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Como investir no metaverso: o que o setor financeiro pode fazer para aproveitar esta tendência

by Gabriel Duque

Muito se fala sobre metaverso atualmente. Esta inovação um tanto disruptiva chegou do nada e começou a agitar as pessoas, o mercado e todos os setores de negócios. Passou-se a pensar como os serviços de saúde podem usar esta nova realidade, o que o varejo pode fazer, onde as escolas se encaixam neste futuro…E, com o segmento financeiro, não é diferente. É necessário aproveitar as tendências e, para isso, entender desde já como investir no metaverso.

Afinal, muitas tendências não passaram de tendências. Outras tantas demoraram bastante tempo para se consolidar. E diversas outras ainda alavancaram de forma tão rápida, que quem não entrou nesse barco logo de cara perdeu o bonde e saiu atrás dos concorrentes, perdendo competitividade.

Desta forma, com conhecimento, estudo e planejamento de ações, é possível vislumbrar por futuros dentro deste universo futuro, que tragam um retorno de como investir no metaverso. Até porque, em todos os mercados, bem como no setor de bancos e finanças, se busca a maior rentabilidade das estratégias implementadas. Ninguém quer perder dinheiro com investimentos que não façam sentido.

Por isso, na sequência deste artigo, vamos debater os investimentos no metaverso pelo setor bancário e financeiro.

Leia também: 

O que é o metaverso e que tipo de empresas podem se beneficiar dessa novidade?
Metaverso: definições, possibilidades, vantagens e riscos

Cenário do metaverso e do mercado financeiro

Antes de entrar em mais detalhes sobre como investir no metaverso, é importante ver alguns dados que mostram o potencial de exploração desta nova realidade. 

Segundo levantamento da Bloomberg, a oportunidade de receita global gerada pelo metaverso pode chegar a US$ 800 bilhões até 2024.

Até porque a perspectiva é de que as pessoas vão gastar mais e mais tempo nesse ambiente. O Gartner projeta que, até 2026, 25% dos usuários passarão pelo menos uma hora por dia no metaverso, seja para trabalho, compras, educação, diversão ou entretenimento. 

E, nestas movimentações dos usuários, é possível gerar US$ 54 bilhões em receita anual com a publicidade e a economia dos bens virtuais, de acordo com um relatório desenvolvido pelo banco JP Morgan.

Para completar, no estudo New Realities: Into The Metaverse and Beyond, da Wunderman Thompson, 82% das pessoas entrevistadas no mundo acreditam que a indústria das finanças será impactada pelo metaverso.

Só por esses dados, já dá para ver que este tal de metaverso pode render no mínimo boas oportunidades para os bancos e serviços financeiros.

5 opções de como investir no metaverso para a indústria financeira

Entre as alternativas mais óbvias de exploração do metaverso por parte dos bancos está ter a sua marca ali exposta, ou seja, ter uma agência neste ambiente. Isso já ajuda a construir uma presença junto a um público mais jovem e ligado em tecnologia que pode vir a ser um potencial cliente. E esta é a primeira oportunidade da nossa lista de como investir no metaverso.

Leia também: Metaverso em 2042: previsão indica que 80% do tempo da população vai estar no metaverso

1. Abertura de agência virtual

O próprio JP Morgan se tornou o  primeiro banco do mundo a abrir uma agência no metaverso, em fevereiro de 2022, ao anunciar a sua operação na Decentraland, uma das plataformas de hospedagem deste universo. 

Um mês depois, o HSBC anunciou sua entrada no metaverso, mas em outro ambiente: The Sandbox. O Banco do Brasil também resolveu ingressar e se associou ao Roblox.

Então, independentemente da plataforma, o que importa é a busca dos bancos por desenvolver sua marca neste novo ambiente e com este público diferente.

2. Pagamentos virtuais

Cada vez mais, as instituições financeiras devem atuar como facilitadoras do comércio eletrônico, agilizando o processamento de pagamentos entre usuários e os vendedores de serviços. No metaverso, esta é mais uma possibilidade. Isso porque existem diversas alternativas de entretenimento, principalmente, os games e oferecer pagamentos virtuais eficientes é uma boa oportunidade.

Imagine só ter amplo suporte de métodos de pagamento locais, seja por PIX, cartão digital, moeda virtual ou outros, pagamentos em vários países com transferẽncias em tempo real criptografadas, gerenciamento de estornos, e serviços de prevenção a fraudes eficientes.

Realmente, é uma grande gama de serviços financeiros que podem ser disponibilizados para todas as transações e movimentações nas plataformas.

3. Terrenos e mercado imobiliário no metaverso

Como investir no metaverso também passa por entender a efervescência imobiliária nas plataformas e ecossistemas. Muitas empresas e pessoas passaram a comprar espaços nestes ambientes, o que gerou uma alta valorização. Segundo a Forbes, neste ano, o preço médio do menor terreno na Decentraland ou na Sandbox estava em torno de US$ 13 mil.

Portanto, é possível estar envolvido com financiamentos, comissões imobiliárias, intermediação das escrituras de bens e ativos virtuais e até mesmo a fiscalização de fraudes nessas aquisições de terrenos. 

Vale ressaltar que algumas ações, inclusive, envolvem outras tecnologias como no caso da blockchain para garantir a propriedade digital de um bem.

Saiba mais: Futuro dos meios de pagamento: volume de transações sem dinheiro em espécie deve triplicar até 2030

4. Carteiras digitais, criptomoedas e NFTs

O metaverso vem com diversos segmentos de clientes e usuários, sendo que a maioria deles precisa de um intermediário para as suas transações e os seus processos de pagamentos, assim como para o armazenamento de criptomoedas e moedas digitais. 

Com isso, os bancos e as instituições financeiras podem tanto apoiar essas movimentações, como serem provedoras de empréstimos, serviços de planejamento financeiro e agregação de fontes de renda. 

Outro ponto aqui diz respeito às carteiras digitais criptografadas, que permitem habilitar pagamentos, assim como os NFTs (tokens não fungíveis) que possibilitam o armazenamento de ativos digitais transferíveis e portáteis.

5. Mercado de seguros

Por fim, podemos destacar como investir no metaverso com a oportunidade do mercado de proteção de ativos digitais. Esta é uma possibilidade de lucro para os bancos, oferecendo serviços de gerenciamento de risco, proteção de fraudes e segurança de dados para realmente proteger os bens digitais dos usuários nas plataformas.

Veja no Tech Compliance: Metaverso e sua auto regulação: é possível?

Neste sentido, para ajudar os bancos e empresas em sua segurança e gestão de riscos no metaverso, é importante contar com métodos de validação dos usuários que abrem contas e usam os serviços da sua instituição.

A idwall conta com uma plataforma com ferramentas e soluções integradas que permitem verificar documentos e identidade dos usuários, fazer o gerenciamento de riscos, e pesquisar informações em mais de 250 bancos de dados.

Tudo isso para otimizar o processo de onboarding digital na abertura de contas, automatizar o backoffice, evitar fraudes e ainda atender às normas de KYC e PLD.

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