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Por que autenticar identidade dos usuários nas empresas de Telecom?

by Laís Costa

O setor de telecomunicações continuará crescendo em 2023: com o avanço do 5G pelo país, a expectativa, segundo a Conexis Brasil Digital, entidade que representa empresas de telecomunicação, é que o setor mantenha os níveis de investimentos dos últimos anos, com média anual acima de R$ 35 bilhões. 

À medida que esse mercado vem crescendo, atividades fraudulentas também seguem em alta neste nicho. Ainda que não muito abordado, as fraudes dentro de Telecom tornaram-se um problema constante — principalmente com a transformação digital e o aumento de dispositivos móveis. Uma das maneiras de mitigar essas tentativas é autenticar identidade de usuários, a fim de verificar os dados daquele cliente já no momento de onboarding. 

Continue a leitura e entenda mais sobre os tipos de fraudes em Telecom e como autenticar a identidade do usuário.

O cenário de fraudes dentro do mercado de Telecom

Dentro do mercado de Telecom, há um grande volume de transações, como vendas, alteração de plano de dados móveis, ajustes de contas, entre outras demandas. Porém, há diferentes canais de vendas — no caso, os presenciais e os não presenciais, em que vendedores próprios ou terceirizados auxiliam o usuário nos processos e vendas por diferentes canais.

Com isso, podem haver brechas para que atividades fraudulentas ocorram em diferentes etapas — ainda mais em um cenário em que boa parte da população brasileira realiza boa parte das atividades do dia a dia via smartphone. Em meio a isso, a fraude de identidade é uma das campeãs dentro de Telecom. 

Segundo a Communications Fraud Control Association (CFCA), a fraude de identidade durante o processo de onboarding de novos usuários é uma dos golpes que mais ocorrem no segmento — e isso pode acontecer no momento do cadastro a partir do roubo de identidade ou no uso de identidades fabricadas no ponto de venda, permitindo a utilização fraudulenta dos serviços de telefonia ou o uso dos serviços contratados para futuras atividades fraudulentas. 

Leia também: 5 desafios do 5G para segurança e proteção de dados

Quais fraudes ocorrem dentro de Telecom sem autenticar identidade?

Como falamos anteriormente, a fraude de identidade é a que mais ocorre dentro do segmento de Telecom, e segundo a Neural Technologies, existem mais de 200 tipos de fraudes relacionadas a roubo ou a produção de identidade. ​Neste universo, selecionamos os principais tipos de fraudes em Telecom que acontecem pela falta de autenticar identidade.

Troca do SIM Card — “SIM-Swap”

Neste tipo de golpe, o fraudador usa identidades falsas para obter acesso ao cartão SIM — ou chip — de um usuário real. Após isso, o golpista usa esse chip para autenticar transações junto ao banco do verdadeiro usuário e, assim, realiza diferentes atividades que acarretará em um prejuízo para o proprietário verdadeiro deste chip, como compras online, transações bancárias, entre outros processos. Por isso, autenticar identidade a partir de verificação de dados e verificação biométrica no momento de cadastro deste SIM, é fundamental para barrar este tipo de atividade. 

Autofraude ao não autenticar identidade

Como a própria definição diz, essa fraude é realizada pelo titular do documento, porém com assinatura diferente. A fraude consiste em adquirir um plano completo que a empresa de telecom oferece e o usuário irá usar até atingir a inadimplência. Nesse caso, no momento em que o CPF for negativado, o cliente alegará que não tem conhecimento desta compra e, em alguns casos, a cobrança é cancelada. 

Entenda: Você já ouviu falar sobre a fraude de identidade sintética?

Subscrição

A partir de uma identidade roubada — ou sintética —, os fraudadores conseguem contratar um serviço da empresa de telecomunicação e utilizá-lo até o cancelamento definitivo por falta de pagamento. Outro ponto de atenção é que, após a primeira fatura paga, o fraudador pode utilizar o comprovante de endereço para cometer outras fraudes, em que ele tem o “poder” de abrir contas digitais, solicitar empréstimos, entre outras atividades fraudulentas. 

Comercialização fraudulenta de planos

Geralmente aplicada por vendedores oportunistas, os mesmos utilizam dados de terceiros ou identidade sintética para forjar mais vendas e, assim, receber um aumento na comissão. Após isso, os donos dos dados acabam acionando a empresa devido a cobranças indevidas – o que pode ocasionar processos contra o negócio.

Autenticar identidade como um caminho para barrar fraudes em Telecom

Há motivos para se preocupar: conforme levantamento realizado pela Vesta Américas, somente 6% das empresas de telefonia móvel da América Latina (incluindo o Brasil) usam tecnologias para autenticar identidade e prevenir fraudes — e esse cenário tem como mudar.

Para as empresas de Telecom saberem com quem se relaciona, é fundamental realizar o onboarding, processo responsável por verificar e analisar os dados do usuário — além de ser super importante dentro dos processos de gerenciamento de riscos, compliance e prevenção de fraudes. 

Por isso, a idwall é pioneira em oferecer uma plataforma de validação de identidade, gerenciamento de riscos e onboarding digital que orquestra processos. Além de autenticar identidade do usuário, a nossa plataforma conta com ferramentas e funcionalidades que podem auxiliar sua empresa de Telecom em diferentes frentes, como:

  • Gerenciar e acompanhar os processos de verificação em um só lugar; 
  • Centralizar os dados cadastrais dos usuários;
  • Reduz os custos com backoffice a  partir de busca de dados automatizadas e personalizadas para a sua operação;
  • Criação e modificação dos fluxos de verificação de identidade sem precisar de desenvolvedores; 
  • Entre outras atividades.

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