A chamada Web3 vem de um contexto de mudanças assim como já observamos a cada Revolução Industrial. Essa terceira vertente da internet está chegando aos poucos e promete dominar diferentes segmentos, já que, em um mundo dominado pela conexão a 24 horas, a evolução da rede mundial de computadores torna-se fator crucial para determinar como a tecnologia pode mudar as relações humanas.
Conforme análise de especialistas, a sociedade está em movimento de transição – da Web2, que começou nos anos 2000, para a Web3, que está dando os primeiros passos agora. Como ainda é algo em construção e que muitos estudiosos estão adquirindo conhecimento, não existe um conceito definido para a Web3, mas, em contrapartida, há alguns indícios que mostram como essa nova tendência irá ditar o comportamento da internet nos próximos anos.
Continue a leitura, entenda o que é Web3, as principais mudanças da Web2 para essa vertente e suas principais aplicações.
O que você vai conferir:
O que é Web3?
A Web3 – também conhecida como W3 ou World Wide Web 3.0 – é um termo que ainda não possui uma definição oficial, mas refere-se à próxima fase da internet. Com base no conceito de uma internet com arquitetura descentralizada, ela tem a missão de devolver o controle de informações aos usuários ao invés de concentrá-lo em grandes empresas do segmento de tecnologia, como o Google e a Meta, por exemplo.
Essa ação só será possível devido ao registros de ações em blockchain, já que essa tecnologia é usada como infraestrutura de boa parte das criptomoedas atuais e, assim, é possível estabelecer uma conexão criptografada e descentralizada (sem intervenção de um servidor central) com registros visíveis e verificáveis.
Quais são as diferenças entre entre a Web3 e a Web2?
A Web2, que estamos acostumados desde a sua ascensão em torno de 2004, foi que permitiu o acesso a importantes inovações, como internet móvel e redes sociais. Além disso, a Web2 foi um divisor de águas dentro de setores que não conseguiram se adaptar ao novo modelo de negócios centrado na web ou demoraram a alcançar, como o varejo e o entretenimento, por exemplo.
Além disso, a Web2 possibilitou o alcance da internet para um maior número de pessoas – mesmo que ainda há ambientes em que controlam esse acesso. A grande diferença dessa citada anteriormente com a Web3 é que essa última consolida a mobilidade, porém com maior controle da privacidade por parte do usuário e menos dos grandes grupos e/ ou órgãos governamentais, já que reduz o uso de intermediários para as interações.
Podemos dizer que a Web 2.0 foi o criador e difusor da portabilidade e alcance da internet para o maior número de pessoas, mas ainda existem grupos controlando e manipulando o ambiente. A principal diferença para a Web 3.0 é que esta consolida a mobilidade, mas com maior controle sobre privacidade, por parte do usuário, e menor controle de grupos ou autoridades ao reduzir o uso de intermediários para interações.
No cenário atual, estamos na linha tênue entre os dois formatos: as criptomoedas e os NFTs, já começam a mostrar o potencial dessa evolução, mas, antes de tudo é precisar entender o que é a Web3 para se preparar para as mudanças que virão.
Principais aplicações da Web3
Para contextualizar como a Web3 pode impactar algumas tendências, selecionamos três cenários para entender melhor como será essa aplicação.
Carteiras digitais
O bitcoin é um tipo de criptomoeda que está em alta nos últimos anos e, além dessa popularização, traz um teaser do que promete ser o futuro: transações criptografadas, independentes, seguras e instantâneas. Porém, isso deve-se não a moeda em si, mas às carteiras digitais.
Através de blockchain, essas carteiras podem registrar diferentes dados, como quem enviou determinada quantia, quem recebeu e o horário exato que a transação foi realizada. Essas e outras informações são registradas em blocos, que são dependentes uns dos outros.
Outro ponto é que, para garantir a autenticidade e a legitimidade das transferências, essas transações são revisadas por mineradores – que é o processo de resolução de complexos problemas matemáticos em uma corrida com outros usuários – e, depois disso, são recompensados com moedas digitais. Assim, todo o processo garante que as informações sejam confiáveis, acessíveis e imutáveis.
Metaverso e ambientes digitalizados
A partir do blockchain e dos avanços da realidade virtual e aumentada, os metaversos devem ser impulsionados na Web3. Os ambientes digitais não são uma novidade, mas, com um novo modelo deve crescer ainda mais em diferentes setores.
Além da questão visual, o multiverso já está movimentando a economia, tendo em vista que empresas de diferentes segmentos começaram a comercializar ativos digitais, já que o avatar dentro do multiverso precisa executar tarefas, se vestir e se alimentar.
Algo previsto também é como o metaverso irá impactar as relações no mercado de trabalho, já que profissionais poderão criar salas de reuniões com pessoas em diferentes localizações. Com isso, alguns especialistas preveem que a Legislação poderá ter algumas alterações nos próximos anos para abraçar o que envolve do metaverso.
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Privacidade e conscientização sobre dados pessoais
Com o passar dos anos, os usuários começaram a entender a importância de preservar suas informações sensíveis – e isso exigiu que muitas empresas se adaptassem à essa mudança de comportamento.
Geralmente, parte dos dados coletados por algumas empresas são vendidos a anunciantes ou roubados por criminosos para ganhar dinheiro. Com a Web3, a ideia é evitar que isso aconteça e fortalecer os bloqueios a rastreadores e monitoramentos das atividades digitais. Assim, o usuário poderá navegar por e-commerce e manter seu “dinheiro” em uma carteira digital, ao invés de usar serviços de armazenamento de terceiros.
Como a idwall pode atuar dentro da Web3?
Ao mesmo tempo que a Web3 vem para descentralizar esse poder de dados, oferece, também alguns riscos legais e regulatórios, dando margem à crimes cibernéticos em uma estrutura descentralizada. Outro ponto é em relação a normas e fiscalização, pois uma rede descentralizada dificulta ter esse controle.
Para evitar essas ameaças, é necessário pensar em processos de segurança – principalmente reforçando a proteção dos dados com softwares robustos. Uma ideia às empresas é investir em métodos de autenticação de usuários para que consigam garantir a verificação de identidade e demais dados daquela pessoa no momento de cadastro e/ou login.
Saiba mais: Verificação biométrica: como utilizar em seus processos de anti-fraude?
Existem várias ferramentas que garantem isso, como o Facelink, em que, a partir de uma selfie e o número do CPF, consegue verificar se os dados biométricos daquele usuário estão realmente de acordo à sua identidade, ajudando assim a verificar se aquela pessoa realmente é quem diz ser. A idwall conta com outras soluções em seu portfólio que podem auxiliar nesse e em outras jornadas. Clique aqui e entre em contato com o nosso time!