O presidente Joe Biden divulgou uma ordem executiva em março deste ano para avaliar os riscos e benefícios da criação do dólar digital. Essa criação teria impacto direto na forma em que o dinheiro é usado e movimentado não só nos Estados Unidos, mas no mundo inteiro.
Ainda não existe uma data de lançamento do dólar digital, porém, a instituição Fed (Federal Reserve) que é responsável pela política monetária nacional está fazendo um estudo para a regulamentação dessa moeda virtual do Central Bank Digital Currency (CBDC).
A China, que é a 2ª maior economia do mundo de acordo e tem uma renda per capita de US$ 3,800 por ano, lançou o renminbi digital em janeiro de 2022 e atualmente já possui mais de 100 milhões de usuários e traz vantagens de aumentar a facilidade e eficiência de pagamentos.
E não é somente os EUA e a China que estão entrando no meio digital quando falamos em finanças, de acordo com o Atlantic Council, cerca de 90 países que são responsáveis por mais de 90% do PIB global estão explorando o uso de uma moeda digital por causa das vantagens para as empresas e a população.
Acompanhe para entender melhor!
O que você vai conferir:
Como seria feita a emissão do dólar digital?
O dólar digital seria emitido pelo Federal Reserve, o Banco Central Americano, e seria acessível a toda a população e não apenas às instituições financeiras e teria o mesmo valor que a moeda em papel, sendo diferente das criptomoedas por exemplo que possuem cotações extremamente voláteis.
O processo ainda está em fase de estudo e muitas informações não estão definidas, como o registro das transações realizadas, por exemplo, mas é algo que está sendo analisado para garantir a segurança dos dados e evitar crimes e fraudes financeiras que podem acontecer se não for bem planejado.
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Vantagens do dólar digital
Usar o dólar virtual reduziria e em alguns casos até eliminaria os custos que são gastos nas transações financeiras e ajudaria a população que não tem acesso às contas bancárias, facilitando o pagamento de salários e benefícios sociais.
Outra vantagem seria nas transferências bancárias internacionais que podem ser mais rápidas e com isso a validação que atualmente pode demorar até dois dias será feita em cerca de uma hora.
Quais são as diferenças entre criptomoedas e moeda digital?
Você pode estar se perguntando o que diferencia uma moeda digital de uma criptomoeda, pois a princípio pode parecer a mesma coisa, mas funcionam de maneiras diferentes e apesar de toda criptomoeda ser considerada uma moeda digital, nem toda moeda digital é uma criptomoeda.
No caso da moeda digital, o que acontece é uma moeda eletrônica, ou seja, você está usando o dinheiro na forma virtual e tem o controle de instituições financeiras reconhecidas como o Banco Central ou o governo.
Já quando falamos sobre criptomoedas, não existe uma autoridade específica que é responsável pela emissão, as transações acontecem em blockchain, que é uma tecnologia que raramente pode ser alterada por terceiros, sendo algo muito seguro. Além disso, o valor das duas não é o mesmo, pois a precificação das moedas é feita pelo Banco Central e as criptomoedas o próprio mercado define com a Lei de oferta e procura.
Outro ponto importante a ser destacado está no fato de que as criptomoedas são criptografadas e assim, aumenta a privacidade e por isso, apesar de ter semelhanças quando falamos em finanças, não são iguais em seu funcionamento.
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Bancos devem investir em privacidade e segurança
Com a criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é de extrema importância que as instituições financeiras se preocupem com as informações dos clientes e as transferências de dados e com isso, devem seguir todos os procedimentos indicados através dessa lei.
O objetivo é estar dentro das normas que a LGPD impõe para evitar multas e sanções que possam ser aplicadas. Por isso, a privacidade de dados é fundamental dentro dos bancos, o que vai demandar um investimento maior em tecnologia e segurança.
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