Um caso de sucesso que revolucionou os meios de pagamento no Brasil, o PIX recebeu reconhecimento interno no nosso país e pelo mundo afora. Prova disso é que outras nações já haviam procurado o Brasil por auxílio no desenvolvimento do seu próprio sistema de transferência instantânea, como por exemplo, a Colômbia. Mas, agora, o Banco Central revelou que vai abrir os protocolos do PIX.
Segundo declaração do próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em um evento organizado pela CFA Society Brazil, em São Paulo, o órgão pretende liberar os protocolos do Pix, mecanismos e tecnologias para que outros países possam copiar o sistema.
“A gente vai abrir tudo que a gente fez no Pix, em termos de protocolo, para todos os bancos centrais que quiserem copiar, de graça”, disse Campos Neto.
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O que você vai conferir:
PIX: um caso de sucesso
Vale lembrar que o PIX é um fenômeno recente. Ele foi lançado oficialmente, de forma integral, em 16 de novembro de 2020. Ou seja, tem apenas dois anos de utilização. Mas caiu nas graças da população por sua praticidade, conveniência e rapidez de realização de transferências e pagamentos, além de não exigir o recolhimento de impostos e taxas para as instituições financeiras.
Por isso, é recorde atrás de recorde nas movimentações envolvendo o PIX. No dia 30 de novembro de 2022, o sistema registrou a marca de 99,4 milhões de transações em um único dia, coincidindo com o dia de pagamento da primeira parcela do 13° salário.
Agora, menos de um mês depois, outro recorde. No dia 20 de dezembro, o PIX ultrapassou os 100 milhões de operações em 24 horas, totalizando 104,1 milhões de movimentações. A data novamente coincidiu com o 13º salário, no caso o pagamento da segunda parcela.
Reconhecimento internacional
O sistema de pagamentos instantâneos já está presente em mais de 50 países pelo mundo. Mas o PIX brasileiro já foi elogiado por instituições internacionais como o Banco de Compensações Internacionais (BIS, em inglês). O órgão destacou os menores custos e maior inclusão financeira com a nova opção.
Olhando para o cenário global, o país precursor da novidade foi o Reino Unido, que usa a tecnologia de transferência monetária há mais de 10 anos. No entanto, o chamado Faster Payments tem uma média de apenas 7 milhões de transações diárias, movimentando 5,4 bilhões de libras esterlinas.
Na comparação entre sistemas de diferentes países, até outubro de 2022, por exemplo, o PIX realizou em média 101 operações por usuário ao longo de 12 meses. Enquanto isso, no Reino Unido, foram registradas só 31 transações e, na Dinamarca, que tem um sistema com cinco anos de atuação, a média foi de 49.
E, apesar dos resultados positivos, o Banco Central não para por aí e continua apresentando novidades para o PIX. Recentemente, foram anunciadas novas medidas de segurança e o PIX automático.
Protocolos do PIX e sistema internacional
Como próximos passos globais de integração financeira e bancária, além da abertura dos protocolos do PIX por parte do Bacen, já se estuda um modelo de PIX internacional que será aceito em mais de 60 países, incluindo o próprio Brasil.
Estados Unidos
Por outro lado, os Estados Unidos também estão no desenvolvimento de seu próprio sistema de transferências instantâneo, o FedNow.
O objetivo é disponibilizar a ferramenta para instituições financeiras de todos os tamanhos no país norte-americando e revolucionar os meios de pagamentos por lá que ainda contam com a presença frequente do cheque.
Assim como o PIX, o sistema americano deve funcionar 24 horas por dia. A intenção do FED é lançar a ferramenta até julho de 2023.
Digitalização bancária da população brasileira
Para enfatizar a importância da transformação implementada pelo PIX no meio bancário e financeiro brasileiro, basta ver outros dados de operação.
Só para ter uma ideia de forma comparativa, segundo a Febraban, o uso dos cheques no Brasil despencou, com queda de 93,4% desde 1995.
No primeiro semestre de 2022, só foram compensados 103,9 milhões de cheques, contra 120,6 milhões do mesmo período de 2021. Em contrapartida, ocorreram 9,74 bilhões de transações pelo PIX.
No total, em dois anos, foram 26 bilhões de operações e R$ 12,9 trilhões movimentados, com o sistema operado por mais de 700 instituições.
Além disso, mais de 130 milhões de pessoas já realizaram um PIX. Segundo um levantamento do Banco Central, publicado no Relatório de Economia Bancária (REB), 49 milhões de pessoas passaram a fazer esse tipo de transferência eletrônica após o surgimento da ferramenta.
Esse grupo não fazia essas movimentações anteriormente. O que demonstra a capacidade de inclusão financeira e digitalização bancária da população.
Como os bancos podem evitar fraudes no PIX e manter a segurança
A evolução trazida pelo PIX reforça a necessidade de maior segurança por parte dos bancos, a fim de evitar que usuários mal intencionados realizem golpes por meio do sistema ou se utilizem de práticas ilícitas, como por exemplo, a lavagem de dinheiro.
A plataforma da idwall completa e integrada conta com diversas ferramentas em um só lugar para promover o onboarding digital e a verificação de identidade de usuários, o gerenciamento de riscos, e promover o compliance com as normas regulatórias.
Assim, unindo ferramentas para validação de documentos, biometria facial e pesquisa de informações dos usuários em mais de 250 bancos de dados, a plataforma contribui para:
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