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Tecnologia bancária: tendências e desafios de segurança para 2022

by Gabriel Duque

Estar atento às tendências, novidades, inovações e novas ferramentas tecnológicas é fundamental em todos os setores. E, com as empresas e instituições do mercado financeiro e bancário, não é diferente, principalmente que este segmento tem ficado cada vez mais concorrido e disputado, com o crescimento dos bancos digitais e das fintechs. Então, a tecnologia bancária se torna um elemento chave para se diferenciar e destacar no mercado.

Afinal, as soluções permitem tanto otimizar e automatizar as operações, ganhando agilidade, eficiência, produtividade e economia, como também melhorar a experiência dos clientes, seja no acesso ao banco, na oferta de serviços e na disponibilização de diferentes meios de pagamento.

Além destes aspectos, as ferramentas oriundas da transformação digital e da tecnologia bancária ajudam a garantir maior proteção de dados dos usuários, segurança cibernética e compliance com as legislações.

Para se ter uma ideia da importância das inovações tecnológicas para as empresas do setor, o investimento dos bancos em tecnologia deve atingir R$ 30 bilhões em 2022, um crescimento de 11% em relação ao levantamento de 2019. Estes são dados da pesquisa anual “Uso da TI – Tecnologia de Informação nas Empresas”, realizada pela Fundação Getúlio Vargas.

Mas como fazer um investimento assertivo e que gere resultados para a sua instituição? Para isso, as empresas devem ficar de olho nas principais tendências e desafios de tecnologia bancária para 2022. É o que veremos a seguir! 

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Como está a situação da tecnologia bancária?

Há tempos o setor bancário está no movimento de transformação digital e inovação tecnológica. O objetivo é acabar com aquelas filas intermináveis e cada vez mais levar os consumidores para um ambiente digital para transacionar suas finanças como preferir.

Neste ano de 2021, o cenário do segmento financeiro e bancário trouxe o crescimento das fintechs e dos bancos digitais, consolidação dos meios de pagamento digitais como o PIX, open banking, cibersegurança, uso de inteligência artificial no setor, o aumento no relacionamento dos clientes com as instituições, entre outros.

Relacionamentos, atendimentos e solicitações

Neste quesito, por exemplo, a quantidade desses contatos no sistema bancário cresceu 50% em três anos. Enquanto, nas empresas financeiras, a expansão bateu quase 180%, chegando a 60 milhões de clientes, de acordo com o Relatório de Cidadania Financeira do Banco Central. 

Mobile

Já o mobile banking traz dados bem interessantes revelados pela pesquisa de Tecnologia Bancária de 2021 da Febraban. Segundo o estudo, em 2020, pela primeira vez, as transações via aplicativos bancários foram maioria do total de operações feitas no país, com 51%. 

Somando os canais digitais, mobile e internet banking representam 67% das transações e são responsáveis por 8 em cada 10 pagamentos de contas. Além disso, em 2020, foram abertas 7,6 milhões de contas apenas pelos meios digitais, um aumento de 90% frente a 2019.

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PIX

Também chamado de sistema de pagamento instantâneo, o PIX, que entrou em vigor em novembro de 2020, teve um significativo avanço na sua utilização pelos clientes, ganhando espaço sobre outros meios de transferências tradicionais, como DOC e TED. 

Esta tecnologia bancária saltou de 59,2 milhões de transações em novembro para 338,2 milhões em março deste ano, segundo a Febraban.

Open banking

Outra tecnologia bancária que se expandiu fortemente neste 2021 foi o open banking. O sistema de compartilhamento de dados financeiros, que é supervisionado pelo Banco Central, já chegou a 1 milhão de autorizações dos usuários para compartilhar informações.

O sistema começou a receber adesões da população em agosto e já entrou em sua última fase de implementação. Com isso, é permitido o compartilhamento de dados de clientes sobre serviços bancários, como contas e cartões de créditos, investimentos, serviços relacionados a câmbio, credenciamento, seguros e previdência. Além disso, houve integração para possibilitar transações de pagamento via PIX.

Cibersegurança

Com o aumento dos ataques cibernéticos nos últimos anos, as ferramentas de cibersegurança são uma tecnologia bancária indispensável para evitar vazamentos e violações de dados e suas consequências, como prejuízos financeiros e impactos na imagem da marca da instituição.

Vale lembrar, inclusive, de casos recentes que ocorreram, como a invasão do sistema da Caixa Econômica Federal para roubar o dinheiro destinado ao auxílio emergencial.

Por isso, se em 2021 o cenário já era de investimento em cibersegurança, em 2022, as empresas do segmento devem intensificar os esforços de segurança e proteção. Assim, é possível adotar soluções capazes de otimizar a detecção de ameaças cibernéticas, bem como processar e analisar grandes volumes de dados de maneira segura, além de ter tecnologias de recuperação de desastres e continuidade de negócios. 

Outro ponto aqui diz respeito à importância das instituições garantirem a privacidade e a proteção de dados dos clientes, inclusive para ficarem em compliance com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Fraudes e golpes no setor bancário

Por fim, ao avaliar o contexto atual das instituições financeiras e da tecnologia bancária, não podemos esquecer as fraudes e golpes comuns que são aplicados nas pessoas e nas empresas. Isso porque as atividades fraudulentas não param nos ataques cibernéticos.

Muitas vezes, ocorrem roubos de celulares em vias públicas para acessar o aplicativo do banco daquelas pessoas e realizar transações. Outra prática é tentar tirar foto da digitação da senha da pessoa para cloná-la. Mais fraudes envolvem a clonagem de WhatsApp e o ‘bug’ do PIX.

5 principais tendências e desafios de tecnologia bancária

Agora que já conhecemos bem o contexto atual das instituições financeiras, os usos de tecnologias atualmente e os problemas enfrentados, fica mais fácil visualizar os próximos passos relacionados às tendências. 

De acordo com o estudo da Febraban, os principais investimentos das instituições financeiras em termos de tecnologia bancária são inteligência artificial, Internet das Coisas, automação para processos de backoffice e segurança cibernética.

Inteligência artificial

Esta tecnologia tem diversas aplicações na realidade financeira e bancária, desde a análise de comportamento dos clientes e avaliação crédito de forma automatizada, até a identificação de riscos, prevenção à fraude e segurança. Sem contar as recomendações financeiras e de ações em tempo real de acordo com o perfil de cada investidor.

IoT

Nas interações por meio de Internet das Coisas, os bancos podem fornecer aos clientes maior segurança em pagamentos e transações entre dispositivos, processos mais ágeis, atendimento aprimorado, ofertas mais inteligentes de produtos e serviços.

Segurança cibernética

Como já vimos, as soluções de cibersegurança são fundamentais para identificar ameaças e vulnerabilidades antes que os ataques ocorram. Além disso, ajudam a atender às novas legislações, apoiar o trabalho remoto dos funcionários e manter os clientes mais confiantes de que estão com seus dados protegidos.

Até por isso, o investimento em segurança cibernética é crítico e, segundo a Febraban, 10% do orçamento de TI é destinado a essa área.

Automação de processos de backoffice

Imagine só ter fluxos de trabalho mais integrados, automatizados e inteligentes, processando grandes volumes de informações, sem exagerar erros e retrabalhos. Seria um sonho, não é mesmo? Mas isso não precisa ficar só no sonho. A automação de processos de backoffice permite toda essa eficiência e diminuição de custos, em adequação às regulamentações nacionais.

5G

Além da tecnologia bancária citada acima, é bom destacar a chegada e implementação do 5G ao Brasil em 20222, Com essa novidade na internet móvel, o cenário fica mais favorável para a expansão das inovações, assim como nos relacionamentos e interações entre os clientes e as instituições pelos canais digitais. Até porque os problemas de conexão e acesso à rede, certamente, vão diminuir.

Arquitetura baseada na nuvem

Quem não se lembra daquelas grandes salas de data center. Esta era a realidade da infraestrutura de rede e armazenamento de dados das instituições financeiras. Mas esse cenário mudou e a migração para a nuvem está cada vez maia acelerada. Por meio de uma arquitetura multicloud híbrida, é possível se modernizar, gerar economia e manter as cargas de trabalho seguras.

Open data

A tendência de tecnologia bancária do open banking está levando as instituições a uma nova era com dados abertos e compartilhados dos clientes. Com isso, as empresas podem aproveitar ferramentas de inteligência artificial e análise preditiva para criar serviços cada vez mais personalizados e aderentes à realidade de cada indivíduo.

Experiência digital do usuário

Além de toda a tecnologia bancária embarcada no contexto atual das instituições, é necessário levar em conta o novo comportamento dos usuários. Os clientes estão cada vez mais digitalizados, esperando atendimento eficiente, respostas rápidas e boas experiências em todos os processos bancários, seja para abrir uma nova conta, fazer movimentações, ou pedir um empréstimo.

Inclusive, de acordo com o levantamento “What’s Going On in Banking”, da Cornerstone, 44% dos bancos e 25% das empresas de crédito querem adicionar um sistema de abertura de conta digital novo ou substituto para os consumidores, a fim de proporcionar melhores experiências e prevenir fraudes no processo de onboarding digital.

Conte com a tecnologia bancária da idwall

Para otimizar o processo de onboarding digital, promover a proteção de dados e a segurança contra fraudes, a idwall tem uma série de tecnologias bancárias que podem te ajudar.

Com nossas soluções de OCR, Face Match, SDK e Background Check, garantimos a melhor experiência do usuário no processo de cadastro, assim como fazemos a validação de documentos e identificação das pessoas, prevenindo fraudes, e ainda temos mais de 200 fontes de banco de dados para pesquisar sobre o histórico daquele usuário.

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