O 1º dia do Febraban Tech, um dos maiores eventos de inovação para o mercado financeiro no país, abordou inúmeros aspectos de tecnologias bancárias. É inegável os benefícios alcançados com a globalização. Se abriram as fronteiras da capital, novos mercados e principalmente, informação em tempo real.
Em meio a uma enorme quantidade de pessoas, empresas, com seus produtos e serviços digitalizados, a informação aliada a tecnologias bancárias se tornou não só uma moeda de troca, como o melhor fator para orientar estratégias e objetivos de negócios.
O que você vai conferir:
Inteligência artificial como fator decisivo em negócios bancários
Por se tratar de uma tecnologia que parte de técnicas específicas de deep learning para lidar com grandes volumes de dados, a inteligência artificial já faz parte da experiência de bancos e outras instituições financeiras.
Frente ao volume de dados, gerados por uma sociedade superconectada, a professora e pesquisadora da PUC SP, Dora Kaufman, afirma que “grandes quantidades de dados não servem para nada se não tiver um modelo estatístico capaz de extrair informações dessa quantidade de dados.”
Portanto, a inteligência artificial é essencial nessas operações para transformar dados em decisões de negócios. De acordo com Kaufman, no caso do mercado financeiro, o maior desafio é o processo de implementação, que apesar de contar com benefícios, não é simples.
É um processo que teve início com a utilização de tecnologias bancárias para otimizar processos internos, até a gestão de produtos e serviços e que, por fim, foi migrando para o relacionamento com o cliente e outras aplicações.
Por contarem com tecnologias bancárias que permitem com que os bancos e instituições financeiras consigam lidar com um volume maior de informações durante esses processos, aumenta-se também a probabilidade de reduzir o risco nessas organizações.
Os modelos atuais de negócio já estão orientados ao data driven, em que as principais decisões de negócios são tomadas com base em dados. Auxiliados por tecnologias bancárias, os bancos e instituições financeiras continuam aperfeiçoando seus processos e buscando a melhor experiência para os clientes.
Tecnologias bancárias são grandes aliadas do combate à fraude
Nos últimos anos é evidente um avanço na tecnologia que tem potencializado o aumento do fluxo de usuários online e a mudança dos seus comportamentos nesse ambiente, o papel da pandemia nesse cenário foi impulsionar cada vez mais esse movimento.
Com mais usuários no ambiente digital, aumentaram os riscos de fraudes e vulnerabilidades nos sistemas, e no caso de bancos e instituições financeiras, os prejuízos podem ser enormes.
Frente a esses desafios, Samara Castro, Vice-Presidente na Comissão de Proteção de Dados e Privacidade da OAB-RJ, ressalta a necessidade das instituições se atentarem, principalmente, aos os mecanismos de engenharia social, utilizado pelos golpistas para realizar fraudes.
A atual vice-Presidente na Comissão de Proteção de Dados e Privacidade reforça a preocupação “eles fazem uso não só da tecnologia ou da capacidade de enfrentamento das máquinas e as partes técnicas, fazem uso do desconhecimento e da ingenuidade do próprio usuário.”
As tecnologias bancárias representam aqui excelentes mecanismos de combate e prevenção à fraude, reforçando a segurança das operações de diversas formas. Mas além de tecnologias bancárias muito seguras, os bancos e instituições financeiras, precisam se preocupar em levar conhecimento para seus clientes lidarem com o ambiente digital.
Experiência do usuário e segurança nas organizações são prioridade
Em 2021, dados levantados pela Febraban mostram revelaram um aumento de 80% nas tentativas de ataques de phishing com intuito de roubo financeiro.
Tendo em vista o aumento do número de fraudes, golpes e ataques cibernéticos, o mercado financeiro vem sendo desafiado pelos clientes a estruturar processos de onboarding e cadastro que proporcionem uma boa experiência e ainda contribuam para sua segurança.
Esses fatores, experiência e segurança, podem afetar inúmeras etapas das atividades dos bancos e instituições financeiras, como engajamento e a manutenção do relacionamento com o cliente, gestão de crédito, gestão de documentos desses clientes frente ao compliance, entre outros.
As tecnologias bancárias permitiram aos bancos oferecer a melhor experiência para o cliente. A partir do momento em que o cliente compartilha os dados com outras instituições financeiras, isso permite com que essa organização desenvolva propostas cada vez mais personalizada de produtos e serviços para o mesmo.
Por outro lado, cada vez mais tecnologias bancárias vêm sendo utilizadas para garantir ao usuário um processo de onboarding rápido, ágil e seguro. Desde a autenticação do usuário, com tecnologias de reconhecimento facial, autenticação por voz, ou geolocalização do mesmo, por exemplo.
Pandemia de ataques cibernéticos
Conforme citado acima, a quantidade de ataques cibernéticos é um ponto de muita atenção no mercado financeiro, que se tornou o principal alvo dos golpistas.
Para Arthur Sabbat, Diretor do Conselho Diretor da ANPD, “a oportunidade é a superfície para que os ataques cibernéticos aconteçam, e o que podemos fazer é reduzir as vulnerabilidades, buscando diminuir e até eliminar as oportunidades de quem está atacando.”
Sabbat ressalta que observar os ataques cibernéticos, permite com que as instituições entendam como pensam os golpistas, identificando quais as suas motivações, quais ferramentas usam, seu conhecimento e habilidades e, por fim, quais oportunidades encontram para atacar.
O Febraban Tech está sendo realizado de 9 a 11 de agosto, continue acompanhando o blog da idwall para entender o que os maiores especialistas do mercado estão compartilhando e, caso esteja no evento nos próximos dias, visite o stand da idwall.
Leia também: Por que utilizar a idwall como ferramenta de validação de clientes no onboarding?
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