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Prevenção a fraudes no varejo: 9 formas de reduzir danos ao seu negócio

by Gabriel Duque

Antes da pandemia do coronavírus, as empresas do setor varejista já enfrentavam diversas dificuldades relacionadas a golpes e atividades fraudulentas. No entanto, após a Covid-19, estes problemas se agravaram. Então, para evitar os potenciais danos e prejuízos causados por essas situações, é preciso intensificar as medidas de prevenção a fraudes no varejo.

Vale destacar que, segundo relatório da PwC, só em 2020, os negócios dos mais variados segmentos reportaram mais de US$ 42 bilhões em perdas totais por fraudes. Entre outros dados alarmantes, 47% das organizações tiveram um episódio do tipo em 2 anos. E, para completar, o número médio de fraudes por companhia chega a 6 

Além disso, para se ter uma ideia do impacto gerado por essas atividades fraudulentas na prática, o estudo “O Real Custo das Fraudes” revela que, no Brasil, cada fraude custa 3,86 vezes o valor da transação perdida.

Neste cenário, ainda não podemos nos esquecer de dois itens importantes. O primeiro é o aumento substancial de ataques cibernéticos, que violam e roubam informações confidenciais de consumidores, empresas e lojas. 

Em segundo lugar, temos uma prática comum de roubo de identidades. Neste caso, os golpistas usam os dados privados das pessoas para fazer compras, abrir contas em bancos e até pedir empréstimos. E, conforme pesquisa da Serasa, os brasileiros sofreram alguma tentativa de fraude a cada 8 segundos, no primeiro semestre de 2021.

Aliás, esse é um grande temor dos brasileiros. Para 32% dos clientes, sua maior preocupação na realização de compras é ter os dados roubados ou vazados por hackers mal-intencionados, indica o Global Consumer Survey.

Leia também: A fraude no varejo e a segurança na emissão de cartões private label

Principais danos causados pelas falta de prevenção a fraudes no varejo

Fica claro que tais situações fraudulentas e golpes provocam um alto prejuízo para os negócios. Por exemplo:

  • Perdas financeiras;
  • Multas e punições, a depender do caso;
  • Impactos no relacionamento com clientes;
  • Queda na reputação e credibilidade da empresa no mercado. 

Por isso, se precaver e implementar a prevenção a fraudes no varejo é fundamental. Só assim, é possível combater e até mesmo eliminar ações mal-intencionadas. Dessa forma, a empresa consegue se antecipar aos danos em potencial, identificando comportamentos suspeitos e atividades fraudulentas antes mesmo que os golpes aconteçam. Ou seja, ocorre uma minimização dos riscos.

Inclusive, de acordo com um levantamento da consultoria KPMG, menos da metade dos negócios do setor varejista apresenta um bom nível de maturidade na gestão de riscos. Pelo estudo, apenas 42% das empresas têm um gerenciamento de riscos maduro.

O que fazer então para melhorar essa gestão de riscos na prática, com um plano eficiente de prevenção a fraudes no varejo? É o que veremos a seguir!

Quais são os principais golpes para ficar atento à prevenção de fraudes?

Há vários tipos de fraudes realizadas de maneira digital, mas há alguns tipos que são recorrentes. Listamos três que toda empresa deve ficar atenta pensando na prevenção de fraude no varejo.

Chargeback

Conhecido como fraude de estorno ou amigável, o chargeback acontece quando o cliente realiza a compra no e-commerce, e após receber a mercadoria – de maneira má-intencionada –, solicita o cancelamento ou reembolso com a emissora de cartão de crédito ou com a responsável pelo processamento dos pagamentos, justificando que não reconhece aquela compra. 

Fraudes com cartão de crédito

Considerada uma das fraudes mais recorrentes no varejo, a fraude de cartão de crédito acontece da seguinte maneira:  o fraudador consegue acesso às informações do cartão de outros usuários – seja a partir de cadastros, venda de dados ou roubando a numeração direto das vítimas utilizando técnicas de Engenharia Social, como Phishing, por exemplo.  

Como o fraudador não sabe se o cartão está ativo e o limite, em um primeiro momento ele realiza compras em valor mínimo como teste. A cada aquisição bem sucedida, aumenta-se o valor e a quantidade de compras – e o lojista só se dá conta do prejuízo quando há contestação pelo dono do cartão, em que o mesmo se dá conta que não realizou aquelas compras. No fim, se a empresa já enviou o produto, Nesse caso, se a loja do varejo já tiver feito o envio do produto, perderá o item e não receberá o pagamento,  ficando assim no prejuízo.  

Roubo de identidade

Aqui os fraudadores assumem a identidade de outro usuário e, assim, criam cartões em nome dessa pessoa e começam a realizar compras. Esse tipo de fraude está crescendo cada vez mais e é uma das mais difíceis de ser identificada, já que há técnicas bem sofisticadas para passarem ilesas. 

Leia também: Quais são os principais tipos de fraude no varejo?

Conheça 9 medidas de prevenção a fraude no varejo

Neste contexto, com certeza, os gestores e líderes de empresas do setor varejista, seja de lojas físicas ou virtuais, querem saber como proteger o seu negócio dos golpes e seus danos. Para isso, separamos boas práticas que você precisa adotar o quanto antes na sua organização.

Revisão dos cadastros

O primeiro passo é estruturar os processos de cadastramento de fornecedores, usuários/consumidores e até de funcionários. Assim, é possível garantir que as informações e dados pessoais estão validados e protegidos, evitando que sejam corrompidos e usados em fraudes.

Atualização dos sistemas de gestão e ponto de venda

Normalmente, as empresas usam sistemas de gestão e de ponto de venda para cuidar de estoque, compras, clientes, finanças e vendas. 

Portanto, como forma de prevenção a fraudes no varejo, vale a pena manter tais ferramentas atualizadas, a fim de minimizar as vulnerabilidades digitais e garantir o armazenamento seguro de todos os dados relacionados a produtos, serviços, clientes, compras, recibos, notas fiscais, entre outros.

Otimização da análise de crédito

A inadimplência é uma das questões mais impactantes para as perdas financeiras no varejo. Para evitar isso, é comum realizar as análises de crédito dos clientes. Porém, muitos golpistas já descobriram formas de burlar essas avaliações, usando documentos de outras pessoas, para conseguir validar seu crédito.

Então, na prevenção a fraudes, é importante adotar medidas para melhorar a análise de crédito. O que leva em consideração:

  • Consulta ao histórico do consumidor;
  • Validação de documentação e identificação;
  • Verificação de status na Receita Federal;
  • Avaliação em órgãos de proteção de crédito.

Análise do histórico de compra dos clientes

O comportamento de compra dos consumidores é relevante de ser mapeado e acompanhado, porque, a partir da análise das negociações, é possível identificar padrões. Por exemplo: o endereço, a forma de pagamento e outros. Então, se houver algo incomum ou atitudes que levantem suspeitas, a empresa pode reter a venda ou atuar para confirmar se a aquisição é realmente verdadeira.

Atualização do banco de dados

Um item em comum foi citado nos tópicos acima: a questão do uso de dados dos clientes, fornecedores e da própria empresa para mitigar os riscos de golpes e fraudes. Mas, para que todas essas análises e monitoramentos de informações sejam corretas, eficientes e confiáveis, é preciso manter os bancos atualizados.

Desse modo, as empresas terão cadastros em dia, possibilitando a extração de toda e qualquer informação necessária para a gestão. Neste cenário, inclusive, é bom contar com ferramentas de Big Data para facilitar a coleta, armazenamento e uso dos dados e realizar a higienização e enriquecimento da base de dados.

Implementação de recursos de segurança para vendas digitais

Para melhorar a prevenção a fraudes no varejo, seja em lojas físicas ou virtuais, os negócios devem introduzir mecanismos e recursos para otimizar a segurança e gerar maior confiança. Isso vale, por exemplo, para o Certificado Digital SSL, que aumenta a proteção de dados, impedindo que eles sejam visualizados por pessoas indevidas.

Verificação de identidade digital na prevenção a fraudes

Principalmente quando se trata de prevenção a fraude no varejo online, os lojistas devem adotar boas práticas no cadastro dos consumidores. Ao utilizar tecnologias de reconhecimento facial ou identidade digital para a validação de documentos, por exemplo, se torna mais simples evitar possíveis atividades fraudulentas logo em sua origem, como no caso de roubo de identidade. 

Atenção às normas da LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados, também conhecida como LGPD, que já está em vigor no Brasil, é uma peça fundamental para a prevenção a fraudes. Isso porque as empresas em conformidade com as normas e regras da legislação garantem a proteção de dados, minimizando vulnerabilidades, riscos de vazamentos e roubos e, consequentemente, reduzindo as fraudes.

Capacitação da equipe com foco em prevenção a fraudes

Outra ação que as lojas devem adotar é o treinamento constante da equipe para realizar os procedimentos de modo adequado. Desse jeito, os colaboradores ficam a par de todos os passos para fechar uma venda corretamente e também sabem como agir no pós-venda, no suporte e em outros momentos da jornada do cliente. 

Tudo isso ajuda a eliminar brechas e vulnerabilidades de segurança, que poderiam gerar golpes.

Como a idwall ajuda na prevenção a fraudes no varejo

Para facilitar os processos de prevenção a fraudes no varejo, as empresas podem contar com soluções especializadas de extração de dados de documentos, validação da foto da identidade e pesquisas de verificação em diversos bancos de dados.

A idwall possui os recursos de OCR, Face Match e Background Check que podem ajudar o seu negócio. Quer saber mais detalhes sobre essas ferramentas? Entre em contato com nosso time de especialistas agora mesmo!

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