadãos — a taxa de adoção da CNH digital, por exemplo, é de apenas 0,4%).

Para conseguir combater isso, daqui para a frente, tanto as empresas quanto os usuários vão precisar de mais e mais segurança e privacidade.

Destacando os esforços da idwall para estar sempre à frente disso e ajudar seus clientes a alcançarem seus objetivos de ter processos de validação de identidade e onboarding digital ágeis, velozes e sem riscos, Lincoln compartilhou com o público do idsummit algumas notícias recentes da empresa, como o Series B liderado pela Qualcomm, a participação no Mastercard Start Path e o início da implementação do MeuID.

São reconhecimentos que demonstram nosso trabalho na construção de uma sociedade digital — ambição que dividimos com mais de 200 clientes, incluindo 7 grandes bancos, 2 das 3 maiores locadoras de veículos do país e 6 unicórnios brasileiros. Como sua empresa está se preparando para esse cenário, que está cada vez mais próximo?

Fique de olho no blog para mais conteúdos sobre o idsummit 2019 e tudo o que rolou no evento. E, para entender melhor nossos produtos e como podemos ajudar os processos de onboarding e validação de identidade da sua empresa, entre em contato com um de nossos representantes comerciais pelo formulário abaixo:

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