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Fintechs: investimentos alcançam US$ 121,6 bilhões em 2021

by Laís Costa

Os investimentos globais em fintechs VC/PE mais que dobraram conforme report anual realizado pela MEDICI!, uma das principais plataformas de insights e consultoria para o setor global de fintech do mundo. Segundo o relatório, os investimentos passaram de US$ 45,07 bilhões em 2020 para US$ 121,6 bilhões em 2021 – registrando crescimento anual de 170%.

Os negócios em fintech cresceram 42,6%, de 2.633 em 2020 para 3.756 em 2021 – o que mostra que o ano passado foi importante para o segmento. Exceto os meses de janeiro, fevereiro, abril e setembro, a maior parte do ano registrou mais de US$ 10 bilhões em financiamento mensal de FinTech.

O investimento em fintechs no Brasil possui o mesmo cenário que na gringa: conforme o estudo Inside Fintech, realizado pela Distrito, atualmente são 1.264 fintechs atuando no Brasil e, com esse crescimento, a maneira como essas empresas se relacionam no mercado também foi mudando. Mas como está a evolução do segmento? Quais desafios as fintechs ainda precisam enfrentar? Confira esses e outros insights em nosso conteúdo abaixo!

Evolução das fintechs no Brasil

Aqui no Brasil, as primeiras fintechs surgiram em 2013 e sacudindo o mercado, com modelos inovadores, baixo custo e 100% digital – todas com o objetivo claro de reformular a experiência do cliente. Passados quase 10 anos, temos mais de 1260 startups que atuam inovando no setor financeiro, já tendo captado mais de US$ 3,6 bi por meio de 166 deals, conforme report feito pela Distrito. 

O surgimento dessas novas empresas deu uma chacoalhada no setor financeiro, mostrando às grandes instituições – que possuem uma grande base de clientes e um portfólio vasto de serviços – que surgia uma nova (e digitalizada) concorrência. Com o tempo e amadurecimento do mercado, os bancos perceberam que teriam que mudar sua forma de atuação e passaram a oferecer alguns serviços semelhantes aos das fintechs, criando assim uma nova relação com o consumidor e digitalizando alguns processos do dia a dia.

Leia também: Onde os bancos falham as expectativas dos clientes quanto ao acesso seguro nas suas plataformas?

Muitas dessas mudanças se intensificaram com a implantação do projeto do Open Banking, ajudou na aceleração da adaptação de algumas instituições financeiras quando falamos do compartilhamento de dados dos clientes e na melhora da oferta de produtos e serviços. Outro ponto de destaque dentro dessa evolução das fintechs, são as categorias. 

De acordo com o mesmo estudo da Distrito citado anteriormente, as categorias mais representativas são Crédito, Meios de Pagamento e Backoffice, em que juntas somam 45,7% das fintechs no país.Em 2020, o top 3 era preenchido pelas mesmas categorias, mas em ordens diferentes, em que Meios de Pagamento ocupava a primeira posição e Backoffice e Crédito a segunda e terceira, respectivamente. 

Essa mudança em um ano mostra como a categoria de crédito cresceu, até pela diversificação de serviços que o mercado vem oferecendo, como microcrédito, crédito agrícola, crédito imobiliário e crédito para PJs.

Quais os benefícios das fintechs para o cliente?

No mundo atual, oferecer uma boa experiência ao cliente é o diferencial mais poderoso. Nas fintechs, o consumidor está no centro do negócio, já que muitas melhorias e ferramentas são justamente pensadas para facilitar o seu dia a dia. Confira alguns pontos benéficos das fintechs para os clientes.

1. Tecnologia

As fintechs já nasceram digital e foram fundadas com um objetivo específico de prover determinado serviço. Com isso, o desenvolvimento dos produtos e serviços foram com alta tecnologia, sem usar sistemas anteriores que não estariam de acordo com o momento e que, provavelmente, precisariam de alguns updates até chegar ao formato ideal. 

2. Menos processos

Com o avanço tecnológico, a maioria das fintechs reduziram ao máximo a burocracia que o cliente enfrentava ao abrir uma conta ou solicitar um produto. Com isso, processos de onboarding digital e verificação de documentos foram substituídos por processos eletrônicos que garantem agilidade e veracidade nos dados, garantindo também que tenham menos fraudes

3. Especialização

A grande maioria das instituições financeiras não são especializadas em tudo, ou seja: não conseguem oferecer uma alta gama de seguros ou diversas opções de investimentos, por exemplo. Por isso, cada vez mais existem fintechs especialistas em um segmento, pois assim podem oferecer ao consumidor diferentes caminhos dentro de um campo específico e, além disso, focar em ser a melhor opção naquilo que faz. 

Leia também: Análise de balanço de instituições bancárias: o que é?

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