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Evolução do Open Banking: o que você precisa saber sobre a Open Economy

by Gabriel Duque

As operações do Open Banking já completaram um ano, sendo bem-sucedidas e abrindo espaço para uma maior abertura de outros setores. Com essa perspectiva em mente, a tendência projetada para o futuro é da chamada Open Economy.

Mas o que é isso na prática, como funciona e por que minha empresa deve ficar de olho nessa tendência? Vamos ver a seguir!

Antes de mais nada, é importante lembrar que o Open Banking é um projeto do Banco Central que permite o compartilhamento de dados e serviços dos clientes entre instituições financeiras, com o consentimento dos usuários. 

Assim, é possível entregar melhores serviços, taxas e mais facilidades e conveniências aos consumidores, bem como fomentar a competitividade entre as instituições. Uma vez que os bancos terão as informações integradas e poderão oferecer pacotes mais adequados aos seus clientes atuais e aos da concorrência.

Leia também: Como gerar valor com o Open Banking?

E como anda a evolução do Open Banking?

Após um ano do início do Open Banking e da implementação das quatro fases, já foram realizadas mais de 231 milhões de interações para compartilhamento de dados. Isso mostra não só o crescimento e consolidação do programa, como também o maior conhecimento das pessoas sobre os benefícios gerados por essa operação.

Ao mesmo tempo, na pesquisa do Ranking de Onboarding Digital 2021, desenvolvida pela idwall, descobriu-se que 65% dos entrevistados não estão familiarizados com o tema. 

Com o incremento das campanhas de divulgação, a expectativa é de elevar o número de familiarizados, garantindo que a população das várias classes sociais tenham consciência sobre a importância da inovação nos serviços bancários.

Com isso, os consumidores devem entender que são donos dos seus dados, podendo usá-los para obter melhores juros, propostas e produtos, desde a abertura de conta poupança até o financiamento de um carro ou solicitação de crédito.

Leia também: Open Banking: como prevenir fraudes com onboarding digital

Mas, então, o que é a Open Economy neste cenário?

A Open Economy pode ser vista como uma evolução do conceito de integração de dados do Open Banking, mas incluindo também o compartilhamento de recursos e habilidades nos mais diversos segmentos da economia, como e-commerce, meios de pagamentos, saúde, telecom, energia, seguros e outros. 

Ou seja, a Open Economy se torna uma rede aberta para compartilhamento ou troca de informações, modelos de negócios, experiências e talentos. Tudo isso promove um novo ambiente para as empresas e pessoas, com acesso facilitado a todos esses dados e recursos e uma ampla gama de opções de escolha.

É a tecnologia e a inovação em prol de mais benefícios para os consumidores finais nos variados setores.

Veja mais: Confira 5 tendências de inovações tecnológicas para 2022

Como chegar até essa Open Economy?

Claro que ainda existe um longo caminho até chegar a esse nível de evolução e maturidade de uma economia aberta e compartilhada. Porém, algumas áreas já se espelham na iniciativa bancária e financeira com projetos semelhantes de abertura, como o Open Insurance para os seguros, e o Open Health, fomentando um ecossistema de integração de dados entre hospitais, laboratórios e outros serviços no campo da saúde.

Hoje, o Brasil já está na vanguarda na abertura do mercado financeiro na América Latina, se destacando entre as iniciativas na região. Atualmente, por aqui, com as etapas finalizadas do Open Banking, já podemos vislumbrar a possibilidade do Open Finance, em que se oferece melhores produtos relacionados a finanças, investimentos e ativos para os clientes. Com isso, as fintechs e insurtechs deverão ter uma atuação mais expressiva.

Mas, como vimos em dados anteriores, para a grande parcela de clientes, ainda estamos em um período de adaptação, como também aconteceu com o PIX. Depois desse momento, o Open Banking terá maior utilização, com um aumento nas ofertas de produtos, serviços e soluções.

A partir daí, podemos ver crescer a discussão sobre a Open Economy. O que vai ampliar o leque de atuação do mercado financeiro para uma maior facilidade de transações e acesso a produtos e serviços globais.

Principais pilares da Open Economy

Para entender melhor essa evolução de Open Banking para Open Economy, vale destacar as principais características que devem permear esse futuro da economia aberta:

Compartilhamento de dados: entre os diversos setores, como financeiras, meios de pagamentos, e-commerce, saúde e outros.

Abertura e compartilhamento de modelos de negócios: cada vez mais, empresas de diferentes segmentos poderão oferecer também produtos financeiros, como negócios de varejo por exemplo.

Compartilhamento de talentos: a chamada gig economy abre oportunidades para as pessoas atuarem em diferentes projetos, para diferentes empresas e disponibilizando serviços para quem precisar.

Compartilhamento de experiências: outro elemento importante da Open Economy é a questão de promover experiências hiperpersonalizadas aos clientes. O que se torna possível de atingir e aprimorar, levando em conta que as empresas podem ter cada vez mais dados sobre os consumidores, sabendo exatamente o que eles desejam.

Qual a importância para as empresas?

Este assunto pode parecer distante ainda. Mas é importante ficar de olho para incorporar tais ideias o mais rápido possível em sua estratégia, a fim de ganhar maior competitividade e destaque no mercado. 

Basta ver outros exemplos de tendências que ganharam espaço e holofotes pouco a pouco, se transformando em elementos indispensáveis dentro dos negócios. O próprio ESG teve um alto crescimento e quem ainda não investiu em boas práticas ambientais, sociais e de governança está ficando para trás.

Portanto, este novo momento de Open Economy traz inúmeras oportunidades. Porém, é preciso estar por dentro disso tudo para saber como surfar essa onda. 

Assim, as empresas devem entender mais sobre as tecnologias envolvidas nos processos de compartilhamento de dados, a fim de melhorar a experiência dos usuários, entregando experiências de grande valor baseadas em informações reais. A partir daí, provavelmente, veremos empresas que vão se transformar nos próximos tempos.

Além disso, em meio a esse mar de dados e compartilhamento de informações, é essencial que seu negócio mantenha a proteção dos seus clientes contra roubos de dados e identidade e garanta o compliance da sua empresa, prevenindo essas possíveis fraudes.

Para tanto, as ferramentas tecnológicas da idwall, como OCR, Face Match, Background Check, Documentoscopia, entre outras, podem ajudar sua organização. Por meio delas, é possível evitar fraudes, minimizar riscos, melhorar a proteção e assegurar o compliance.

Entre em contato com nossos especialistas e saiba mais! 

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