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Bancos com alta maturidade digital são quase 20% mais eficientes

A transformação digital já era um caminho sem volta para as empresas de todos os segmentos. E, com a pandemia do coronavírus, houve a aceleração e o fortalecimento das estratégias voltadas para o mercado virtual. O impulsionamento deste cenário tornou a adoção de tecnologias e inovações não apenas um diferencial de negócio, mas uma realidade quase obrigatória para o contexto atual. Logo, a consequência natural é agora uma corrida para atingir a maturidade digital.

Isso porque, quanto mais alto o nível de maturidade digital das organizações, maiores são os benefícios para os negócios. No setor bancário, não é diferente. Assim, os bancos e organizações que trilham essa trajetória podem obter melhores resultados, mais lucro e aumentar sua competitividade.

De acordo com um relatório da Accenture, alcançar um patamar mais elevado de operações bancárias digitais é capaz de gerar um aumento de 5,8 pontos percentuais na rentabilidade das instituições. Além disso, os ganhos relacionados à eficiência chegam a 18,8%.

Mas o que significa esse nível mais alto de maturidade digital? Como chegar lá? Vamos falar mais neste artigo.

Leia também: Tecnologia bancária: tendências e desafios de segurança para 2022

Afinal, o que é maturidade digital?

Antes de mais nada, vamos entender este conceito de verdade. Maturidade digital trata da evolução das empresas não só no uso de tecnologias e incorporação de inovações às suas operações, mas também na integração e sinergia entre pessoas, processos e a utilização das mais avançadas e diversas ferramentas e soluções tecnológicas.

A partir daí, pode-se ter operações cada vez mais eficientes, ágeis, automatizadas e inteligentes com alta capacidade de resposta e tomada de decisão assertiva, baseada em análises de dados, inclusive, prevendo tendências e comportamentos de mercado.

Quais os principais níveis de maturidade digital que existem hoje?

Obviamente, há diferentes categorizações e níveis de maturidade digital conforme cada pesquisa e levantamento realizado. Levando em consideração o estudo da Accenture com o MIT Sloan Review, mencionado anteriormente, podemos listar 4 patamares.

O “future-ready”, por exemplo, se trata do nível mais alto, em que existe uma sinergia muito forte entre processos, talentos e insights de dados. Tal evolução depende da união de equipes multidisciplinares e da implementação de tecnologias acessíveis.

Vamos ver os principais níveis com mais detalhes:

1. Estável

Usa ferramentas e tecnologias fundamentais.

Conta com processos não padronizados.

Força de trabalho é exclusivamente humana.

Os dados são isolados ou incompletos.

2. Eficiente

Aqui já se vê um avanço rumo à automatização das operações.

Existe automação robótica integrada com parte do fluxo de trabalho.

As máquinas auxiliam em determinados processos.

Processos evoluem com práticas líderes de mercado, mas sendo aplicadas de forma seletiva.

Dados são agregados.

Saiba mais: Como a automação bancária pode ajudar a sua instituição financeira a crescer

3. Preditivo

No modelo preditivo, as empresas já se podem dizer orientadas por dados.

Usa tecnologia com ciência de dados avançada.

Máquinas ajudam na maioria dos processos.

As melhores práticas operacionais são aplicadas amplamente.

No campo dos dados, a empresa já aproveita a análise para gerar insights.

4. Future-ready

Neste ponto, a maturidade digital é plena e as operações podem se considerar inteligentes.

Entre as tecnologias, já temos inteligência artificial, cloud computing e blockchain implantados.

Processos são digitalizados e transformados de ponta a ponta.

A força de trabalho é ágil, funciona em escala e trabalha baseada em tecnologia e conhecimento.

Inteligência artificial é usada em escala para gerar dados diversos para a empresa.

Onde os bancos estão neste cenário?

Segundo o estudo, hoje, 57% das instituições financeiras afirmam ter evoluído suas operações bancárias para o nível preditivo de maturidade digital. Por outro lado, só 6% se dizem preparadas para o futuro, ou seja, o patamar mais alto.

Vale destacar que, entre os 13 setores avaliados, os bancos, na média, aparecem como menos maduros do que a maioria das outras organizações.

A expectativa, porém, é de evolução pensando no futuro. Daqui a 3 anos, 37% dos bancos esperam alcançar o status de future-ready, superando a média de outras áreas (34%).

O espaço para essa evolução existe, seja observando a cultura e estrutura interna das instituições, como também da transformação de sistemas legados e da introdução de novas tecnologias como oportunidades de promover o crescimento.

Como avançar na maturidade digital do seu banco

Depois de todo esse contexto, fica claro que as operações bancárias precisam evoluir em sua transformação digital para atingir maior maturidade.

Para isso, é preciso superar alguns desafios para realmente alcançar o nível de uma organização preparada para o futuro.

Entre esses desafios, existem 8 fatores que os bancos devem melhorar.

  1. Dados – orquestrar e integrar as bases de dados para colher informações corretas e de forma automatizada.
  2. Analytics – colocar os dados para análise de forma que rendam insights sobre a operação para os gestores, facilitando a tomada de decisão.
  3. Práticas líderes – não adianta mais ter processos sem integração, padronização e otimização. É preciso ter uma estrutura muito mais eficiente, coesa e ágil.
  4. Colaboração entre tecnologia e negócios – é fundamental colocar as inovações a serviço da estratégia de negócios para obter melhores resultados e não ficar refém de usar tecnologias apenas por usar. 
  5. Força de trabalho ágil – os colaboradores devem ter boas habilidades digitais e serem capazes de lidar com as diferentes ferramentas, além de conseguirem enxergar oportunidades de otimização nas operações de acordo com o uso das tecnologias.
  6. Automação – tudo que pode ser automatizado deve ser automatizado. Assim, as equipes param de perder tempo com atividades repetitivas, manuais, burocráticas e que podem gerar erros ou refações.
  7. Experiência dos stakeholders – quanto maior for a experiência dos envolvidos nesse aprimoramento e evolução de processos e sinergia com as tecnologias, mais fácil será o avanço no nível de maturidade digital. 
  8. Inteligência artificial – a IA pode ser aplicada em diferentes aspectos das operações dos negócios, a fim de ganhar mais eficiência, rápida detecção de problemas e melhores desempenhos.

Leia também: Jornada do usuário em bancos: como melhorar a experiência do cliente?

Como otimizar o onboarding pode ajudar na maturidade digital

O processo de onboarding pode ser melhorado e otimizado com o uso de tecnologias para automatizar a operação, evitar fraudes dos usuários e aumentar a segurança do seu banco. Isso sem falar nas questões de garantir compliance e cumprir com as legislações do setor, além de melhorar a experiência do usuário.

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