Lançado no final de 2020, o PIX está chegando a dois anos de existência no Brasil e o sistema de transferências e pagamentos instantâneos se consolidou no mercado nacional. Neste sentido, as transações com PIX se tornaram o meio preferido de pagamento por aqui.
Pouco a pouco, os brasileiros entenderam as vantagens da modalidade, com menos taxas e mais agilidade nos processos, tiraram suas dúvidas e resolveram suas inseguranças. Então, as operações começaram a crescer e não pararam mais. Até hoje, as movimentações seguem em ascensão.
O sistema ganhou credibilidade e confiança e, apesar de golpes e vazamentos de dados que chegaram a acontecer, o PIX se estabeleceu na rotina das pessoas. Inclusive, o rápido desenvolvimento do sistema no Brasil é exemplo para outros países.
No evento Febraban Tech 2022, realizado em agosto deste ano, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comentou que o PIX é reconhecido em fóruns internacionais e deve passar por um processo de internacionalização. A Colômbia, por exemplo, tem interesse em implantar um sistema semelhante e tem conversas abertas com o Brasil sobre o assunto.
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O que você vai conferir:
26 bilhões de operações e R$ 12,9 trilhões
Completados os dois anos de existência, a Federação Brasileira de Bancos fez um compilado de dados com base em números do Banco Central sobre os resultados apresentados com o sistema.
Segundo o levantamento, no período de 16 de novembro de 2020 até 30 de setembro de 2022, ocorreram 26 bilhões de transações com PIX no sistema nacional. No total, os valores movimentados chegaram a R$ 12,9 trilhões.
Além disso, a Febraban constatou que, desde fevereiro de 2022, o PIX se tornou o meio de pagamento mais usado no Brasil, ultrapassando os cartões de crédito. Nos outros meses anteriores, as operações já tinham superado os cartões de débito, os boletos e os modelos de transferências via TED e DOC.
No segundo trimestre, as transações com PIX responderam por 27% das operações bancárias realizadas. Os cartões de crédito foram 20% e débito, 19%.
No entanto, ao observar o volume financeiro, o valor movimentado pelo PIX representou 11%, atrás da TED (43%), das transferências interbancárias (21%) e dos boletos (13%).
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Outros números de transações com PIX
O levantamento trouxe ainda dados relevantes sobre as operações no mês de setembro de 2022. Nele, as transações com PIX chegaram a movimentar R$ 1,02 trilhão, com tíquete médio de R$ 444.
No geral, a região Sudeste concentra o maior número de usuários de PIX, com 43%. O Nordeste vem em segundo lugar, com 26%. As regiões Sul (12%), Norte (10%) e Centro Oeste (9%) completam a sequência. Em relação à faixa etária dos usuários, 64% têm entre 20 e 39 anos.
Além disso, desde o lançamento do PIX, temos no total:
- Nos últimos 12 meses, houve um aumento de 94% das operações usando a ferramenta.
- 141,4 milhões de brasileiros usaram o Pix em seus pagamentos até outubro. Esse número representa 70% da população bancarizada no nosso país.
- 11,4 milhões de pessoas jurídicas já usaram o sistema. O que representa 55% do total de empresas ativas no país, segundo o Ministério da Economia.
- 523,2 milhões de chaves já foram cadastradas, sendo chaves aleatórias (213,9 milhões), chaves por CPF (114,2 milhões), com número do celular (108,3 milhões), e por e-mail (77,5 milhões).
- Transferências entre pessoas físicas foram 67% das operações. Já, entre consumidores e empresas, foram 30% das transações.
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Segurança das transações com PIX e aprovação
Apesar das dúvidas sobre a segurança das transações com PIX, tanto a Febraban como os bancos envolvidos no sistema investem cerca de R$ 3 bilhões por ano em cibersegurança. Essa verba é destinada para melhorar a modalidade de pagamento e tornar as operações financeiras mais protegidas para o usuário.
Ainda, de acordo com dados da Febraban, o sistema é aprovado por 85% dos brasileiros.
Porém, ao mesmo tempo que o PIX trouxe facilidades, também surgiram fraudes e golpes de quadrilhas especializadas.
Isso motivou que o Banco Central e as instituições financeiras criassem medidas extras de segurança, como reconhecimento facial para operações de rotina e mecanismo de devolução do PIX para reaver valores desviados.
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O Banco Central também quer responsabilizar os bancos que tenham contas laranjas. Normalmente, tais contas são abertas por criminosos em nomes de outras pessoas que tiveram seus dados roubados, com o objetivo de receber o dinheiro de PIX de outros indivíduos que são alvos de outros golpes.
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