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Roubo de criptomoedas por ciberataques em 2022 já soma US$ 1,9 bi

by Gabriel Duque

O roubo de criptomoedas atingiu a marca de US$ 1,9 bilhão somente de janeiro a julho de 2022, segundo levantamento da empresa de análise de blockchain Chainalysis. Este valor representa um crescimento de 60% no número de ocorrências em relação ao mesmo período de 2021.

Este aumento se deve principalmente às técnicas e ameaças cada vez mais elaboradas. Inclusive, o relatório mostra que o roubo de criptomoedas por ciberataques pode ter sido empurrado pela alta nas invasões a protocolos de finanças descentralizadas (DeFi).

Esse tipo de violação ocorre no momento em que usuários tentam substituir as instituições financeiras tradicionais por softwares que habilitam transações diretamente usando blockchain

De olho nesta tecnologia, um dos maiores ataques do ano foi realizado em protocolos DeFi: o roubo de, nada mais nada menos, que US$ 625 milhões da rede Ronin do videogame Axie Infinity, em março. Ainda de acordo com o estudo, essa tecnologia ainda é relativamente imatura e possui pontos vulneráveis, o que aumenta o risco de roubo de criptomoedas por ciberataques à rede DeFi.

Leia também: Criptomoedas: entenda o cenário regulatório atual

Ações mais comuns para roubo de criptomoedas

Já vimos pelo relatório que os ciberataques à rede DeFI podem ter impulsionado as violações e roubo de criptomoedas. Mas, além disso, existem outras práticas criminosas comuns que permitem esse roubo.

1. Phishing

O phishing ainda é uma das estratégias mais usadas pelos golpistas. Por meio de um link malicioso enviado por e-mail, SMS ou mensagem, a vítima pode ser levada a clicar nele e ser redirecionada para sites falsos. Então, quando realizar uma negociação com criptomoeda, o valor provavelmente irá para a conta de um criminoso.

2. Falsas oportunidades

Cuidado com falsas promessas e oportunidades. É comum aparecer alguém oferecendo planos mágicos para as vítimas, como por exemplo: deposite X valor na carteira do negociador e você receberá a quantia em dobro depois de poucos dias. Obviamente, após depositar o dinheiro na conta falsa e perdê-lo, você também não conseguirá identificar o fraudador, pois ele usava um perfil falso.

3. Malwares

Os criminosos também usam ataques com malwares com o objetivo de realizar o roubo de criptomoedas. Esse tipo de golpe pode substituir páginas de empresas de criptomoedas legítimas, levando a vítima a versões falsas controladas pelos golpistas. 

Também é possível obter as chaves de acesso das vítimas às suas carteiras de moedas ou até desviar recursos computacionais do sistema da pessoa fraudada para minerar criptos, sem que o usuário tenha conhecimento.

Confira mais: 30% dos brasileiros já sofreram fraudes e golpes, revela pesquisa

4. Sequestro de informações

Outra prática comum é quando o criminoso exige um pagamento para devolver informações sequestradas dos usuários. Normalmente, os golpistas pedem que esse valor de resgate seja pago via criptomoedas inclusive, já que evita o rastreio da fonte a receber o dinheiro e dificulta a identificação dos autores do roubo.

Como se proteger do roubo de criptomoedas

Apesar de cada vez enfrentarmos mais e mais ameaças cibernéticas, a verdade é que as moedas digitais são um ativo seguro. No entanto, os cibercriminosos seguem se aperfeiçoando e sofisticando seus ataques de modo a encontrar e explorar quaisquer vulnerabilidades, principalmente quando se trata de enganar os usuários.

Por isso, as empresas do mercado de criptomoedas devem investir em ferramentas e soluções para conhecer melhor todos os usuários presentes na sua carteira de clientes, identificando os riscos por trás de cada pessoa aprovada para abrir uma conta e entrar na plataforma.  

Assim, inclusive, é possível evitar que ocorram tais roubos e outros tipos de fraudes que gerem prejuízos financeiros e de imagem para a marca. Ao mesmo tempo, as corretoras e organizações do setor podem cumprir com as práticas de KYC (Conheça Seu Cliente) e se manter em compliance com as legislações.

Para tanto, você pode contar com a plataforma da idwall, que ajuda a otimizar o processo de cadastro de clientes, com ferramentas para verificação de documentos, verificação de identidade e pesquisa em mais de 250 bancos de dados. O que permite melhorar o gerenciamento de riscos e diminuir fraudes.

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