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Conheça os riscos da venda de dados e o porquê sua empresa deve se preocupar

by Laís Costa

Muitos especialistas apontam que o “ouro” do futuro são os dados e, por ser um mercado tão atrativo – e perigoso – nos dias atuais, surgiram muitas iniciativas – como a venda de dados – que dão ao usuário poder em decidir como tratar suas informações particulares. Além disso, há dois exemplos neste cenário – que são a criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que tem o objetivo de oferecer cuidados específicos aos cidadãos em relação à privacidade e uso de dados; e o Cadastro Positivo, que incentiva os consumidores a compartilharem suas informações bancárias com instituições financeiras a fim de conseguirem as melhores ofertas de produtos e serviços.

Com isso, já surgiram no mercado algumas empresas que disponibilizam como serviço a venda de dados pessoais, em que o usuário lucra com a distribuição de suas informações. Porém, o que é venda de dados? Há segurança na prática? Continue a leitura abaixo e entenda melhor os riscos de vender seus dados pessoais!

Afinal, o que é venda de dados?

A venda de dados trata-se da comercialização de dados sensíveis de um determinado usuário para diversos fins. Essas informações podem ser comercializadas para diferentes segmentos (como call center, por exemplo), em que as empresas conseguem se beneficiar desses dados. 

A prática não é ilegal, mas caso alguma empresa aposta nesse mercado de venda de dados, as consequências vão além de financeiras, já que pode impactar na credibilidade e imagem do negócio perante o mercado.

Leia também: Você venderia seus dados pessoais? Isso será possível na Califórnia

Como funciona a venda de dados?

Empresas que trabalham com a venda de dados elaboram um mailing com informações coletadas a partir de cadastros de clientes em variados estabelecimentos comerciais. Ou seja: o usuário preenche um formulário em uma loja – seja física ou online – que pode comercializar esses dados (com ou sem) autorização do consumidor. Caso essa pessoa não esteja ciente do uso de suas informações, esse mailing torna-se ilegal aos olhos da Justiça, pois não houve a autorização prévia para uso.

A LGPD não proíbe a prática, mas prevê uma série de normas de como as empresas devem lidar com os dados sensíveis de clientes.

O que a LGPD diz sobre o assunto?

No Brasil, a LGPD não proíbe a cessão onerosa ou qualquer espécie de comercialização dos dados pessoais – em que podemos concluir que, nas relações privadas, se não é proibido está autorizado. 

No País, comprar dados pessoais é uma ação comum feita por muitas empresas de diferentes tamanhos e segmentos. Porém, com a vigência da LGPD desde agosto de 2020,  há algumas normas estabelecidas que mudam a forma como as empresas devem tratar as informações pessoais dos clientes.

Uma mudança que aconteceu com a vigência do conjunto de leis é a conscientização e consentimento por parte dos titulares, em que os usuários devem estar cientes dessa ação e, além disso, devem aprovar que seja feito. Caso a pessoa não queira que seus dados sejam vendidos ou compartilhados, ela possui o direito perante a lei de negar essa ação.

Mas se mesmo assim a empresa realizar a venda de dados de clientes, ela será julgada por descumprimento da lei.

Riscos ao usuário na venda de dados 

Há alguns riscos comercializar informações, como:

  • Ir na contramão da LGPD, que visa proteger e fortalecer a privacidade dos dados dos clientes – assim como a General Data Protection Regulation (GDPR), lei da União Europeia na qual a LGPD é baseada.
  • O risco dessas informações serem usadas para outras finalidades não estabelecidas no momento da comercialização, como fraude de identidade, por exemplo. Esses dados nas mãos de fraudadores permitem que os mesmos possam abrir contas bancárias, solicitar empréstimos e demais atividades.

Por isso, antes de vender as informações, é preciso analisar os riscos dessa prática no futuro, que podem gerar dor de cabeça. Além disso, as empresas devem adotar uma camada de segurança para evitar, também, vazamento de dados, que oferecem os mesmos danos ao usuário. 

Para evitar problemas, a idwall conta com uma plataforma completa. A partir do ID Manager, seu negócio consegue centralizar e administrar as informações pessoais do usuário e criar gestão de perfis ao longo do processo de validação de identidade, gestão de risco e compliance; e , com o Workflow Manager, sua equipe consegue ter fluxos personalizados de validação de identidade para o melhor gerenciamento de riscos, prevenindo assim o seu negócio de fraudes de identidade por verificação biométrica e de documentação.

Fale com um de nossos especialistas e entenda como podemos auxiliar a sua empresa no combate à fraudes! 

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