A espera valeu a pena! Em sua 4ª edição, o idsummit 2022 foi realizado nesta terça-feira (22 de fevereiro), com a retomada do modelo presencial em São Paulo. Foram abordados assuntos que estão em alta e as próximas tendências de mercado de tecnologia, compliance, proteção de fraudes, segurança, identidade digital, ecossistema de confiança, entre outros.
Com ingressos esgotados e casa cheia respeitando as limitações de público e os protocolos contra Covid-19, o evento teve a apresentação de Phelipe Siani, jornalista e âncora da CNN, e um grande rol de palestrantes que abrilhantaram o idsummit com todo seu conhecimento e expertise, como Rodrigo OIliveira (Deloitte), Marcos Aguiar (BCG), André Barrence (Google), Lilian Rodas (Safra), Paula Marques (Mercado Pago), Mariana Brum (Incognia), Raphael Melo, Igor Moraes, Paulo Ando e Viviane Meister (idwall).
Com muito bom-humor, Siani abriu o evento apresentando tecnologias e inovações dentro da produção de conteúdo jornalístico. Ele também fez analogias de como as tecnologias nos últimos cinco anos revolucionaram não só o jornalismo, a mídia e a imprensa, cada vez mais com equipamentos de qualidade, eficientes e pequenos que cabem inclusive dentro de uma mochila e geram transmissões e gravações de qualquer lugar, mas também todos os negócios e segmentos do mercado.
Quer saber mais sobre os principais destaques do idsummit 2022 – 4ª edição? Continue a leitura deste artigo e confira os melhores momentos!
O que você vai conferir:
1. Tendências de tecnologia no mercado
Para embasar as tendências de tecnologia e inovação no futuro, Rodrigo Moreira de Oliveira, sócio de Technology Strategy & Transformation da Deloitte, destacou os principais pontos levantados no relatório Tech Trends 2022.
A pesquisa global ratificou algumas tendências em crescimento exponencial, como a verticalização da cloud, o uso de dados, a cibersegurança, a automação e o blockchain. Mas, além disso, também apontou a disrupção da tecnologia da informação e a verticalização dos dispositivos físicos, transformando a área de negócios.
Monetização de dados
“Existe um movimento no mercado de monetização de dados, com empresas vendendo os seus dados, claro que respeitando as normas de LGPD, mas até mesmo para concorrentes. Assim, é possível compartilhar informações e atacar nichos que até então nenhum dos dois detinha, mantendo a segurança da informação”, explicou Rodrigo Oliveira.
Verticalização de cloud
Sobre a nuvem, o especialista comentou que a maioria das organizações já está atuando nesses ambientes. “As poucas que ainda não estão na cloud nem é mais uma questão de se vai para a nuvem, mas de quando. O movimento não tem mais volta. Agora, os provedores estão especializando suas ofertas por segmentos, oferecendo soluções para uma indústria automotiva, por exemplo”, disse.
Dessa maneira, os gestores podem ficar com tempo livre para focar no core do negócios e ter maior agilidade.
Blockchain
Na questão do blockchain, é observado um amadurecimento do mercado com as novas tecnologias e ferramentas atreladas sendo exploradas, como o NFT, em que se vende a propriedade de um ativo digital com um rastro de segurança, inclusive com as pessoas investindo nesse ramo. Ao mesmo tempo, as criptomoedas, também associadas ao blockchain, se valorizam com países adotando essas moedas digitais como correntes para ser um ativo do dia a dia.
Vertentes da automação em expansão
Em relação à automação, Rodrigo lembrou que mais de 70% das empresas já abraçaram essa tecnologia e metade delas tiveram ganhos, com redução de custos na casa dos 30%. Isso sem falar nos benefícios de compliance e mitigação de erros.
“Vemos duas vertentes principais de automação. Tem a automação da infraestrutura de TI olhando para dentro de si, com automatização de seus ativos, monitoramento de equipamentos, identificação de possíveis falhas por meio de análise preditiva e mensuração de KPIs. E a automação de sistemas segue se expandindo, usando com mais frequência inteligência artificial e machine learning. As empresas que ainda não fizeram essa automação devem ficar atentas, porque existem muitas oportunidades e muitos ganhos”, destacou.
Segurança cibernética
Como sabemos bem, os vazamentos e roubos de dados ocorrem em cada vez maior escala. Por isso, o investimento em segurança da informação se torna essencial. Neste cenário, Rodrigo comentou que as empresas estão usando novas tecnologias para melhorar os processos de proteção de dados.
“Está se começando a adotar a inteligência artificial para ter análise preditiva de ameaças e evitar esses problemas. Também temos que considerar que existe um grande gap de profissionais de tecnologia não só no Brasil como no mundo. O déficit de profissionais de segurança da informação no mundo é da ordem de 3 milhões. Então, usar a IA ajuda a automatizar processos de segurança, prever incidentes e brechas, realizar testes dentro da infraestrutura e sistemas, além de reduzir a necessidade de profissionais”, completou.
Previsões de futuro
Por fim, o especialista da Deloitte ainda elencou algumas projeções de tecnologias de futuro, como:
Computação quântica: ainda é caro, consome energia, consome refrigeração, não é tão rápido ainda para determinadas atividades. Porém, vai evoluir e se tornar menos custoso e mais disponível principalmente para cálculo, mas não substituirá a computação tradicional.
Inteligência exponencial: cada vez vai estar mais no nosso dia a dia esse tipo de comunicação com IA entre máquinas e humanos.
Vida atrás das telas e experiência digital: a vida está cada vez mais embarcada na tecnologia, com celulares, dispositivos de voz, câmeras, biometria, reconhecimento facial, entre outros.
2. Tecnologia, compliance e proteção de dados
Intermediado por Siani, o painel contou com a Lilian Rodas, head de Prevenção a Fraudes do Banco Safra, André Barrence, diretor do Google for Startups na América Latina, Paula Marques, Risk & Compliance Manager do Mercado Pago, e Raphael Melo, founder & COO da idwall.
Incertezas e tecnologia
Raphael Melo abriu a conversa, falando sobre o mercado e as perspectivas. “A única certeza é que cada vez mais não vamos ter certeza das coisas. Nunca vivi um momento de tanta incerteza. O que eu vejo é que a tecnologia será não só uma opção, mas sim uma necessidade para lidar com todas as incertezas do futuro. Com tecnologia, vamos ter mais dinamicidade para atuar com nossos produtos, atender um público com uma necessidade cada vez diferente e que não dá para prever. Vamos ter que usar a tecnologia como via expressa para a inovação”, destacou.
Os especialistas também mencionaram a importância da tecnologia nos cenários de compliance, prevenção a fraudes, na experiência do cliente e no processo de onboarding, inclusive mostrando como alguns desses setores precisavam se reinventar com a transformação digital provocada pelas tecnologias e inovações. O que fez com que setores antes considerados burocráticos se transformassem em estratégicos, com processos ágeis e eficientes.
“Antes compliance era conhecido só por dar bronca, mas tem se tornado aliado dos negócios, usando a tecnologia no desenvolvimento do trabalho para vários motivos e processos que há 5 ou 10 anos eram feitos manualmente. Hoje, a gente consegue dar maior foco para as pessoas em assuntos estratégicos e usar a tecnologia no que é operacional. E o desafio é o compliance com tecnologia continuar agregando valor para o negócio”, afirmou Paula Marques.
Na sequência, Lilian Rodas abordou a questão de como o uso de tecnologias gera riscos para as pessoas e empresas: “Hoje, temos tudo no celular, mas, ao mesmo tempo que isso é bom, também traz vulnerabilidades. Por isso, nesse cenário tecnologicamente positivo, temos o desafio de manter a segurança de nossos clientes. Não tem como fazer isso sem tecnologia, dados e inteligência artificial, mantendo todo mundo seguro.”
Já André Barrence lembrou como a tecnologia e as startups foram fundamentais no contexto recente de pandemia, isolamento social e necessidade de ficar em casa: “Nos últimos 2 anos, passamos por uma transformação digital da sociedade e as startups se tornaram quase essenciais como parte da nossa vida. Tivemos um crescimento nunca antes visto no setor de tecnologia no Brasil.”
Ecossistema de tecnologia para geração e entrega de valor
De forma unânime, independentemente do setor, todos os painelistas concordaram que a tecnologia precisa gerar valor dentro do seu âmbito de aplicação.
“A tecnologia faz com que a concorrência fique mais acirrada, diminua o custo do produto. A tecnologia tem que ser vista como alternativa para deixar o produto mais rápido, barato e agregar valor para o cliente. Acredito que as empresas vão contar com parceiras que são especializadas em determinadas tecnologias, usando cada vez mais internamente para agregar valor ao usuṕario, focando na entrega de valor para diferenciação no mercado competitivo”, declarou Raphael Melo.
Lilian Rodas concordou com essa visão e destacou a geração de valor no seu setor: “Na prevenção de fraudes, nós temos que conhecer o volume de soluções, já que cada vez mais startups e empresas trazem serviços diferenciados. Então, precisamos olhar a gama de serviço e orquestrar isso muito.”
Na opinião de André Barrence, inclusive, o ecossistema de tecnologia e startups precisa colocar o cliente no centro das atenções e privilegiar o ambiente de segurança em primeiro lugar. “Se não coloca a segurança do seu usuário como prioridade, isso não vai fazer com que você perca apenas um cliente, mas sim sua credibilidade de mercado e, às vezes, até sua própria empresa. Pensar na segurança é parte importante da sua entrega e produto. Segurança e privacidade não são uma opção, têm que ser parte do seu DNA. Se não, há o risco reputacional, o risco de negócio e o sonho pode acabar”, destacou.
Paula Marques, por sua vez, ligou esses temas de tecnologia à questão do compliance e como este setor também ajuda na geração de valor. “Hoje em dia, a velocidade é importante, não dá mais para fazer due diligence de 15 dias. Então, precisamos acompanhar os avanços da tecnologia junto com outras áreas para na mesma velocidade dar o suporte de regulamentação. Somos desafiados todos os dias com produtos novos para buscar regulamentações”, afirmou.
“Buscamos ferramentas como a idwall e outras que consigam dar uma visão de processos de negócio. Essas tecnologias fizeram com que os processos de compliance e prevenção a fraudes ficassem mais ágeis. Hoje, consigo entrar em uma ferramenta e ter uma informação integrada. Assim, é possível criar estruturas mais seguras, produtos e serviços com foco no cliente, proteger os dados e as informações, agregando valor desde que o treinamento, comunicações e conscientização das pessoas até àquele parecer favorável para lançar o produto”, completou.
Tecnologia e a experiência no onboarding
O painel ainda se debruçou para debater a questão do processo de abertura de conta digital, a experiência do usuário e o futuro deste setor usando tecnologias.
“Hoje, o usuário tem muita opção. Ele pode abrir uma conta em 10 bancos sentado no sofá. Se o processo está ficando muito lento, ele simplesmente vai partir para outro. Então, temos que lidar com questões de experiência do usuários cruciais para ter um usuário e questões de segurança. Um processo bom traz boa experiência e é um processo seguro. Temos tecnologias que identificam se a pessoa é ela mesma com bom nível de acurácia, que comprovam se os dados verdadeiros. Então, temos maior segurança de que é um usuário real”, contextualizou o fundador da idwall.
Paula lembrou as regulações em torno do onboarding. “O onboarding é o terror das organizações, porque existem regulamentações que exigem documentos e informações para abertura de contas.”
Já Lilian trouxe a questão da confiança e desconfiança dos usuários neste processo em busca de maior segurança e melhor experiência. “A tecnologia trouxe o usuário cada vez mais exigente, querendo experiências rápidas. Ao mesmo tempo, tem uma geração que não tem dimensão dos cuidados que precisam ter com seus dados. Precisamos usar a tecnologia contra invasões, mas também usar tecnologia para ver que aquele cliente é o verdadeiro cliente, só que está fazendo uma transação totalmente atípica. Temos um papel de ajudar a sociedade.”
Para André, apesar de todas as inovações netes cenários, ainda existe um bom caminho a ser seguido. “A tônica central de tudo é a combinação de experiência do usuário e segurança para tudo o que for feito em diferentes setores. Para isso, existem diversas tecnologias, como inteligência artificial, biometria, reconhecimento facial etc. Além disso, há setores que estão na linha de frente da inovação como o financeiro, tanto pelo aspecto regulatório, quanto pela adoção da tecnologia. No entanto, ainda tem uma grande pista de corrida para tornar os negócios virtuais de fato, com a centralidade da identidade digital como ponto de equilíbrio entre experiência do usuário e segurança.”
3. Como a confiança está ligada a este cenário de compliance, tecnologia e verificação de identidade
Na continuidade do idsummit 2022 – 4ª edição, o senior Partner and Managing Director do BCG Brasil, Marcos Aguiar, trouxe o tema da confiança para mostrar a importância deste assunto para as empresas serem bem-sucedidas.
Leia também: Índice de confiança no Brasil é o menor da América Latina e Caribe e afeta a economia, segundo o BID
Para início de conversa, o consultor do Boston Consulting Group explicou que a confiança é um estado psicológico de predisposição para engajar e interagir. E o mais importante: a confiança sistêmica é a crença de que o sistema, plataforma, empresa e afins vão entregar sua promessa, se comportando da maneira que os usuários e consumidores esperam.
Aguiar ainda destacou que essa confiança está associada a três aspectos: “Competência que transmita confiabilidade e credibilidade da marca, justiça, que tem a ver como o usuário foi tratado no processo e sua experiência, e transparência nos relacionamentos.”
Todo esse contexto de confiança é fundamental, porque esse conceito impacta diretamente a qualidade dos relacionamentos com consumidores, a retenção de clientes, monetização, entre outros fatores. O que torna a confiança elemento chave dos negócios mais resilientes e que geram valor.
Marcos também exibiu uma comparação entre empresas de sucesso e que falharam e como a confiança afetou esse resultado. Em 71% das organizações que não deram certo, as pessoas não engajavam da maneira que se esperava para gerar negócios, devido a problemas de fricção na experiência e falta de confiança. Por outro lado, as empresas bem-sucedidas embutiram a confiança na construção de seus sistemas e relacionamentos.
Outro dado interessante mostra que 2/3 das falhas das empresas estão associadas à confiança ao provocar algum tipo de fricção que as impedem de competir com os concorrentes. Por isso, o palestrante concluiu seu raciocínio: “Os ecossistemas estão competindo por confiança. Confiança virou vantagem competitiva.”
Como ter mais confiança?
Ainda dentro do tema confiança para fortalecer os negócios e as relações, Aguiar indicou as principais características de sistemas e empresas de confiança.
1. Acesso: quem deixo acessar meu serviço ou empresas Neste caso., o elemento chave é a identidade utilizada na verificação da pessoa.
2. Contrato: é a formalização da relação entre as duas partes.
3. Incentivos: trata-se da forma de motivar os participantes na plataforma para o sistema se comportar de maneira positiva, entregar produto de qualidade, gerar confiabilidade e boa reputação.
4. Conduta ou controle: aqui o usuário tem visibilidade do que acontece e controle dos processos dentro de uma plataforma, serviço ou empresa.
5. Transparência: por meio de um sistema de avaliação do comportamento das pessoas, é possível conquistar transparência.
6. Intermediação: é importante garantir que os usuários fiquem satisfeitos e o serviço ou entrega ocorra corretamente. Por meio de um processo de intermediação, o sistema assegura isso.
7. Mitigação: é importante ter um plano para o caso de algo dar errado, não acontecer como deveria ou a empresa não entregar o prometido.
Para completar, Marcos Aguiar deixou um recado: “Preste atenção nas fricções, porque, mesmo que pequenas, são indicativos de falta de confiança, que podem levar a churn de clientes e destruir o valor gerado. Veja o que de fato está impulsionando a confiança e fazendo engajar, se os comportamentos são cooperativos e como embutir confiança na plataforma. Não esqueça as combinações das ferramentas e tecnologias para fazer a confiança fluir, conseguir competir e crescer mais do que seus concorrentes.”
4. Evolução da identidade digital
De olho em tecnologia e confiança, Igor Moraes, Business Development Coordinator do MeuID, e Mariana Brum, especialista em sucesso do cliente da Incognia, abordaram as aplicações pioneiras da identidade digital, como a identidade por geolocalização, as carteiras digitais, a verificação de identidade para realização de vestibulares, entre outros.
A identidade digital vem revolucionando as relações entre empresas e usuários, reunindo de maneira segura as informações dos cidadãos. “A identidade digital compila no ambiente digital as informações do mundo físico, como CPF, RG, CNH e outras. Mas ela extrapola, porque temos nossas próprias informações do mundo digital”, disse Igor.
Mariana complementou, trazendo outros dados que podem ser integrados à identidade. “Ela é composta de uma série de camadas. No uso no e-commerce, o perfil de compra pode ser somado na identidade. E, no serviço financeiro, você atrela ao usuário o perfil financeiro e as transações.”
Além disso, existem dois fatores que podem contribuir muito para a identidade digital, criando uma identidade mobile: a geolocalização e o comportamento do indivíduo. “Ela pode funcionar como uma impressão digital, porque o comportamento de geolocalização é único do indivíduo ou do dispositivo. Claro que esses dados são colhidos tudo em compliance com as regulações, com as práticas de privacy by design.”
Assim, é possível ver locais em que o dispositivo frequenta, sendo considerados locais de confiança. Inclusive, existem números interessantes aqui: 95% dos logins acontecem nesses lugares, 89% das trocas de dispositivos ocorrem nesses locais e 99% das fraudes têm recorrência de localização. “A identidade mobile assiste na identificação tanto dos bons usuários quanto dos maus usuários, ou fraudadores”, ressaltou Mariana.
Agora, olhando para o mundo, Igor destacou duas tendências dentro das identidades digitais. “Vem surgindo uma grande demanda por carteiras de identidade digital para o usuário armazenar seus documentos. Um local seguro para guardar as informações e ter acesso rápido. Um cofre digital seguro para ter mais confiança de onde estou colocando essas informações. Em segundo lugar, as pessoas querem ter mais controle sobre suas identidades digitais, saber quais informações eu coloco e armazeno, quais informações a empresa terá sobre mim, como cortar ou revogar o acesso da empresa.”
Como conclusão, é importante atender às necessidades do usuário e colocá-lo no centro das estratégias de identificação digital e armazenamento de informações.
Tanto Igor como Mariana também apresentaram casos interessantes de aplicação das tecnologias de identidade das suas empresas em parceiros. Igor, por exemplo, comentou sobre o uso da identidade digital do MeuID como solução capaz de evitar as fraudes em vestibular e tornar todo o processo de entrada de um novo aluno mais rápido, simples e eficiente.
Por fim, os palestrantes recordaram que toda essa identidade digital já é uma realidade. “Hoje aqui estamos antecipando o futuro, falando de tecnologias são reais, existem e conseguem identificar com pouca fricção. E fazemos tudo isso em compliance, com consentimento do usuário, integrar e gerar ecossistemas”, afirmou Mariana.
Igor complementou: “Vemos a identidade digital como futuro distante, mas já está acontecendo. Essa base de confiança através de uma identidade já estamos vivendo agora.”
5. Como obter confiança com novas soluções tecnológicas
Abordando o contexto atual com a transformação digital impulsionada pela pandemia do coronavírus, Paulo Ando, head de produto da idwall, trouxe como este cenário mudou as relações entre empresas e usuários e abalou a confiança.
“Nunca antes ouvimos tantas notícias de vazamentos de dados, roubos, fraudes, problemas de privacidade, e como tudo isso tem afetado as relações de confiança das pessoas em usar esses novos modelos de plataformas digitais”, destacou.
No setor de identidade, essa forte digitalização e as questões de segurança provocaram impactos. “É importante pensar na implementação de estratégias e tecnologias de identificação digitais para validação de identidade de forma mais efetiva. Ao adotar essas tecnologias, você tem vários benefícios, como por exemplo, focar no seu core business e contar com empresas como a idwall para ajudar vocês no processo de gestão de identidade e acesso de usuários nas plataformas e aplicativos, reduzindo os riscos de fraudes e melhorando as experiências dos usuários”, detalhou o head de produto.
A partir disso, Paulo apresentou as novidades e lançamentos da idwall para ajudar os clientes e empresas. “Em meio a todo este contexto de pandemia e transformação digital, a idwall continua na missão de criar relações de confiança para todos através do uso da tecnologia, criando produtos que ajudem a fazer essa validação de identidade de maneira muito mais simples.”
Busca dinâmica de processos judiciais
A idwall já conta com um catálogo de mais de 50 fontes para buscar informações sobre processos judiciais em diferentes estados brasileiros em tribunais de 1ª e 2ª instância. Então, o head de produto explicou como funciona a novidade.
“Buscar essas informações tem seus desafios. Estamos sujeitos à disponibilidade dessas fontes, se elas estão online, se estão com algum tipo de intermitência. Por isso, desenvolvemos essa solução. Sabemos que essas informações são muito importantes para tomar decisões no momento de cadastro”, declarou.
A solução permite o retorno das consultas realizadas ao judiciário, mesmo que as fontes do Tribunal de Justiça estejam fora do ar, reduzindo os problemas que podem atrapalhar a verificação dos usuários, e aumentando em até 42 vezes a efetividade das buscas.
SDK Onboarding
A segunda novidade tem a ver com o processo de transformação das empresas, em que muitos negócios criaram pela primeira vez um aplicativo ou plataforma web. Por isso, a idwall está lançando a nova versão da SDK de onboarding para web. “Já tínhamos a versão iOS e Android, mas agora estamos lançando para plataformas web com as mesmas funcionalidades: captura guiada, prova de vida ativa, avaliação da qualidade da imagem em tempo da imagem, e suporte ao envio de documentos por captura e upload”, comentou Paulo.
Vale lembrar que o SDK ajuda a melhorar a experiência do usuário no onboarding e otimizar os fluxos de validação, aumentando a eficiência dos fluxos em até 34%, evitando muitos processos de recaptura.
Facelink
Seguindo a tendência de expansão de biometria facial, a idwall desenvolveu o Facelink. “É nossa solução para validações biométricas de usuários em uma base de faces. Com ele, é possível determinar se uma face e as informações cadastrais que foram informadas durante o cadastro pertencem a mesma pessoa”, revelou Paulo.
O funcionamento é muito simples. Basta que o usuário informe o CPF e envie uma selfie. Então, a ferramenta verifica as informações em uma base de faces, se os dados cadastrais e biométricos pertencem àquela pessoa e é calculado um score de confiabilidade sobre as informações geradas. É mais uma ferramenta com camada de segurança sem comprometer a experiência do usuário.
Maestro
Por último, a idwall está lançando o Maestro, solução completa para gestão e análise de risco e validação de identidade. “Essa ferramenta traz muito mais autonomia para você orquestrar o ciclo de vida inteiro do seu usuário, do momento do cadastro até o momento em que ele peça para remover os dados da plataforma, acompanhando todas as validações em tempo real, permitindo que você segmente os usuários de acordo com as informações coletadas no ciclo de vida e automatizando as tomadas de decisão em uma plataforma única”, afirmou o head de produto.
Com o Maestro, é possível criar, acompanhar e modificar os fluxos de validação sempre que desejar, sem que seja necessário escrever uma linha de código, tudo isso com uma única plataforma.
Paulo também explicou o funcionamento do Maestro e trouxe os primeiros resultados dos testes realizados com clientes selecionados.
O fluxo de um desses clientes, por exemplo, consiste basicamente em consultas de background check em algumas fontes e, então, se decide se faz sentido aprovar e reprovar o usuário.
Com a automatização já existente hoje na idwall, depois das buscas, se não houver apontamento, o usuário é aprovado automaticamente. Mas, se houver apontamento, o usuário vai para um processo de revisão e o cliente decide se quer aprovar ou não. E isso é feito por uma mesa de backoffice, com pessoas que abrem o relatório, entendem quais foram os apontamentos encontrados no momento da busca nas fontes e tomam a decisão.
Esse processo com o Maestro fica muito mais simples, porque a solução automatiza essas regras de negócios que uma mesa de backoffice analisa no momento em que está revisando um usuário. O que traz muito mais autonomia e velocidade nos processos de validação, eliminando grande parte do processo manual de mesas de backoffice
Nestes testes, o Maestro reduziu esse processo de revisão manual em mais de 80%.
6. Ranking de onboarding
Como um dos momentos mais aguardados do idsummit 2022 – 4ª edição, Felipe Penido, head de Professional Services & Market Insights da idwall, apresentou os resultados da nova pesquisa do Ranking de Onboarding 2021.
Desta vez, foram avaliadas 41 instituições selecionadas com premiação para as três que se destacaram nas categorias: Challenger Banks (bancos digitais), Bancos (empresas mais tradicionais) e Carteiras Digitais (Wallets).
O estudo contou com usuários reais e levou em conta 6 critérios na experiência digital da abertura de conta: tempo para aprovação do cadastro; ferramentas para validação documental e biométrica; nível de burocracia; experiência do usuário; interesse em permanecer como cliente da instituição; e NPS.
Os vencedores foram: Banco Bari (banco tradicional), Nubank (banco digital) e PicPay (carteira digital).
Para saber o resultado completo, com as médias de pontos em todos os critérios, acesse aqui o nosso material gratuito e baixe o relatório!
7. Insights do mercado de onboarding
Entre as principais informações sobre o cenário atual das instituições financeiras e do mercado de onboarding, trazidas pelo Felipe Penido no Ranking de Onboarding, vale a pena destacar alguns números que saltam aos olhos:
1. Mais de 250 milhões de contas digitais já foram abertas no Brasil, ultrapassando o número de habitantes. O que demonstra a bancarização da população, a digitalização, o aumento do número de contas e a busca por melhores serviços, taxas e experiências.
2. Um bom processo de cadastro de usuários, com eficiência, agilidade, segurança e tecnologias apropriadas, se torna uma vantagem competitiva para as empresas. Segundo a pesquisa, as pessoas com experiências de cadastro que dão nota pelo menos 8 têm 129% mais chances de seguir como clientes das instituições. E, se a avaliação for nota 9 ou 10, essa propensão chega a impressionantes 663%. O que mostra uma grande chance de fidelização e retenção de clientes.
3. Em 2021, 43% dos usuários revelaram estar interessados ou muito interessados em permanecer como clientes da instituição, quebrando a tendência de queda vista de 2019 para 2020.
Esses foram só alguns dos insights trazidos pelo levantamento. Para descobrir o que os usuários pensam do tempo de aprovação de um cadastro, das ferramentas tecnológicas usadas, das motivações para trocar de instituição, entre outros temas, acesse o rankingk completo aqui.
Agora que você já acompanhou os melhores momentos do idsummit 2022 – 4ª edição, com todos os destaques e insights, que tal conhecer mais sobre nossas soluções? Descubra como podemos ajudar os processos de onboarding e validação de identidade da sua empresa. Entre em contato com nossos representantes comerciais pelo formulário abaixo: