Estar atento às tendências, novidades, inovações e novas ferramentas tecnológicas é fundamental em todos os setores. E, com as empresas e instituições do mercado financeiro e bancário, não é diferente, principalmente que este segmento tem ficado cada vez mais concorrido e disputado, com o crescimento dos bancos digitais e das fintechs. Então, a tecnologia bancária se torna um elemento chave para se diferenciar e destacar no mercado.
Afinal, as soluções permitem tanto otimizar e automatizar as operações, ganhando agilidade, eficiência, produtividade e economia, como também melhorar a experiência dos clientes, seja no acesso ao banco, na oferta de serviços e na disponibilização de diferentes meios de pagamento.
Além destes aspectos, as ferramentas oriundas da transformação digital e da tecnologia bancária ajudam a garantir maior proteção de dados dos usuários, segurança cibernética e compliance com as legislações.
Para se ter uma ideia da importância das inovações tecnológicas para as empresas do setor, o investimento dos bancos em tecnologia chegou a R$ 34,9 bilhões em 2022, um crescimento de 18% em relação a 2021, segundo levantamento da Febraban, em parceria com a Deloitte. Agora, para 2023, a expectativa é de crescimento ainda maior, podendo chegar a 29%, superando o valor de R$ 45,1 bilhões.

Mas como fazer um investimento assertivo e que gere resultados para a sua instituição? Para isso, as empresas devem ficar de olho nas principais tendências e desafios de tecnologia bancária. É o que veremos a seguir!
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O que você vai conferir:
Como está a situação da tecnologia bancária?
Há tempos o setor bancário está no movimento de transformação digital e inovação tecnológica. O objetivo é acabar com aquelas filas intermináveis e cada vez mais levar os consumidores para um ambiente digital para transacionar suas finanças como preferir.
O cenário do segmento financeiro e bancário trouxe:
- Crescimento das fintechs e dos bancos digitais,
- Consolidação dos meios de pagamento digitais, como o PIX, que, apesar das fraudes no sistema, levou o Brasil ao segundo lugar no mundo em maior número de transações simultâneas;
- Explosão do número de contas bancárias pelos brasileiros, chegando a 1 bilhão de contas em 2022 e a média de 5,4 contas por brasileiro;
- Expansão do open banking para o Open Finance;
- Inovação do sistema financeiro de olho para a moeda digital de banco nacional, ou seja, o real digital;
- Necessidade de melhorar a cibersegurança;
- Uso de inteligência artificial;
- Exigência dos consumidores por processos mais ágeis e melhores experiências em toda a jornada com o banco. Ao mesmo tempo, mais de 80% dos usuários que dão nota para a experiência de cadastro dizem que querem seguir na mesma instituição, segundo estudo do Ranking de Onboarding 2022;
- Menor fidelidade dos clientes com as instituições financeiras, já que eles trocam de banco de forma muito mais rápida e sem se apegar a marcas;
- Aumento das fraudes de identidade, golpes digitais, entre outras ameaças envolvendo deepfakes e afins.
A partir deste contexto, vamos ver 6 pilares da atuação dos bancos que mostram a necessidade de usar a tecnologia bancária para otimizar processos, reduzir custos, gerar eficiência e melhorar os resultados das instituições.
Atendimentos e solicitações de clientes
Um levantamento da Take Blip mostra que 7 em cada 10 clientes mudaram de banco em busca de melhor atendimento. Ou seja, as instituições precisam investir em melhores experiências no relacionamento com os consumidores, a fim de reter os clientes na sua base e atrair novos usuários. Isso vale tanto para atendimentos, solicitações e relacionamentos em agências, como no meio digital, seja por meio de redes sociais, e-mails, WhatsApp, chatbots e afins.
Mobile
Já o mobile banking traz dados bem interessantes revelados pela pesquisa de Tecnologia Bancária da Febraban. Segundo o estudo, em 2020, pela primeira vez, as transações via aplicativos bancários foram maioria do total de operações feitas no país, com 51%.
Somando os canais digitais, mobile e internet banking representam 67% das transações e são responsáveis por 8 em cada 10 pagamentos de contas.
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PIX
Sistema de pagamentos instantâneos, o PIX, que entrou em vigor em novembro de 2020, teve um significativo avanço na sua utilização pelos clientes, ganhando espaço sobre outros meios de transferências tradicionais, como DOC e TED.
No último dia 6 de abril de 2023, o PIX bateu o recorde de transações em um único dia, atingindo a marca de 122,4 milhões de transferências em 24 horas para usuários finais. O marco anterior aconteceu em 20 de dezembro, com 104,1 milhões de movimentações.
Além disso, segundo o Estudo de Pagamentos da Gmattos, o PIX conquistou um índice de aceitação entre lojistas de 93,2% em março de 2023, contra 91,5% em janeiro.
Open Finance
Outra tecnologia bancária que se expandiu fortemente foi o Open Finance. O sistema, que é supervisionado pelo Banco Central, permite o compartilhamento de dados de clientes sobre serviços bancários, como contas e cartões de créditos, investimentos, serviços relacionados a câmbio, credenciamento, seguros e previdência. O que possibilita o oferecimento de menores tarifas e melhores serviços para levar o cliente de uma instituição para a concorrente.
Então, ao mesmo tempo em que tenta ganhar espaço junto à população, o Open Finance já completou dois anos de operação no início de fevereiro de 2023, alcançando números expressivos, segundo dados disponibilizados pelo próprio Banco Central. Veja só:
- 15 milhões de clientes únicos
- 22 milhões de consentimentos ativos no sistema
- mais de 800 instituições participantes
Cibersegurança
Com o aumento dos ataques cibernéticos nos últimos anos, as ferramentas de cibersegurança são uma tecnologia bancária indispensável para evitar vazamentos e violações de dados e suas consequências, como por exemplo, prejuízos financeiros e impactos na imagem da marca da instituição.
Vale lembrar, inclusive, de casos recentes que ocorreram, como a invasão do sistema da Caixa Econômica Federal para roubar o dinheiro destinado ao auxílio emergencial.
Por isso, se nos últimos anos o cenário já era de investimento em cibersegurança, as empresas do segmento devem intensificar os esforços de segurança e proteção. Assim, é possível adotar soluções capazes de otimizar a detecção de ameaças cibernéticas, bem como processar e analisar grandes volumes de dados de maneira segura, além de ter tecnologias de recuperação de desastres e continuidade de negócios.
Outro ponto aqui diz respeito à importância das instituições garantirem a privacidade e a proteção de dados dos clientes, inclusive para ficarem em compliance com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Aliás, segundo o Ranking de Onboarding Digital 2022, divulgado pela idwall, 59,2% dos usuários dos bancos revelam que o principal motivo para compartilhar seus dados com as instituições é para aumentar sua própria segurança. Ou seja, tudo isso mostra a importância dos investimentos em tecnologia bancária para cibersegurança e proteção do usuário.
Fraudes e golpes no setor bancário
Por fim, ao avaliar o contexto atual das instituições financeiras e da tecnologia bancária, não podemos esquecer as fraudes e golpes comuns que são aplicados nas pessoas e nas empresas. Isso porque as atividades fraudulentas não param nos ataques cibernéticos.
Muitas vezes, ocorrem falsificações de identidade e furtos de documentos, em que os golpistas tentam se passar por outra pessoa. Ou ainda, ocorrem roubos de celulares em vias públicas para acessar o aplicativo do banco daquelas pessoas e realizar transações. Outra prática é tentar tirar foto da digitação da senha da pessoa para cloná-la. Mais fraudes envolvem a clonagem de WhatsApp e o ‘bug’ do PIX.
Veja só, o Brasil encerrou 2022 com quase 3,9 milhões de tentativas de fraude de identidade, de acordo com o Serasa. E os prejuízos provocados por tais problemas são gigantes. O setor privado brasileiro perde cerca de US$ 6 bilhões ao ano por fraudes de identidade, reveval o levantamento da idwall com a Incognia.
5 principais tendências e desafios de tecnologia bancária
Agora que já conhecemos bem o contexto atual das instituições financeiras, os usos de tecnologias e os problemas enfrentados, fica mais fácil visualizar os próximos passos relacionados às tendências.
De acordo com o estudo da Febraban, os principais investimentos das instituições financeiras em termos de tecnologia bancária são inteligência artificial, Internet das Coisas, automação para processos de backoffice e segurança cibernética.
Inteligência artificial
Esta tecnologia tem diversas aplicações na realidade financeira e bancária, desde a análise de comportamento dos clientes e avaliação crédito de forma automatizada, até a identificação de riscos, prevenção à fraude e segurança. Sem contar as recomendações financeiras e de investimentos em ações em tempo real de acordo com o perfil de cada investidor.
Inclusive, quase 80% das instituições financeiras já usam inteligência artificial, aplicada à verificação de identidade, para combater fraudes e reduzir riscos, conforme a Nvidia.
IoT
Nas interações por meio de Internet das Coisas, os bancos podem fornecer aos clientes maior segurança em pagamentos e transações entre dispositivos, processos mais ágeis, atendimento aprimorado, ofertas mais inteligentes de produtos e serviços.
Segurança cibernética
Como já vimos, as soluções de cibersegurança são fundamentais para identificar ameaças e vulnerabilidades antes que os ataques ocorram. Além disso, ajudam a atender às novas legislações, apoiar o trabalho remoto dos funcionários e manter os clientes mais confiantes de que estão com seus dados protegidos.
Até por isso, o investimento em segurança cibernética é crítico e, segundo a Febraban, 10% do orçamento de TI é destinado a essa área.
Automação de processos de backoffice
Imagine só ter fluxos de trabalho mais integrados, automatizados e inteligentes, processando grandes volumes de informações, sem ter erros e retrabalhos. Seria um sonho, não é mesmo? Mas isso não precisa ficar só no sonho. A automação de processos de backoffice permite toda essa eficiência e diminuição de custos, em adequação às regulamentações nacionais.
5G
Além da tecnologia bancária citada acima, é bom destacar a chegada e implementação do 5G ao Brasil em 2022. Com essa novidade na internet móvel, o cenário fica mais favorável para a expansão das inovações, assim como nos relacionamentos e interações entre os clientes e as instituições pelos canais digitais. Até porque a conexão e o acesso à rede ganha maior rapidez.
Arquitetura baseada na nuvem
Quem não se lembra daquelas grandes salas de data center. Esta era a realidade da infraestrutura de rede e armazenamento de dados das instituições financeiras. Mas esse cenário mudou e a migração para a nuvem está cada vez maia acelerada. Por meio de uma arquitetura multicloud híbrida, é possível se modernizar, gerar economia e manter as cargas de trabalho seguras.
Open data
A tendência de tecnologia bancária do open finance está levando as instituições a uma nova era com dados abertos e compartilhados dos clientes. Com isso, as empresas podem aproveitar ferramentas de inteligência artificial e análise preditiva para criar serviços cada vez mais personalizados e aderentes à realidade de cada indivíduo.
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Prevenção de fraudes
Não se trata de uma tendência no setor financeiro, mas cada vez mais existem golpes sofisticados e precisamos contar com tecnologia bancária adequada para prevenir as fraudes e gerenciar riscos.
Outro dado interessante do Ranking de Onboarding mostra a preocupação do usuário com a segurança, principalmente durante a abertura de conta e a troca de senha. Inclusive, os entrevistados consideraram os métodos de autenticação biométrica, como selfie e digital, os mais seguros.
A percepção de segurança pela biometria por digital é classificada como alta ou muito alta por mais de 79% dos participantes. Enquanto, pela selfie, a avaliação de segurança alta e muito alta atinge mais de 73%.
No caso de desbloqueio de serviços (conta, cartão, acesso ou até transação) suspensos por motivos de segurança, os métodos de autenticação mais digitalizados que solicitam validações de identidade e biometria também possuem avaliações mais positivas por usuários.
A opção mais bem avaliada é a verificação de identidade, tendo experiência boa ou muito boa para 62,25% dos usuários. Por outro lado, na alternativa presencial para desbloqueio, a experiência é positiva para apenas 45,39%.
Experiência digital do usuário
Além de toda a tecnologia bancária embarcada no contexto atual das instituições, é necessário levar em conta o novo comportamento dos usuários. Os clientes estão cada vez mais digitalizados, esperando atendimento eficiente, respostas rápidas e boas experiências em todos os processos bancários, seja para abrir uma nova conta, fazer movimentações, ou pedir um empréstimo.
Inclusive, de acordo com o levantamento “What’s Going On in Banking”, da Cornerstone, 44% dos bancos e 25% das empresas de crédito querem adicionar um sistema de abertura de conta digital novo ou substituto para os consumidores, a fim de proporcionar melhores experiências e prevenir fraudes no processo de onboarding digital.

Conte com a tecnologia bancária da idwall
Para otimizar o onboarding digital, melhorar a experiência do usuário e garantir a prevenção contra fraudes, a idwall tem a tecnologia bancária ideal para você.
Conheça a plataforma de validação de usuários, gestão de identidades e prevenção de fraudes da idwall.
Com a plataforma, todas as tecnologias e funcionalidades, como OCR, biometria facial, documentoscopia, SDK, Worklfow Manager e ID Manager, ficam disponíveis em um só lugar.
Assim, se torna possível centralizar, gerenciar e validar os perfis dos usuários de forma integrada, fluida e eficiente. Ou seja, a plataforma idwall faz toda a verificação e gestão de identidade dos usuários, evitando fricções indesejadas, facilitando as operações e garantindo o compliance.
Como resultado, é possível:
- Identificar fraudes
- Colocar o cliente no centro do negócio, atuando em toda a jornada do usuário
- Reduzir custos
- Ganhar eficiência
- Gerar inteligência.
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