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30% dos brasileiros já sofreram fraudes e golpes, revela pesquisa

Conforme levantamento feito pela Febraban-Ipespe, o percentual de pessoas vítimas de fraudes e golpes vem aumentando gradativamente. A pesquisa, que foi realizado com cerca de três mil pessoas nas cinco regiões do país entre 21 de maio e 2 de junho deste ano, aposta também a evolução quando olhamos para o número de vítimas: em 2021, estava em 21% no mês de setembro; já esse ano, subiu para 31%. 

Do público entrevistado, os que se declaram mais atingidos são homens (33%), os que ganham mais de 5 salários mínimos (41%), que possuem nível superior (38%) e que pessoas acima de 60 anos (35%). Outro ponto levantado pelo estudo é que o golpe mais comum continua sendo o de clonagem de cartão, em que 64% dos entrevistados afirmaram terem sido vítimas dessa fraude – tanto que subiu 16 pontos quando comparado à dezembro de 2021 (48%).

Além da clonagem de cartão de crédito, o público também mencionou o golpde do WhatsApp, que vem acrescendo ano após ano. Em setembro do ano passado, estava no patamar de 21%; em dezembro, chegou a 24%; e, agora, 25%. 

Mas quais são os outros golpes que a sua empresa deve ficar atenta para não prejudicar o seu negócio e muito menos o seu cliente? Em quais iniciativas você deve apostar para aumentar a segurança na transação e validação de informações? Continue a leitura e saiba mais!

Principais fraudes e golpes aplicados

Há várias maneiras de aplicar uma fraude, já que é um crime dinâmico e, conforme o avanço tecnológico, os métodos tornam-se mais sofisticados a cada dia. 

Porém, há alguns tipos de fraudes mais comuns e que, mesmo que muitas pessoas conheçam, ainda há usuários que caem nessas armadilhas. Abaixo, listamos os principais tipos de fraudes e golpes:

Fraude de cartão de crédito

Considerada a fraude mais comum na internet, a fraude de cartão de crédito é quando há roubo de identidade do portador do cartão. Nesse caso, os criminosos utilizam os dados de um cartão de crédito roubado – seja fisicamente ou online – para efetuar compras em e-commerces. O dono do cartão de crédito, no caso, só descobre do golpe quando recebe a fatura referente aquele mês. 

Embora essa fraude cause dor de cabeça tanto para os donos de estabelecimentos quanto para os clientes, o lojista acaba sendo o mais impactado nesse caso, pois, além de ter que fazer o estorno junto às operadoras, dependendo da situação, ele também acaba arcando com o custo da perda do produto enviado. 

Fraude de identidade sintética

A partir de informações disponíveis online, os fraudadores começaram a realizar a fraude de identidade sintética, que consiste na apropriação de dados encontrados em redes sociais, bancos de dados e até mesmo a partir de informações de pessoas já falecidas ou desaparecidas. 

Combinando essas informações aleatórias, chega-se na geração de uma personagem fictício, não real. A partir do momento que se cria uma “nova pessoa” a partir de dados falsos ou inativos, o criminoso consegue abrir contas em bancos, adquirir novos números de telefone, criar cadastros em diferentes tipos de comércio e concluir suas compras – caso não seja descoberto!

O principal problema nesse tipo de fraude é que, para a empresa, é complicado rastrear a origem, já que não há ninguém contestado ser vítima desse tipo de golpe. Sendo assim, os fraudadores conseguem se aproveitar durante um bom período de tempo da situação e, geralmente, só são descobertos quando a empresa percebe alguma operação suspeita, que não é da rotina do usuário. 

Phishing

O phishing é um dos tipos de fraude que surgiu com o advento da internet, nos anos 90. Basicamente, trata-se de uma tentativa de golpe em que os fraudador joga “iscas” ao usuário para chamar a atenção e, assim, influenciá-lo a realizar alguma ação que possa fornecer seus dados. 

Caso o usuário caia na isca, pode fornecer ao fraudador informações sensíveis que permite que ele possa fazer o que quiser com aqueles dados. Geralmente, essa armadilha é por meios de comunicação 100% online, como e-mail, SMS e apps de conversa, como WhatsApp e Facebook Messenger.

Fraude via PIX

O Pix é um sistema de pagamento que caiu no gosto de boa parte da população, já que é prático, fácil e rápido para uso no dia a dia. Porém, por mais que seja um método de pagamento novo no mercado, já há golpistas que que criaram armadilhas para tentar obter os dados dos usuários. 

Há duas fraudes mais comuns dentro do Pix: a criação de páginas e arquivos falsos para roubas dados e a “falha no pix”. 

A primeira trata-se da criação de uma página falsa com o intuito de enganar os usuários, em que a estratégia é redirecionar o alvo para sites e formulários falsos, em que o cliente acaba inserindo seus dados.

Nessas páginas, são solicitados dados como nome, CPF, conta bancária e outras informações que permitem que os golpistas tenham acesso à conta e possa usar o dinheiro do usuário. 

Já a “falha” no pix é feita a partir de engenharia socal, com a promessa de recompensa para o usuário. A partir de mensagens, o golpista informa que há uma falha no Pix e que pode ser benéfica ao cliente, mas, para isso, é preciso realizar uma transferência via Pix para uma chave específica. 

Geralmente, a promessa é que o valor transferido será devolvido em dobro (mas podem ser aplicados outros golpes semelhantes). Seja qual for a situação, esse é apenas um artifício usado para levar os usuários e realizarem transferência do seu dinheiro.

Por ser um método simples, muitos usuários podem cair nesse golpe e não conseguem reaver o dinheiro. Por isso, é importante redobrar a atenção à promessas fáceis. 

Saiba mais: Celular do PIX: cresce busca de brasileiros por celular para aplicativos bancários

Como as empresas podem evitar fraudes e golpes?

Além de adotar ferramentas e tecnologias contra fraudes para redobrar a segurança, é essencial que as empresas foquem também em boas práticas de acordo com as principais fraudes que possam ocorrer.

Investindo nisso, as instituições podem identficar rapidamente comportamentos que caracterizam tentativa de fraudes e, assim, mitigar esses golpes – além de proteger seu negócio e os dados do seu cliente. 

Abaixo listamos algumas ações que as empresas podem ter com foco na tentativa de fraudes e golpes:

Processos fortes de validação de identidade

A partir do processo de onboarding, é importante entender desde esse momento inicial quem é exatamente esse usuário, afim de saber pode ser uma tentativa de fraude ou não. Por isso, é importante que a empresa possa adotar uma solução de background check para garantir um cadastro ágil, automatizado, seguro e que reduza a margem de erros em caso de processos manuais. Assim, é possível ter maior controle e identificar dados inconsistentes, informações falsas e usuários suspeitos com potencial risco ao seu negócio.

Analisar os dados do usuário para mitigar fraudes e golpes

Outro aspecto essencial é investir na inteligência e análise de dados, que permite conhecer a fundo o histórico financeiro e os hábitos de compra de cada cliente. Dessa forma, fica mais fácil e assertivo identificar quais aquisições têm mais chances de serem resultado de uma fraude de cartão de crédito e, assim, bloqueá-las para que o usuário não se prejudique.

Investir na inteligência e análise de dados desse usuário é fundamental para mitigar possíveis fraudes, pois, assim, é mais fácil identificar inconsistência nas informações fornecidas. A empresa pode investir em uma ferramenta de OCR (Optical Character Recognition), já que essa tecnologia, além de converter os dados da imagem para texto, verifica se há documento falsificado e dados divergentes. 

Além de validar as informações, o OCR automatiza o processo e ajuda a melhorar a experiência do usuário, garantindo rapidez e segurança contra possíveis tentativas de golpe.

Adotar práticas que reforçam a segurança

Além das ferramentas citadas acima, existem outras que ajudam a redobrar a segurança contra a tentativa de fraudes – como soluções com foco em reconhecimento facial e documentoscopia.

Outro ponto é que tanto usuários quanto empresas devem estar atento a possíveis fraudes e golpes e, por isso, investir em treinamento continuo é o melhor caminho para educar todos para quem não sejam vítimas desses crimes. 

Além disso, a idwall disponibiliza um Checklist de Segurança, que auxilia a sua empresa a se prevenir o quanto antes de fraudes e roubos de dados na internet. Caso queira saber como a idwall pode auxiliar o seu negócio a mitigar fraudes e oferecer segurança em dobro aos seus cientes, fale conosco e descubra tudo que podemos oferecer!